CASA DA CULTURA

CELSO FARIA COMEMORA 30 ANOS DE CARREIRA EM PASSOS

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O violonista passense Celso Faria está celebrando trinta anos de carreira e o início das comemorações será na sua cidade natal. Ele vai se apresentar em um recital de violão solo, no Anfiteatro da Casa da Cultura na noite desta sexta-feira (26 ), às 20h, com entrada franca – o fato curioso é que este local é o mesmo onde Celso se apresentou pela primeira vez, no dia 28 de janeiro de 1994!

O evento vai contar com a participação especial da premiada bailarina Nathany França. Celso Faria iniciou seus estudos musicais de maneira autodidata, aos dez anos de idade. Foi aluno de violão de José Lucena Vaz, Fernando Araújo e Betho Davezac e de música de câmara de Norton Morozowicz. É bacharel em música (habilitação em Violão) e mestre em Música (Performance Musical) pela UFMG e especialista em Música Brasileira (Práticas Interpretativas) pela UEMG.

Celso Faria possui destacada atuação como recitalista de violão solo, integrante em diversificadas formações camerísticas ou ainda como solista orquestral. Frequentemente, ele é convidado para lecionar em festivais de música e proferir palestras sobre o violão brasileiro e, mais especificamente, o mineiro.

Celso já se apresentou em algumas das mais importantes salas de concerto do Brasil e Portugal e participou de festivais virtuais de música de concerto na Argentina, Peru, Estados Unidos, além do Brasil. Ele já gravou diversos CDS, além de programas para rádio, televisão, internet e foi responsável também por várias primeiras audições. Celso Faria é o idealizador, produtor e apresentador do ciclo de entrevistas “O Charme do Violão Mineiro”, que é transmitido pelo seu canal do YouTube.

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Ao longo destes trinta anos de carreira, Celso já se fez ouvir por diversas vezes em Passos – seja em recitais de violão solo, ou dividindo o palco com grandes atrações da música clássica (que ele foi responsável em trazer para a cidade). Além de sua primeira apresentação pública (um recital de violão solo), promovida pelo Departamento de Educação e Cultura e pela Prefeitura Municipal de Passos (no Anfiteatro da Casa da Cultura), no dia 28 de janeiro de 1994, às 21h – evento que contou também com a sessão de autógrafos do livro de contos “Exercício de Viver”, da escritora Hilda Mendonça da Silva – Celso Faria se apresentou com os seguintes músicos: a pianista Tânia Mara de Souza Lima; a Orquestra de Câmara de Itaúna (regência de Charles Roussin); o bandolinista e compositor Nelson Salomé; os cantores Lilian Assumpção, Carolina Claret, Mariana Redd, Wellington Vilaça e Thiago Roussin; a flautista Militza Franco e Souza; os violinistas Ana Zivkovic, Alexandre Kanji e Frank Haemmer; o violista Micha Bugaev; o violoncelista Lucas Barros; o pianista Maurício Veloso; o violonista Fernando Araújo. Vale mencionar também suas parcerias com três nomes das artes de Passos, o cantor Cassio Vasconcelos, o flautista Silas das Mercês e a bailarina Nathany França. Celso Faria também desenvolveu projetos culturais/históricos junto à jornalista Adriana Dias, o droner Douglas Arouca, o engenheiro de som Denilson Cesar Reis e o empresário Clesio Marques.

O repertório escolhido para o concerto de 30 anos de carreira de Celso Faria abrange obras de todos os períodos estilísticos da música de concerto ocidental (para o violão) e contempla os seguintes compositores: Luís de Narváez, Johann Sebastian Bach, Fernando Sor, Agustín Barrios, Mario Castelnuovo-Tedesco, Manuel Ponce, Heitor Villa-Lobos e Aníbal Augusto Sardinha (Garoto). A premiada bailarina Nathany França fará uma performance, elaborada por ela, nas duas músicas que irão finalizar o concerto: “Schottish-Choro” (Villa-Lobos) e “Festival Ary Barroso” (Garoto).

No próximo dia 8 de fevereiro ele vai estar no nosso canal do youtube, basta se inscrever em @gmais.podcast e clicar o sininho, que você vai ser avisado de todas as nossas publicações.

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ENTRETENIMENTO

Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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