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Chef Marcelo Horta, receita de Colomba Pascal sem glúten e sem leite

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Para essa Páscoa, o Chef e mestre padeiro Marcelo Horta, especialista em alimentação sem glúten, sem leite e de fermentação natural preparou uma receita especial de Colomba Pascal !

Marcelo, que sabe da importância da inclusão alimentar, principalmente em datas comemorativas quando a gente costuma reunir a família e os amigos em volta da mesa, desenvolveu uma receita deliciosa, fácil de fazer e que vai deixar a Páscoa das pessoas que não comem glúten e leite mais feliz!

O Chef conta que cada vez mais atende pessoas com restrições alimentares. Algumas, por intolerância ou alergias e outras por buscarem uma alimentação mais saudável. Marcelo acredita que a panificação sem glúten é  uma evolução natural no seu trabalho, mas que se sentiu duplamente desafiado quando ele e a filha precisaram mudar a alimentação por motivos de saúde. Então, começou a desenvolver receitas que além da fermentação natural , sua especialidade, fossem também livres de glúten e leite e, ainda atendessem mais alguns fatores que são super importantes:  receitas fáceis de fazer, acessíveis e que mantivessem o sabor que tanto nos dá prazer.

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“Poder ressignificar datas importantes para várias pessoas que acabavam se sentindo excluídas numa festa onde a confraternização é uma das características marcantes é muito gratificante, faz o nosso trabalho valer a pena.” E o  Chef faz um convite: “Que tal juntar a família pra colocar a mão na massa e preparar essa Colomba Pascal nessa Páscoa? É uma experiência que pode ser nova pra muita gente, mas deliciosa, principalmente pra quem tem criança em casa.”

Receita Colomba Pascal sem glúten e sem leite:

180g fermento natural ou 6g fermento biológico seco

50g farinha de arroz

20g farinha grão de bico

80g fécula de batata

40g fécula mandioca ( polvilho doce)

10g amido de milho

50g açúcar

6g goma xantana

3 ovos médios

3g sal

130g água

25g de gordura

40g de recheio ( frutas cristalizadas)

casca de laranja ou casca limão siciliano cristalizada

Modo de fazer:

Fazer a Esponja:

50 gr da farinha de arroz da receita

6g de Fermento Biológico Seco ou 180g de fermento natural da receita

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água filtrada da receita, ir colocando até dar o ponto de papinha de bebê

Diluir a goma na gordura e reservar

Misturar os secos

Depois os líquidos

Bater na  Batedeira,  Incorporar a gordura, o sal e o recheio

Assar em forno médio 190° por 45 minutos

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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