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SUL EM DANÇA completa 20 anos de festival no Teatro do SESI

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Com direção de Margit Kollig e produção da ARTE&IDEIAS, evento acontece de 19 a 24 de setembro

Porto Alegre, setembro de 2023 – Reconhecido como um dos maiores Festivais de Dança do Brasil, o SUL em DANÇA está completando 20 anos em 2023, consolidado como uma referência na cena artística, proporcionando experiências únicas aos participantes e momentos inesquecíveis para o público. Marcando as duas décadas de trajetória, a 20ª edição do evento acontece de 19 a 24 de setembro, no palco do Teatro do SESI, espaço que recebe o festival desde 2017. Os ingressos já estão à venda na plataforma Sympla, com link disponível no @sulemdanca.

Com direção de Margit Kolling e produção da ARTE&IDEIAS, o SUL em DANÇA terá uma programação recheada com palestras, e workshops, apresentações de bailarinos, grupos, escolas e projetos sociais, e, claro, muita dança nos seus mais variados estilos. “Esse é um marco muito importante e emocionante na nossa história e para todos que ajudaram a transformar o festival em um dos maiores eventos de dança do Brasil e o maior do Rio Grande do Sul”, conta a diretora.

Entre os destaques da programação está o “Espetáculo de Abertura”, que acontece no dia 20, com a apresentação da coreografia “O Abraço”, especialmente criada por Eduardo Menezes, com direção de Margit, para celebrar as duas décadas do projeto. A obra repleta de simbolismo tem como inspiração a técnica centenária japonesa kintsugi, que transforma objetos quebrados em peças de cerâmica restauradas, conferindo-lhes um valor maior após o reparo. O conceito reafirma a beleza desta arte, celebrando cada intérprete como um indivíduo fundamental para a construção do SUL em DANÇA.

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Entre os jurados do festival estão bailarinos e coreógrafos reconhecidos dentro e fora do país como Alan Keller – coreógrafo pentacampeão do Festival de Dança de Joinville (SC); Claudionor Alves  – bailarino/coreógrafo da Cia de Dança de Cubatão e da Crivos Companhia de Dança; Guiga de Souza – diretor e coreógrafo da companhia Epifania Dance Project; Manoel Francisco – professor do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; Tainá Grando – coreógrafa, bailarina e atriz que já participou de turnês e clipes musicais, séries e programas de TV e do quadro Dança dos Famosos; Gandhi Tabosa – coreógrafo do Boi Bumbá Garantido, no Festival Folclórico de Parintins (AM); e Janice Botelho – coreógrafa de grandes espetáculos, prêmios, shows de TV, novelas, minisséries, musicais e peças teatrais.

20 anos promovendo e impulsionando o movimento da dança

Ao longo dos 20 anos de sua história, o SUL em DANÇA reuniu mais de 67 mil bailarinos, que apresentaram suas obras coreográficas em um total de 10,5 mil apresentações, em mais de 2,5 mil horas de pura emoção, tanto para os participantes quanto para o público presente.

O festival também é um projeto de grande relevância na comunidade, impulsionando o desenvolvimento cultural e econômico, ao proporcionar um palco de excelência para 1.028 grupos participantes de 143 cidades, impactando um público de 217.000 pessoas até hoje. A grandiosa celebração da dança também destinou R$ 214 mil em premiações, reconhecendo os talentos excepcionais que se destacaram em seus palcos.

Firmando seu compromisso com a formação cultural e o acesso à arte, a programação do SUL em DANÇA abrange desde grupos profissionais a escolas, academias, rede de ensino e projetos sociais, acolhendo e celebrando a diversidade e o talento em todas as suas formas. O festival promove e oportuniza o acesso gratuito a aulas, workshops e palestras, democratizando o conhecimento e fortalecendo o mercado da dança.  Esta edição contará com audiodescrição para que pessoas cegas ou com baixa visão possam prestigiar, garantindo a inclusão e acessibilidade.

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O SUL em DANÇA é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, e conta com o patrocínio máster da Stihl, patrocínio premium da Unique, patrocínio da Taurus, TFL, apoio do Teatro do SESI, RBS TV, Novotel Aeroporto e IBIS Assis Brasil.

SUL EM DANÇA – 20 ANOS

Quando: 19 a 24 de setembro

Local: Teatro do SESI (Av. Assis Brasil, 8787 – Sarandi – Porto Alegre)

Ingressos: R$ 37,50 (meia-entrada) e R$ 75,00 (inteira) | Popular: R$ 20,00 (meia-entrada) e R$ 40,00 (inteira) no Sympla.

Mais informações: @sulemdança

Programação:

Dia 19/09 (terça-feira)

16h: Palestra “Dança e inclusão social com agente de transformação”, Dança Estudantil e Projetos Sociais

18h: Concurso Ballet Clássico, Ballet Clássico de Repertório e Estilo Livre

Dia 20/09 (quarta-feira)

18h: Solenidade e Espetáculo Abertura, Ballet Clássico e Jazz

Dia 21/09 (quinta-feira)

17h: Ballet Clássico, Ballet Clássico de Repertório e Estilo Livre

Dia 22/09 (sexta-feira)

17h: Ballet Clássico, Ballet Clássico de Repertório, Dança Contemporânea, Jazz e Danças Urbanas.

Dia 23/09 (sábado)

16h: Dança Contemporânea, Jazz, Danças Urbanas, Urbana Contemporânea e Estilo Livre.

Dia 24/09 (domingo)

14h: Dança Estudantil e Projetos Sociais

16h: Concurso Dança Contemporânea e Jazz, Grand Finale “Destaques Indicados”, Premiações

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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