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Na Rede A história da tecnologia e os avanços da digitalização

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Na Rede, A história da tecnologia e os avanços da digitalização, de Renato Cruz, um projeto da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, chega às principais livrarias do país em breve. O texto, que se distribui em 12 capítulos, apresenta o percurso histórico da tecnologia na direção do universo digital.

O autor se utiliza de um conceito básico e suficientemente ilustrativo de tecnologia por meio da observação da sua função instrumental no desenvolvimento humano.

Tal abordagem encaminha a compreensão do processo de desenvolvimento da tecnologia para as possibilidades e perspectivas abertas pela intensificação da tecnologia das últimas décadas, na direção do metaverso, da Inteligência Artificial, da computação quântica e da indagação defuturo a imaginar.

Por meio da recorrente consideração das contingências da pandemia de COVID19, com as imposições e limitações experimentadas recentemente, se sustentam eixos centraisde argumentação do texto, numa dimensão temporal,como:

1- A aceleração do processo de desenvolvimento tecnológico diante de específicas situações histórico-sociais, objetivas, como, no caso, o impedimento da livre movimentação física. Isso exige mais desenvolvimento e adequação tecnológica.

2- A profunda articulação entre os elementos do processo de desenvolvimento tecnológico entre suas partes componentes, objetivas, materiais e teóricas e as condições sociais em que ocorrem, incluindo hábitos e resistências ou facilitação de mudanças. Isso passa a exigir mais desenvolvimento e adequação tecnológica.

A argumentação é disponibilizada pela apresentação de consulta a pesquisas e relatórios e/ou informações fornecidas por membros e dirigentes de grandes empresas, entre as quais as que atuam com acompanhamento de atividades econômicas produtivas, financeiras e logísticas que experimentaram os efeitos da pandemia e trazem o testemunho do processo de enfrentamento de situações concretas, relatando problemas, dificuldades, soluções, prospecções e perspectivas, sejam mais imediatas, sejam a longo prazo.

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Em linguagem simples, o texto disponibiliza, assim, informações relevantes, experiências concretas e objetivas do processo de dinamização e desenvolvimento tecnológico nas atuais condições da vida nacional. Mais do que isso, também nos lembra, pontualmente, das primeiras experimentações dos recursos tecnológicos disponíveis, evocando o momento de sua invenção e disponibilização, provocando interesses e curiosidades.

Temas em voga nos tempos atuais, como redes sociais, superexposição pessoal, influenciadores digitais, memes e notícias falsas também são abordados pelo autor, que encerra a publicação com um epílogo sobre o que vem por aí.

“NA REDE: a história da tecnologia e os avanços da digitalização” é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo por meio do Programa de Apoio a Projetos Culturais (Promac).

SOBRE O AUTOR:
Renato Cruz é jornalista, professor do Centro Universitário Senac e diretor da inova.etc. Foi repórter e colunista do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado. Também trabalhou na RNT e Gazeta Mercantil. Foi fundador e editor do inova.jor. Publicou os livros O desafio da inovação: a revolução do conhecimento nas empresas brasileiras e TV digital no Brasil: tecnologia versus política (Senac São Paulo) e O que as empresas podem fazer pela inclusão digital (Ethos/CDI). Tem graduação em jornalismo e mestrado e doutorado em ciências da comunicação pela Universidade de São Paulo (USP).

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SOBRE O LIVRO:

Título: Na rede: a história da tecnologia e os avanços dadigitalização.

Autor: Renato Cruz

Nº de páginas: 152

Formato: 14 x 23 cm

ISBN 978-65-87141-17-6

Preço: R$ 30,00

Fonte: TOP Famosos

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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