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SPR de Muriaé lança projeto gratuito de equoterapia

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Método terapêutico utiliza o cavalo para o desenvolvimento físico e emocional de pessoas

O Sindicato dos Produtores Rurais (SPR) de Muriaé deu início ao Projeto Equoterapia, que já está sendo oferecido gratuitamente à população do município e da região. A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo para promover o desenvolvimento físico, emocional e social de pessoas com deficiência, transtornos mentais ou outras necessidades especiais.

A psicóloga e equoterapeuta responsável pelas sessões, Cíntia Muglia, destaca o impacto social da iniciativa:
“É magnífico ofertar esse tratamento para as crianças. Com o acompanhamento, já percebemos evolução, principalmente nos casos de saúde mental.”
Segundo ela, a interação com o cavalo — desde os primeiros contatos até a montaria — contribui diretamente para a socialização, autoconfiança e autoestima dos participantes.

O projeto acontece no Parque de Exposições de Muriaé, com o uso de animais do Sindicato e acompanhamento profissional especializado. Os interessados podem obter mais informações ou se inscrever pelo telefone: (32) 99806-6506.

Convidamos toda a população a conhecer e participar”, reforça o presidente do SPR de Muriaé, Altomirando Viegas.

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A iniciativa conta com a parceria do Cisleste, por meio do prefeito de Vieiras, Ricardo Maia, e com o apoio do Sicoob Credisudeste e Sicredi.

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3ª AVALIAÇÃO TÉCNICA ATeG AGROINDÚSTRIA

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FAEMG SENAR | Divulgação

Dedicação e qualidade: queijos nota 100 em Alagoa

Alagoa tem motivos de sobra para comemorar: quatro queijos produzidos no município conquistaram a nota máxima na 3ª Avaliação Técnica dos Queijos ATeG Agroindústria, realizada durante o Festival do Queijo Artesanal de Minas, em Belo Horizonte. Entre os 248 inscritos, apenas 18 queijos atingiram a nota 100 — um reconhecimento importante para o trabalho realizado no Sítio Nhá Chica e no Sítio Três Irmãos, ambos atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Faemg Senar.

Sítio Três Irmãos: tradição e inovação premiadas

Três certificados de excelência ficaram com o Sítio Três Irmãos, que se destacou com os queijos tradicional 30 dias, capa preta e maturado em tábuas de araucária por 60 dias — todos com nota 100. As iguarias são produzidas por Aldo Gabriel de Barros, segunda geração de uma família de queijeiros. Sozinho, ele conduz a produção há 12 anos e já coleciona prêmios, resultado de uma trajetória de dedicação e constante busca por melhorias.

“Me inscrevi no ATeG porque sei que sempre dá para melhorar. São os detalhes que fazem a diferença”, afirma Gabriel.

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No XIV Festival de Queijos e Azeites de Alagoa, realizado entre 17 e 22 de junho, ele também foi premiado: medalha de bronze com o queijo tradicional de 1kg e prata com o tradicional de 5kg. Com uma produção diária de apenas dez queijos, a demanda já supera a oferta. Com vendas online, os produtos chegam a diversas cidades do Brasil, incluindo novas variedades como os queijos temperados com tomate e manjericão — sempre com muito capricho e o sabor autêntico de Alagoa.

Sítio Nhá Chica: superação e excelência

No Sítio Nhá Chica, o dia começa cedo. Às 3h da manhã, Francelim Mendes inicia a primeira ordenha. A propriedade conta com nove vacas, cujos leites alimentam a queijaria artesanal da família. A esposa, Marcelena, e o filho João Victor, de 14 anos, também participam da produção.

A história começou há sete anos, quando a família retornou de Baependi para Alagoa e assumiu a antiga queijaria de um tio. No início, a produção era rústica e informal. Foi só em outubro de 2024 que passaram a integrar o Programa ATeG, determinada a mudar esse cenário e alcançar o padrão dos melhores queijos de Minas.

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“Ouvi de muita gente que buscar registro e aumentar a produção só atrairia fiscalização e nos faria quebrar”, lembra Marcelena. Mas eles decidiram seguir em frente.

Com orientação da técnica de campo Laura Durço Machado, investiram R$ 80 mil na nova queijaria: equipamentos em inox, ordenhadeiras mecânicas, paredes azulejadas e processos sanitários rigorosos. O leite chega direto ao tacho, sem contaminações. A produtividade melhorou: passaram de 12 para pouco mais de 10 litros de leite por quilo de queijo. O preço do quilo também subiu: de R$ 33 para R$ 48.

Todo esse esforço foi reconhecido com a nota 100 do queijo maturado tradicional 30 dias. O certificado foi entregue com orgulho pela técnica Laura e pelo supervisor Paulo Globo.

“A gente deve tudo isso ao ATeG”, agradece Marcelena.

“Essa é a maior recompensa do nosso trabalho: ver a vida das pessoas melhorar com dedicação, técnica e coragem para inovar”, comemora Laura.

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