Coluna Minas Gerais
Semana Internacional do Café vai reunir as principais forças do setor em um dos maiores eventos mundiais do mercado cafeeiro

Foto: Sistema Faemg Senar/Divulgação.
Quem é de Minas sabe: o café faz parte da nossa cultura e tradição, sendo um símbolo que reflete a história e o modo de vida do estado. Para o mineiro, o café não é apenas uma bebida, é um símbolo de hospitalidade e de conexão com as suas raízes. O estado, que é o maior produtor de café do Brasil, carrega esse legado com orgulho e tem sua economia profundamente entrelaçada com a cultura cafeeira. É nesse cenário que Belo Horizonte vai se tornar novamente o palco da Semana Internacional do Café (SIC), uma das maiores e mais prestigiadas feiras do setor no mundo.
Entre os dias 20 e 22 de novembro, o evento vai reunir no Expominas produtores rurais, especialistas e investidores do Brasil e de outros 40 países, consolidando seu papel como um dos maiores fóruns globais para a cadeia produtiva do café. Com o propósito de fomentar discussões sobre os desafios contemporâneos do setor e apresentar soluções inovadoras que vão além da produção e consumo tradicionais, a edição deste ano terá como tema central “Como o clima, a ciência e os novos consumidores estão moldando o futuro do café”.
A expectativa é de que mais de 20 mil pessoas passem pela SIC durante os três dias, em busca de conhecer as últimas tendências e inovações que estão transformando o mercado. Para os apaixonados por café, o evento contará com mais de 100 estandes dedicados a degustações de cafés especiais, além de outras atrações.
Sistema Faemg Senar: protagonista na construção do futuro do café
Um dos organizadores do evento, o Sistema Faemg Senar desempenha um papel fundamental na realização da SIC 2024. O presidente da entidade, Antônio de Salvo, ressaltou a relevância estratégica do evento para o setor cafeeiro. Segundo ele, a Semana Internacional do Café vai além de uma feira, funcionando como um ponto de encontro para toda a cadeia produtiva. “É onde o produtor rural tem acesso ao que há de mais inovador no segmento, além de se conectar com os mercados mais promissores do mundo. A SIC gera oportunidades de negócios e conhecimento, moldando o futuro do nosso café”, destacou.
Além de promover o intercâmbio de ideias e tecnologias, o Sistema Faemg Senar também é responsável por ações estratégicas dentro do evento, como o Cupping de Cafés Especiais do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG Café+Forte). Essa premiação valoriza os produtores que têm se destacado na busca por qualidade e práticas sustentáveis.
A Semana Internacional do Café 2024 incentiva a profissionalização do setor, criando pontes entre o produtor brasileiro e o mercado internacional. Ao reunir diferentes elos da cadeia do café em um mesmo espaço, a SIC não só celebra o grão que move a economia de milhares de famílias no Brasil, mas também projeta o futuro do setor, guiado pela inovação, sustentabilidade e pela busca por novos consumidores.
Para mais informações sobre a programação, credenciamento e inscrições clique aqui ::
https://semanainternacionaldocafe.com.br/


Coluna Minas Gerais
Intercâmbio quer impulsionar formalização das queijarias do Vale do Suaçuí

FAEMG SENAR | Divulgação
Sistema Faemg Senar leva produtores para trocar experiências e conhecer propriedades em regiões referência na produção de queijos artesanais regularizados
O Sistema Faemg Senar, em parceria com o Sebrae Minas, realiza, entre os dias 21 e 24 de julho de 2025, a missão técnica “Nas Trilhas do Queijo Artesanal”. A iniciativa levará produtores e técnicos do Vale do Suaçuí às cidades mineiras de Itamonte e Alagoa, reconhecidas pela excelência na produção de queijos artesanais regularizados. O objetivo é promover o intercâmbio de experiências, fortalecer a cadeia produtiva e fomentar a regularização das agroindústrias familiares da região.
Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil, com 9,42 bilhões de litros em 2023 — cerca de 26,6% da produção nacional, segundo o IBGE. No estado, há aproximadamente 11,4 mil agroindústrias familiares de leite, das quais 7,3 mil produzem queijos artesanais, conforme dados da Emater. Apesar da relevância do setor, a formalização das queijarias ainda é um desafio, especialmente em regiões como o Vale do Suaçuí.
“A missão técnica surgiu como resposta a esse cenário. O queijo artesanal da região já é reconhecido oficialmente, mas ainda necessita de regulamentação sanitária, o que dificulta o acesso ao mercado formal. Por isso, a proposta desta missão é capacitar os produtores por meio de visitas práticas a propriedades que são referência em gestão, produção e regularização”, explica Paula Lobato, analista de Assistência Técnica e Gerencial do Sistema Faemg Senar.
Programação
Durante a missão, 15 produtores do Vale do Suaçuí, acompanhados de técnicos e equipe de apoio, visitarão cinco queijarias nos municípios de Itamonte e Alagoa. A atividade incluirá seminário técnico, oficinas de degustação comentada e rodas de conversa entre produtores, fiscais, sindicatos e instituições parceiras, como a Associação de Produtores de Queijo Artesanal da Mantiqueira (APROMAN).
“Além de estimular o aprimoramento das práticas produtivas e de gestão, o intercâmbio visa inspirar os participantes com histórias de sucesso de produtores que já passaram pelos processos de regulamentação e valorização dos seus produtos”, acrescenta Paula.
A missão contará ainda com a participação do Consórcio Intermunicipal de Inspeção Sanitária, reforçando a importância da padronização e qualificação da fiscalização agroindustrial.
Entre os resultados esperados estão:
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Fortalecimento técnico e motivacional dos produtores;
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Adoção de práticas mais sustentáveis;
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Estreitamento de parcerias institucionais;
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Aumento do interesse pela regularização ambiental e sanitária.
“A partir do levantamento que será feito ao longo da atividade, vamos propor um plano de ação, com o apoio do Sebrae, para fortalecer a marca do queijo artesanal do Suaçuí”, afirma Paula.
Regulamentação
Neste mês de julho, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) abriu consulta pública sobre a proposta de regulamentação técnica do Queijo Artesanal do Vale do Suaçuí, produto tradicional da microrregião, reconhecida por suas práticas peculiares de produção.
O regulamento define as especificações de identidade e qualidade, incluindo critérios sobre:
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Matéria-prima
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Modo de preparo
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Condições de higiene
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Maturação e conservação
Essas diretrizes garantem segurança alimentar ao consumidor e valorização cultural do produto.
A consulta pública está aberta até 27 de julho e permite que produtores, especialistas, representantes do setor e cidadãos interessados enviem sugestões e colaborem com a construção dessa nova legislação estadual.
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