Coluna Minas Gerais
Sistema Faemg Senar impulsiona melhorias no fornecimento de energia rural com o programa Cemig Agro
Imagem: Sistema FAEMG | Divulgação
O Sistema Faemg Senar tem desempenhado um papel fundamental na busca por melhores condições para o agronegócio mineiro. Como resultado das mobilizações da entidade junto ao Governo de Minas, foi criado o Programa Cemig Agro, uma iniciativa voltada para a melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica no meio rural.
Uma das principais ações do programa é a implementação de 76 bases operacionais descentralizadas em todo o estado, agilizando o atendimento a ocorrências e reduzindo interrupções no fornecimento de energia. A primeira base foi instalada em Santa Juliana, no Alto Paranaíba, marcando o início de um projeto que promete transformar a infraestrutura elétrica para os produtores rurais.
A articulação do Sistema Faemg Senar com o Governo de Minas tem sido decisiva para viabilizar o programa. Para o presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio de Salvo, “o início da operação das bases do Cemig Agro representa uma grande conquista. Seguimos trabalhando para fortalecer o agro mineiro e melhorar a qualidade de vida dos produtores rurais”.
Energia confiável para o crescimento do campo
A descentralização das bases operacionais do Cemig Agro traz um impacto positivo direto para o setor produtivo. Com equipes especializadas atuando nas regiões agrícolas, o tempo de resposta às ocorrências será reduzido, minimizando prejuízos e garantindo maior segurança energética para o campo.
Nos próximos meses, novas bases entrarão em funcionamento, ampliando o alcance do programa. Desde seu lançamento, em junho de 2024, o Cemig Agro já trouxe avanços significativos. O canal de atendimento exclusivo para produtores rurais, pelo telefone 0800 721 6600, já realizou mais de 45 mil atendimentos. O programa ainda realizou limpeza e podas em mais de 42 mil quilômetros de linhas e a inspeção preventiva em outros 140 mil quilômetros de linhas para reduzir o número de interrupções devido a quedas de árvores. Também foram instalados 2.700 religadores automáticos.
Para mais informações, acesse www.sistemafaemg.org.br.
Coluna Minas Gerais
Agro brasileiro no centro das discussões globais
FAEMG SENAR | Divulgação
Por Antônio Pitangui de Salvo, produtor rural, engenheiro agrônomo e presidente do Sistema Faemg Senar
O Brasil ocupa uma posição singular no cenário mundial: somos, simultaneamente, referência em produção de alimentos e exemplo de preservação ambiental. Enquanto muitos países ainda buscam conciliar segurança alimentar e sustentabilidade, o produtor rural brasileiro demonstra, na prática, que essa equação é possível e eficiente. Ainda assim, por muitos anos enfrentamos críticas baseadas em narrativas distorcidas sobre a realidade do nosso agro.
Participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), realizada em Belém, foi uma oportunidade histórica para reposicionar o debate e mostrar ao mundo, com dados concretos, que o Brasil é parte essencial da solução climática global.
Nosso país possui o Código Florestal mais robusto do planeta. De acordo com a Embrapa Territorial, 29% do território brasileiro dentro das propriedades rurais é destinado exclusivamente à preservação ambiental. Atualmente, 65,6% da área nacional permanece coberta por vegetação nativa, sendo 44% sob responsabilidade direta dos imóveis rurais. As atividades agropecuárias ocupam apenas 31,3% do território. Ou seja: produzimos alimentos para o mundo mantendo a maior parte do Brasil preservada.
Era hora de mostrar essa verdade de forma contundente — e fizemos isso na COP 30. A CNA, em parceria com o Sebrae e a Embrapa Amazônia Oriental, inaugurou a AgriZone, com o Pavilhão AgroBrasil. Pela primeira vez, a agropecuária brasileira teve uma vitrine própria para demonstrar sua sustentabilidade, tecnologia e compromisso ambiental.
Levamos ao centro das discussões internacionais aquilo que o produtor rural pratica diariamente: responsabilidade na produção, redução de emissões, inovação, preservação e geração de renda e alimento de qualidade para bilhões de pessoas. Apresentamos resultados da pecuária de baixa emissão, do etanol de milho, da biodigestão, da bioenergia do setor sucroenergético e diversas soluções que colocam o Brasil na liderança das práticas ESG no mundo.
O reflexo foi imediato: pela primeira vez em uma COP, o agro brasileiro deixou de ser tratado como parte do problema climático global. Um resultado que revela maturidade, organização e união — um legado que precisa permanecer dentro e fora das conferências internacionais.
Essa mesma união é fundamental diante de um desafio urgente: a grave crise que atinge a pecuária leiteira. Queda acentuada nos preços pagos ao produtor e aumento das importações de leite em pó colocam em risco uma cadeia estratégica para a economia, para a segurança alimentar e para milhões de famílias. Precisamos agir de forma conjunta — produtores, cooperativas, indústrias e entidades — na defesa do futuro do leite no Brasil.
O Sistema Faemg Senar permanece firme ao lado do produtor rural em todas as regiões e cadeias produtivas. Nosso compromisso é representar, qualificar e apoiar quem sustenta este país. Continuaremos mostrando, com dados, resultados e orgulho, aquilo que verdadeiramente somos: um Brasil que produz, preserva e alimenta.
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