Sexta-Feira, 4 de Julho de 2025

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Pietra Quintela encerra as filmagens de “Princesa Adormecida”

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Depois de cinco semanas com um ritmo de trabalho para lá de intenso, a atriz Pietra Quintela encerrou as filmagens do longa “Princesa Adormecida”, no Rio de Janeiro. Protagonista da obra, ela avalia o período com saldo positivo. “Uma experiência incrível! Com certeza, uma das melhores da minha vida. Estou em uma fase muito boa e, certamente, a motivação vem desse trabalho. Fiquei apaixonada pelo roteiro, pela equipe, pelo elenco… foi um período muito leve, apesar de intenso. Estou feliz, espero que o resultado seja tão incrível como foram as gravações”, diz.

Inspirado em uma das histórias de sucesso de Paula Pimenta, autora da série de livros “Princesas Modernas”, o filme de Cláudio Boeckel dá contemporaneidade ao clássico conto de fadas da Bela Adormecida, eternizado pelos irmãos Grimm. Além de Pietra, nomes como Maísa Silva, Livia Silva, Guilherme Cabral, Patrícia França e Juliana Knust integram o grande elenco.

Para encarar o novo trabalho, Pietra, que vive em São Paulo, enfrentou a experiência de estar longe de casa, e também teve que aprender a falar francês. “Não foi tão difícil, confesso que tenho uma certa facilidade para aprender novos idiomas. Sou fluente em inglês, falo algumas coisas em alemão, então acho que isso pode ter ajudado. O francês tem uma sonoridade muito diferente do que estou acostumada, mas acho que fiz certinho. Meu professor elogiou”, conta a atriz, aos risos.

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No filme, ela viverá Rosa, uma adolescente criada por três tios – Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern) – e que leva uma vida comum: frequenta o colégio, divide tudo com sua melhor amiga e confidente Clara (Livia Silva) e troca mensagens por celular com seu crush, Phil (Guilherme Cabral).  Até descobrir que a história que escuta desde pequena sobre uma menina chamada Áurea é na verdade a sua própria, com vários elementos que só acreditava existir nos livros. “Eu amo histórias em que é possível ler o livro e ver o filme. Sou fã da Paula Pimenta e de histórias protagonizadas por adolescentes, então é uma honra poder interpretar a Rosa”, declara a protagonista.

Mineira, a escritora Paula Pimenta também saiu de sua casa, em Belo Horizonte, e desembarcou no Rio de Janeiro especialmente para acompanhar as filmagens. “É muito interessante ver os personagens se materializarem na minha frente, alguns anos depois de ter escrito. É como se eu me encontrasse com eles e pudesse conversar. É bem divertido e emocionante”, comenta a autora. Mas sua participação foi muito além dos bastidores: junto de Deborah Quintela, mãe de Pietra, e Lucineide Santos, mãe de Livia Silva, ela participou de cenas da produção. “São as cenas do baile, muito importantes e marcantes para a história. Foi incrível tê-la conosco”, celebra Pietra.

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Lucineide Santos (Mãe da Livia Santos), Paula Pimenta e Deborah Quintela (Mãe Pietra Quintela)

Entre as vivências mais marcantes de Pietra também está o encontro com Maísa Silva durante as gravações. Protagonista de “Cinderela Pop”, o primeiro longa da trilogia, a artista reviveu sua personagem na história de Rosa, num crossover especial. “Foi maravilhoso rodar esse filme com a Pietra. Já tinha conhecimento do talento dela, mas através do convívio pude, de fato, perceber seu profissionalismo e comprometimento. Ela se diverte atuando e domina o set. Fiquei muito feliz e surpresa por encontrá-la assim com tanta maturidade sem perder o jeitinho de menina. Amei a experiência de conhecer mais uma princesa da Paula Pimenta e poder viver isso com ela”, detalha Maísa.

Livia Silva, Maisa, Paula Pimenta e Pietra Quintela

“Princesa Adormecida” é uma produção da Panorâmica, em coprodução com a Warner Bros Discovery, e distribuição da Manequim Filmes. Atualmente, o terceiro e último longa da saga, “Princesa das Águas”, baseado nos livros da série “Princesa Modernas”, já está em desenvolvimento. A Manequim e a Panorâmica repetem a parceria na distribuição e produção deste filme que completa a trilogia.

Fonte: TOP FAMOSOS

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ENTRETENIMENTO

Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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