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Crea-MG reforça fiscalização em Passos

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Uma força-tarefa para fiscalizar a atuação profissional nas áreas de engenharia, agronomia e geociências está sendo realizada na cidade de Passos, entre os dias 09 e 13 de maio de 2022. A blitz, promovida pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), reúne uma equipe composta por oito fiscais para percorrer cerca de 200 obras e empresas.

O objetivo das blitze, que contam com um maior número de fiscais vindos de outras regiões, é potencializar a fiscalização de rotina, promovendo a segurança da sociedade e dos contratantes. O inspetor-chefe do Crea-MG em Passos, engenheiro civil Manoel Reginaldo Ferreira, ressalta a importância da ação, uma vez que o município tem uma atividade destacada tanto no setor de construção civil, quanto no de pequenas indústrias de confecções e móveis. “Vamos fazer uma ronda na cidade. A nossa missão é proteger a sociedade da atuação de pessoas inabilitadas”, afirma.

Durante a ação, os fiscais exigem a participação efetiva e declarada de profissionais habilitados e empresas regulares à frente de serviços de engenharia, agronomia e geociências. O gerente da Divisão de Fiscalização, engenheiro eletricista Nicolau Neder, explica que o profissional deve ter atribuição para exercer a atividade e deve emitir a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Já a empresa deve ser registrada no Crea-MG e possuir quadro técnico compatível com as suas atividades. “Mais do que atender a uma exigência legal, a participação do profissional nas atividades técnicas garante ao contratante as melhores soluções, respeitando o bem-estar social e humano, especialmente o coletivo, os critérios de segurança e o equilíbrio ambiental”, reforça Nicolau.

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Balanço – Em 2021, o Crea-MG realizou, nas cidades que compõem a Inspetoria de Passos, 750 ações de fiscalização, com a expedição de 375 autos de infração. Em todo o estado, foram realizadas 52.165 ações, que resultaram em 27.608 autuações. Desse total, 71,5% são referentes à falta de responsável técnico. “Essa é uma situação grave que ameaça diretamente a população. O nosso papel é justamente impedir a atuação de empresas irregulares e pessoas inabilitadas, que não detêm conhecimento técnico, em atividades que afetam a vida das pessoas”, afirma o presidente do Crea-MG, engenheiro civil Lucio Fernando Borges.

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Coluna Minas Gerais

Deputado do PL multiplica contas bancárias de instituições ligadas a membros do INSS

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O deputado Eros Biondini (PL-MG), conhecido por dedicar seu mandato a Deus, parece ter tentado um milagre diferente — a multiplicação do gado. Mas, em vez de alimento ou progresso, o que se viu foi a multiplicação dos gastos.

Com uma emenda parlamentar de R$ 5 milhões, Eros destinou o recurso ao Instituto Terra e Trabalho (ITT), presidido por Vinícius Ramos da Cruz, cunhado do líder da Conafer — entidade investigada pela CPMI da farra do INSS.

O dinheiro público, que deveria fortalecer a agricultura familiar, acabou servindo de exemplo de como muito pode virar quase nada. Só no aluguel de duas caminhonetes S10, foram gastos R$ 373 mil, ou R$ 30 mil por mês por veículo. No mercado, o mesmo carro sai por menos de r$ 13.000,00. Com o total pago, daria pra comprar uma caminhonete nova e ainda sobrar para um carro popular.

O projeto também destinou R$ 699 mil para um curso de inseminação artificial de 36 horas, ministrado por uma empresa recém-criada no Maranhão, com capital de apenas R$ 20 mil. E o maior escândalo: R$ 3,1 milhões reservados para 5 mil inseminações bovinas, ao custo de R$ 627 cada — cinco vezes acima da média nacional, segundo dados do Cepea/Esalq/USP.

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Biondini, que costuma dizer que seu trabalho é guiado pela fé, agora tenta se livrar do escândalo alegando “não saber” das irregularidades. Disse que, ao descobrir, buscou o TCU, a CGU e o MPF para acompanhar o caso.

Mas fica a pergunta que não quer calar:

como alguém destina R$ 5 milhões sem saber onde o dinheiro vai parar, sem ler o plano de trabalho, sem sequer comparar preços?

Enquanto o deputado prega milagres nos palcos da fé, o que se viu no orçamento foi um milagre às avessas — onde muito dinheiro se transforma em quase nada.

A Justiça já anunciou que pretende investigar todas as emendas acima de R$ 2 milhões, para entender quantos outros “milagres” como esse ainda estão escondidos no curral das verbas públicas.

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