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Maju de Araújo leva inclusão a bordo do seu avião pelo mundo

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Em seu novo projeto, a modelo promete agitar o mercado fashion internacional

Maju de Araújo está prestes a embarcar em mais um projeto de sucesso na carreira. A modelo promete movimentar o mundo da moda com “Um Avião Chamado Maju, em que ela viajará ao redor do mundo, percorrendo os principais eventos fashionistas internacionais.

A ação nasceu a partir de toda a representatividade que Maju traz ao longo da sua jornada em diferentes áreas. A modelo se destacou no mundo fashion equebrou paradigmas ao se tornar a primeira pessoacom síndrome de down a desfilar para renomados estilistas e em famosas passarelas, no Brasil e exterior, que a levaram direto para a lista Forbes Under 30. 

Maju está entre as principais influenciadoras quando se trata de inclusão. A jovem reverbera a mensagem de mudança no mercado em relação às pessoas com deficiência. Este projeto conta ainda com o propósito de dar oportunidade para outros profissionais com síndrome de down integrarem a equipe dela, quebrando preconceitos e exibindo a capacidade de cada um em sua área.

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Maju já passou por vários destinos este ano, como Londres, Paris e Milão, por exemplo. Depois de desfilar na São Paulo Fashion Week, a semana de moda mais importante do Brasil, em breve, ela estará na Brasil Eco Fashion Week, com o MajuConvida. Agora, Maju pousou em um hangar em São Paulo e realizou o primeiro ensaio feito por fotógrafos com síndrome de down, que ficou lindo, celebra Larissa Dias, irmã e assistente de Maju.

Chefs, fotógrafos, produtores e maquiadores PCDs, que buscam há anos um espaço para mostrar seu talento ao mundo e encontraram muitos obstáculos impostos pela sociedade, terão chance no voo da Maju. Depois de participar das principais semanas de moda do mundo em 2023, a top model voará para ainda mais destinos com seu avião em 2024.

O projeto “Um Avião Chamado Maju” representa para mim uma jornada de representatividade, posicionamento e identidade! Me conectei com vários profissionais que são extremamente capacitados em suas áreas e que são os verdadeiros protagonistas de suas histórias! Eu sempre soube que nós, pessoas com deficiência, éramos extremamente capazes de realizar o que desejamos e encontrar pessoas que brilham em suas áreas profissionais é encontrar novas inspirações para futuros fotógrafos, maquiadores, chefes de cozinha….Nós podemos escolher nossa carreia, todos podem!”, declara Maju de Araújo.

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Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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