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Dupla de Atores Tristan Aronovich e Hannah Assayag Vão à Luta pelo Cinema Nacional

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O set de gravação do filme de Kapel Furman é sempre um verdadeiro acontecimento: efeitos especiais espalhados e sendo preparados por todos os lados, máscaras de monstros, criaturas fantásticas, explosões cênicas controladas e maquiagens dignas de grandes produções de Hollywood. E ali, no meio desse cenário fantástico, por entre câmeras, cabos e refletores, o ator e diretor Tristan Aronovich e a atriz e apresentadora Hannah Assayag perambulam fazendo fotos, acompanhando os bastidores e entrevistando os artistas e profissionais que tem um ou dois minutos de pausa entre um “take” e outro.

Além dos títulos consagrados e reconhecidos pelo grande público como “Cidade de Deus”, “Tropa de Elite” ou “Bacurau”, o Brasil produz anualmente verdadeiras pérolas audiovisuais que, infelizmente, passam longe dos grandes veículos de mídia e imprensa e consequentemente acabam nunca conquistando o alcance da audiência merecida. É justamente pensando nisso que Tristan Aronovich e Hannah Assayag decidiram encarar a produção do programa “Cena & Cinema”, para tentar aproximar do público filmes e trabalhos artísticos que precisam de um espaço junto à mídia.

No dia 1 de Setembro desse ano, o programa “Cena & Cinema” será lançado e disponibilizado ao público de forma gratuita através do Youtube e redes sociais. Com dois episódios por semana, a dupla de artistas irá cobrir bastidores de produções independentes, realizar entrevistas com cineastas, atores e produtores brazucas que estão agitando o cenário cultural de nosso país além de oferecer dicas de formação profissional para todos aqueles que sonham em atuar na área.

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“O cinema brasileiro é criativo, aguerrido. Uma verdadeira arte de resistência que deve ser mais apreciada pelo grande público”, afirma Tristan. “Vejo produções absolutamente incríveis que ficam distantes dos circuitos comerciais, e como artista encaro como uma missão divulgar isso da melhor maneira possível.” Hannah Assayag, que estreou na frente das câmeras há cerca de dois anos, complementa “Eu amo cinema, seriados, teatro, novela. É minha vida, minha paixão. E poder apresentar um programa como esse e revelar ao público tanta coisa boa sendo feita por aí é um privilégio, uma honra. Me sinto em casa e espero que todos possam dar valor às realizações nacionais e prestigiar nosso audiovisual.”

A dupla de realizadores não é novata no assunto: Tristan Aronovich, diretor do “Cena & Cinema”,  é ator e cineasta com cerca de vinte filmes lançados e premiados no mundo todo por gigantes da indústria como Sony, Warner e Paramount. Seu longa “Alguém Qualquer” (escrito, dirigido e protagonizado por Aronovich) foi inclusive finalista para representar o Brasil no Oscar em 2016. Hannah Assayag, que apresenta o programa, iniciou seus estudos de interpretação ao dez anos de idade. Em 2020 passou a ser orientada pelo próprio Tristan e de lá pra cá estreou um seriado de ação, um filme de longa metragem, engatou na preparação de espetáculos teatrais e agora assume a frente como apresentadora e entrevistadora do programa.

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O line-up de convidados e matérias agendas para a primeira temporada é de tirar o fôlego e promete agradar tanto aos amantes da sétima arte como àqueles que estão estudando ou sonham em trabalhar na frente das câmeras.

Para acompanhar de pertinho, siga @cena.e.cinema no Instagram  e acompanhe o canal  

https://www.youtube.com/@cenaecinema  no Youtube.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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