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10 anos longe da tv e enfrentando doença, Claudia Rodrigues desabafa: ‘É a morte!’

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Considerada um dos principais nomes do humor no Brasil, principalmente no início dos anos 2000, a atriz e comediante Claudia Rodrigues ou apenas Claudinha, como preferir está afastada da televisão há pelo menos uma década, quando participou do humorístico Zorra Total pela última vez, em 2013.

“Você não conseguir fazer aquilo que ama é a morte! Para um artista, o reconhecimento e o aplauso é o que se espera. E, quando tiram isso de você, acaba tudo, dá até vontade de morrer”, desabafa a humorista em entrevista ao R7. “Mas estou feliz e realizada, pois tenho um grande legado como comediante”, resume ela, que tem 33 anos de carreira, na sequência.

Em 2000, Claudia Rodrigues foi diagnosticada com a chamada esclerose múltipla doença que ataca o sistema nervoso central e pode prejudicar a visão, a fala e a coordenação motora. Estudos mostram que há entre 2 milhões e 2,5 milhões de pessoas com a doença no mundo. Ela atinge mais as mulheres e não tem cura, embora o paciente possa manter uma vida normal.

“Foi péssimo [quando descobri]. Eu fiquei na m****! Senti muita raiva”, afirma Claudia. “Não tinha noção, nem sabia o que era a doença. Percebi quando ia gravar e não lembrava o texto e comecei a ter dificuldades para realizar pequenas coisas, como amarrar o tênis. Foi terrível, eu me senti a pior pessoa. Nunca imaginei que isso pudesse acontecer comigo.”

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Após o diagnóstico e os primeiros efeitos da doença, a atriz conta que sentiu o preconceito na pele e que as pessoas começaram a tratá-la “como uma doente que não podia fazer mais nada”. “Quando eu chegava no aeroporto, as pessoas cochichavam: ‘Olha… não é aquela comediante?’ Nossa, coitadinha, que dó!’. Isso me matava!”, relembra. “Mas teve um dia em especial que fiquei bem chateada: estava em um torneio de pôquer em São Paulo, e uma pessoa pegou na minha mão e disse: ‘Claudinha, fulano aqui!’. Como se eu não soubesse quem era ele. Eu tenho esclerose, não estava inválida ou vegetando. Foi muito marcante para mim.”

FONTE: entretenimento.r7

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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