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Psicanalista Fabiana Guntovitch destaca a importância da saúde mental

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Muitos são os fatores que determinaram o aumento da visibilidade para a saúde mental: a pandemia de covid-19, filmes e séries que abordam o assunto e até mesmo as campanhas mensais que trazem conscientização. Mas, ainda assim, a temática é, por vezes, abordada com alguns estigmas e tabus.

Para a psicanalista Fabiana Guntovich, a saúde mental está diretamente relacionada à qualidade de vida. Sem saúde mental, não há paz interior, o discernimento e o bom senso podem ficar prejudicados e até a saúde física pode ser impactada. “Hoje, tanto a medicina quanto a psicologia entendem a saúde mental como uma questão biopsicossocial, ou seja, que depende das vulnerabilidades do DNA da pessoa, de como essa pessoa percebe o mundo e a si mesma e como ela se comporta, como seu inconsciente se relaciona com o consciente e com o ambiente, que vai de desde todos os ambiente e relações familiares, sociais, profissionais, até as mídias sociais e como elas interferem e impactam no indivíduo”, explica a especialista.

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Diante da campanha Setembro Amarelo, que visa a conscientização de prevenção ao suicídio, Fabiana valoriza também a força do diálogo e da empatia. “Falar de morte, apesar de ser desconfortável, faz parte da vida. Além de todas as questões e tabus que envolvem o tema, precisamos olhar para isso de um novo prisma, com mais responsabilidade”, avalia ela. “Tirar a própria vida não é sobre não desejar mais viver, mas sobre não suportar mais as dores e as pressões que a vida apresenta para esta pessoa. Nunca é sobre acabar com a vida. Suicídio é sobre acabar com uma dor insuportável da alma, e nós, como sociedade, precisamos olhar para as dores da alma do ser humano com mais gentileza e compaixão”, completa, ressaltando ainda o valor da comunicação interpessoal.

Apesar de ainda ser motivo de preconceito e rejeição, as terapias vieram para ficar. “Tanto a área da psicoterapia quanto a psiquiatria, são áreas relativamente novas e passaram por um início turbulento, mas isso ficou no passado. Atualmente, os remédios evoluíram, as psicopatologias são melhor entendidas e as psicoterapias ocupam um lugar que vai muito além do tratamento, mas de prevenção e de oportunidade de autoconhecimento, autossuporte e enfrentamento dos tantos desafios que a vida atual nos oferece”, define Fabiana.

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Somando mais de 17 mil seguidores no Instagram, além da rotina em consultório, ela também associa o uso das redes sociais para prestar suporte nas mais diversas temáticas. “Não devemos demonizar as redes sociais. Precisamos é ter um olhar atento a tudo que compartilhamos e tudo o que consumimos. O livre arbítrio é e deve ser sempre soberano”, afirma.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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