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Destaque da MPB o cantor Caramico lança clipe da música “Uma Trégua”

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Uma jornada de começo, meio e fim. Assim aconteceu a trajetória de “Diz Em Canto”, o segundo EP da carreira do cantor e compositor Caramico. Para encerrar mais um trabalho de forma marcante, ele lança, nesta quarta-feira (22), “Uma Trégua”, terceira e última faixa do projeto. “É a faixa que encerra o EP e um ciclo de composições e, de fato, clama por uma trégua. São composições que vem desde o meu primeiro EP e caminham para um lugar de solitude. O eu-lírico, permeado por desejos intensos, expõe-se em busca de um cessar de hostilidades emocionais”, explica o artista.

De forma inédita, os singles “A Inspiração” e “Dia Adia”, que também integram o EP, preparam o ouvinte para o capítulo final dessa história. “A busca por compreensão tece um fio de emoções que ressoam nos corações dos ouvintes, criando uma conexão visceral com a busca universal por uma trégua nos dilemas da alma”, reflete Caramico.

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Para complementar a canção, o artista produziu um clipe inovador com ajuda de inteligência artificial. “Busquei ressaltar questões transcendentais e trazer um ar do psicodelismo, que vai ao encontro do que música propõe, uma coisa mais épica, além, claro, de ser contemporâneo pelo uso da IA”, diz. Entre suas inspirações, estão referências de artistas como Van Gogh e obras cinematográficas como “O Senhor dos Anéis”. “Encontramos nessa ferramenta uma forma de dar vazão às ideias que estávamos tendo. Ela não vem para substituir o artista, mas sim para complementar seu trabalho. Está cheio de referências e pequenas surpresas para o público“, completa ele, que contou ainda com a ajuda de seu pai, Roberto Lopes, na idealização do projeto.

Fotos – Juliana Cordaro

Somando um vasto repertório autoral, ele reconhece a importância deste lançamento em sua carreira. “O diferencial desse projeto é o fato dele ser um trabalho que encerra um ciclo neste primeiro ano de carreira. Eu estava vivendo um período de reflexão e transformação, tanto como pessoa, quanto como artista. ‘Diz Em Canto’ traz uma profundidade ainda maior do que o meu primeiro EP, trazendo uma linguagem lúdica, que resgata meu surgimento e dá possibilidade ao meu futuro, a quem serei”, conta.

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De forma reflexiva, a finalização do EP representa muito na evolução do artista Caramico. “Esse ‘desencanto’ foi o que me despertou para viver a música”, explica o músico.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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