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Moacyr Goes Estreia ‘Moria’: Uma Jornada Teatral de Intolerância, Fé e Esperança na Casa de Cultura Laura Alvim

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Moacyr Goes apresenta sua mais nova obra teatral, intitulada “Moria”, um espetáculo inovador que explora questões de intolerância, fé e esperança. Situada no contexto de um campo de refugiados na Grécia, a peça destaca a vida dramática de duas atrizes iranianas, Abda e Bahar, que encontram refúgio na arte enquanto enfrentam dificuldades devastadoras. Com estreia marcada para 5 de setembro às 20h na Casa de Cultura Laura Alvim, o espetáculo conta com a direção e texto assinados por Moacyr Goes, e no elenco Claudia Lira, Tarciana Giesen e Carol Alves.

“Moria” faz parte da trilogia “O Mistério da Fé”, uma colaboração entre Moacyr e André Chevitarese, que explora a intersecção entre fé e os desafios do mundo contemporâneo. A peça revela a perseguição enfrentada por Abda e Bahar devido à sua fé e gênero, destacando a realidade monstruosa da intolerância religiosa e violência contra mulheres em campos de refugiados. Moacyr Goes, interessado inicialmente na intolerância religiosa, descobriu que mulheres e crianças frequentemente são as maiores vítimas da crise humanitária contemporânea.

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A trilogia abordará questões polêmicas e atuais, investigando o impacto da perseguição em diferentes contextos. A peça “Moria” nos convida a refletir sobre a violência enfrentada pelas mulheres e crianças e sobre a interseção entre fé e desafios contemporâneos. Ao fazer isso, Moacyr destaca a importância da arte como uma forma de resistência diante da adversidade.

Além disso, “Moria” também explora a relação entre fé, intolerância e a humanidade, destacando como a interpretação da fé pode levar ao amor ou ao horror. A trilogia se propõe a discutir questões complexas e cruciais do nosso tempo, e a peça “Moria” é um exemplo poderoso dessa exploração profunda.

No geral, Moacyr Goes nos convida a questionar o tratamento diferenciado de mulheres e crianças em situações de crise, além de explorar a importância da fé e do teatro como formas de enfrentar os desafios contemporâneos. A trilogia “O Mistério da Fé” promete oferecer uma visão provocativa e reflexiva sobre o mundo em que vivemos, bem como sobre nossa capacidade de resistir e encontrar esperança diante das adversidades.

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Terças e quartas de 5 a 20 de setembro

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Horário: 20:00

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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