ENTRETENIMENTO

Representatividade no Sertanejo: Quebrando barreiras Dudy Key se apresentará no Rodeio de Barretos

Publicados

em

Falta pouco para a tradicional Festa do Peão de Barretos que, neste ano, chega em sua 68ª edição, promovendo 11 dias de atrações, de 17 a 27 de agosto. Serão 24 horas de programação no Parque do Peão – um complexo com 2 milhões de metros quadrados. Considerado o maior evento do gênero na América Latina, não faltam opções para todos os gostos, estilos e idades.   

No total, mais de 100 shows movimentam o Parque do Peão durante a Festa do Peão de Barretos. Somente nos palcos principais, o Estádio de Rodeios e o Amanhecer, já estão confirmados 52 grandes nomes. A música sertaneja é a protagonista, mas, também, tem espaço para outros gêneros.

Pela primeira vez na história, uma cantora do “Agrodrag” se apresentará na maior festa de boiadeiro do país.

Da terra de Michel Teló, Luan Santana, dentre outros. Dudy Key levará um pouco de representatividade a Barretos.

Vindo de um Estado totalmente machista e preconceituoso, a cantora vem vencendo o preconceito com talento, prova disso é que já atravessou a divisa da sua terra natal alcançando outros espaços pelo Brasil.

Leia Também:  Juju Salimeni bota corpão pra jogo e exibe bastidores de ensaio: ‘Que mulherão!!

Vindo de uma família cristã a Drag não se considera uma cantora glbtqapn+ :

“Sou um Artista, sou uma cantora, um cantor. Artistas não tem gênero, o artista é universal e a arte sempre tem que falar mais alto”. Polemizou a cantora.

Representatividade no Agro a artista nunca se deixou abater pela “diferença” e preconceito muito pelo contrário usa cada pedra que recebeu no caminho e constrói sua escada direção ao sucesso.

“Perdi as contas de quantas ‘pedradas’ e ‘portas fechadas na cara’ recebi nesses 18 anos de carreira, mas isso tudo só me fortaleceu. Meu intuito nunca foi afrontar ninguém e sim mostrar que as “diferenças” também tem pai, tem mãe, tem família. E o mais importante de tudo REPRESENTATIVIDADE não é falar é ser. E eu tenho sido representatividade desde que nasci”. Completou.

A artista fará um show ao vivo com banda no dia 22 de agosto e promete levar muita música boa e entretenimento no palco. Sem esquecer das suas raizes trará o melhor da música regional sertaneja.

Leia Também:  Sandy revela momento delicado que enfrentou com a imprensa: ‘Fui massacrada’

Siga a “DragSinger” em suas redes sociais e conheça mais dessa artista excepcional que vem quebrando tabus em um território extremamente machista, siga nas redes sociais e em todas as plataformas musicais

@dudykeyoficial .

Fonte: TOP FAMOSOS

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ENTRETENIMENTO

Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

Publicados

em

Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

Leia Também:  Juju Salimeni bota corpão pra jogo e exibe bastidores de ensaio: ‘Que mulherão!!

“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

Leia Também:  Maisa Silva esbanja beleza em dia de sol na piscina: "Em High School Musical 2"

Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA