ENTRETENIMENTO
Composição autoral narra filme Juvenal e o Dragão

A trilha sonora de um filme é sempre uma atração à parte e tem o poder de envolver o público com os personagens. O longa-metragem Juvenal e o Dragão, que estreia em 2023, também tem a sua própria assinatura musical e embala a história do animado nacional, adaptado do cordel deLeandro Gomes Barros (1865-1918).
A música “Sunny Day”, composta por Asis Soares e Ivan Beretta, narra a história de Juvenal, um jovem que busca salvar sua cidade da ameaça do dragão e o amor da princesa. As batidas e a instrumentalização no tom paraibano combinam com a coragem do personagem principal para superar os desafios.

O pedido pela composição partiu diretamente da diretora Natali Toledo e produção Silvio Toledo, com quem já tinham trabalhado com Asis no filme “Operação Borboleta”, que também estreia nas telonas em 2023.
Apesar de já conhecer, o compositor e cantor afirma que releu o cordel, viu o trailer do filme e pesquisou muito sobre a história para levar emoção e desenvolver uma canção que se relacione com Juvenal. “A música abordou bastante a questão da fé, coragem, esperança e na busca de oportunidades para quem não desiste, justamente o enredo desse lindo conto”, declara Soares, que também compôs a música “Every Minute”, da novela Sete Pecados.
A interpretação da música foi realizada em parceria com a cantora gaúcha Candy Bellotto, especializada em canto lírico e dona dos sucessos “So alone” e “Baby you know”. “Ela tem uma voz espetacular e é capaz de alcançar qualquer nota em qualquer tipo de música. Esse é mais um atrativo para assistirem o filme”, comenta Asis Soares.

O filme
Juvenal e o Dragão é um longa-metragem de animação de ação e aventura da Stairs Filmes que conta a história de um jovem matuto e aventureiro que terá a sua coragem e benevolência testadas enquanto salva a população de um Reino – que se insere em meio ao sertão paraibano – de uma iminente ameaça, um dragão, para ganhar o coração da moça por quem se apaixona.
O filme Juvenal faz homenagem ao Nordeste, tratando da cultura de rendas de bilro, do escritor Ariano Suassuna, dos bonecos de barro do Mestre Vitalino, além de homenagem a grandes clássicos do cinema, como Alto da Compadecida, Indiana Jones e Charles Chaplin.
A direção é de Natalí Toledo, com produção-executiva de Silvio Toledo e roteiro de Janice Ghislery em parceria com Natalí e Silvio. A STAIRS Filmes é uma produtora independente de filmes cinematográficos e conta em seu catálogo filmes como Operação Borboleta, Vida entre Folhas e Sob o Olhar das Estrelas.
Fonte: TOP Famosos


ENTRETENIMENTO
Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto
Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.
Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.
Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.
Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.
Ali, o tempo parecia suspenso.
Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.
“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.
Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.
Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.
Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.
Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.
Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.
“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.
Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!
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