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Política

Secretários serão convocados para explicar não divulgação de índice de recomposição

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Insatisfeitos com as explicações apresentadas pelo representante do governo para o descumprimento da divulgação anual do percentual acumulado do índice de recomposição inflacionária da remuneração dos servidores estaduais, parlamentares da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovaram, em audiência nesta terça-feira (12/9/23), requerimento para que os secretários de Planejamento e Gestão e de Governo sejam convocados a prestar esclarecimentos.

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Atendendo a solicitação do seu presidente, deputado Sargento Rodrigues (PL), a comissão recebeu o subsecretário de Processo Legislativo, Samir Moysés, que representou os dois secretários, para conhecer o posicionamento do governo quanto ao cumprimento da Lei 24.260, de 2022, que determina a divulgação, até o último dia útil do mês de janeiro de cada ano, do referido percentual.

A norma, oriunda de projeto de autoria de Sargento Rodrigues, prevê a publicização do índice na internet e em outros canais de comunicação, assim como o seu encaminhamento à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da ALMG, por meio de ofício.

Adequação orçamentária

O subsecretário admitiu que é um direito de todos os servidores a revisão geral da remuneração, mas ponderou que os gestores públicos têm o dever de cumprir toda a legislação sobre a execução financeira e orçamentária.

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Especificamente sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ele explicou que a norma determina que toda ação que cria despesa tem que ser acompanhada de uma série de requisitos, como estimativa do seu impacto no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes, bem como declaração do responsável pela execução do dinheiro público de que o aumento tenha adequação orçamentária.

Nesse sentido, Samir Moysés argumentou que a situação financeira do governo é bastante difícil e que, por isso, ainda não foi possível encontrar essa adequação orçamentária. “Não temos ainda um índice de revisão geral adequado a nossa disponibilidade orçamentária-financeira. Se não há índice, não temos o que fazer em termos de publicação”, concluiu.

Contorcionismo jurídico

Para Sargento Rodrigues, o subsecretário apresentou apenas um “contorcionismo jurídico para explicar o inexplicável”, já que o debate era sobre a aplicação da lei que determina a divulgação do índice, não sobre a concessão da revisão inflacionária em si.

Além disso, ponderou Sargento Rodrigues, as condicionantes da LRF não foram observadas quando era de interesse do governador, como na concessão de aumento de quase 300% ao chefe do Executivo, ao seu vice e aos secretários.

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Não só não foi apresentada a estimativa de impacto financeiro do aumento, como os relatórios de gestão fiscal do governo relativos aos dois últimos quadrimestres não permitiam o reajuste, ao apontarem que foi extrapolado o limite de comprometimento do orçamento com esse tipo de despesa, ressaltou o deputado.

“É um escárnio, uma afronta o que o governo faz com os servidores da segurança pública”, lamentou, ao diferenciar a concessão de reajuste da recomposição da remuneração, que abrange apenas as perdas inflacionárias e é permitida pela legislação mesmo no atual cenário das contas públicas.

Também para o deputado Caporezzo (PL), o discurso do governo é apenas para sair pela tangente do cumprimento de um direito dos servidores, a recomposição. “Se não tem como pagar, que se abram as contas e mostrem. Para o alto escalão, (o reajuste) encaixou no orçamento”, afirmou.

Os dois deputados, em companhia do colega Eduardo Azevedo (PSC), assinam o requerimento para a convocação dos titulares da Seplag, Luísa, Barreto, e da Segov, o deputado licenciado Gustavo Valadares (PMN), para nova audiência sobre o assunto.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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