Presente de Natal
Threesis emociona com clipe ‘Gratidão’ na deslumbrante Serra da Canastra.
Gratidão
O Natal é uma época de renovação, esperança e agradecimento. Este ano, essas palavras ganham uma expressão especial nas vozes do grupo gospel Threesis, formado pelas irmãs Isabella, Micaella e Giovanna. Unidas pela fé, pela música e por uma missão espiritual, elas lançam o clipe da música “Gratidão”, uma obra que celebra não apenas o nascimento de Jesus (motivo pelo qual todos deveriam celebrar a data), mas também a grandiosidade da criação divina. Gravado na imponente Serra da Canastra, em Minas Gerais, este projeto é uma ode à conexão entre a fé, o homem e a natureza.
A Origem de “Gratidão”: Uma Inspiração Divina
A história de “Gratidão” começou em um momento de introspecção e espiritualidade. Em 15 de abril de 2024, Micaella Marinho, uma das integrantes do Threesis, vivia um momento íntimo com Deus. Entre orações e reflexões, as primeiras palavras e melodia começaram a fluir:
“Gratidão, por tudo o que tenho e por tudo o que ainda virá…”
Assim nasceu a essência da música, que permaneceu guardada até que o destino, e a providência divina, preparassem o cenário perfeito para ela brilhar.
Em julho, um convite inesperado chegou: Fernanda Lima, fotógrafa em Passos (MG), ofereceu às irmãs a oportunidade de gravar um clipe autoral na Serra da Canastra. A iniciativa fazia parte de um projeto cultural financiado pela Lei Paulo Gustavo. Com essa oportunidade, as Threesis encontraram a chance perfeita para trazer “Gratidão” à vida. A música seria a ponte entre a beleza natural da Canastra e a mensagem espiritual que carregam em cada nota.
A Serra da Canastra: Um Santuário de Fé e Inspiração
A escolha da Serra da Canastra não foi por acaso. Suas paisagens vastas, montanhas imponentes e rios cristalinos são um reflexo tangível da grandiosidade de Deus. Para as irmãs, gravar neste local foi mais do que uma decisão artística; foi um ato de conexão espiritual.
“Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmos 19:1), recitam as Threesis ao descreverem o que sentiram ao pisar no cenário das gravações.
Além da beleza, o local trouxe desafios. A equipe enfrentou o tempo instável, com chuvas e nuvens densas logo no início do dia. Mas a fé foi mais forte. Isabella fez uma oração pedindo que Deus abrisse o céu para que o clipe pudesse ser gravado. Milagrosamente, as gotas cessaram e o sol iluminou a Serra, permitindo que a mensagem da música resplandecesse.
Entre Desafios e Milagres
As gravações seguiram por diferentes locais icônicos da Canastra. Na Ponte do Eninho, as primeiras cenas foram capturadas sob um céu que parecia pintado especialmente para aquele momento. Já no topo da Serra Calçada, mais um gesto de providência aconteceu: uma irmã da igreja local, dona de uma pousada na região, ofereceu apoio logístico, abrindo suas portas e permitindo que as gravações fossem realizadas com mais conforto e segurança.
“Foi um dia em que vimos a mão de Deus em cada detalhe, desde a natureza exuberante até os corações generosos que cruzaram nosso caminho,” lembra Micaella.
A Mensagem de Natal: Fé, Esperança e Gratidão
A música “Gratidão” é um reflexo do espírito do Natal. Ela carrega uma mensagem de agradecimento por todas as bênçãos recebidas ao longo do ano e pela vinda de Jesus, que trouxe luz à humanidade. Para as Threesis, essa canção é um convite à reflexão, especialmente em tempos desafiadores.
“O Natal nos lembra do sacrifício de Jesus e da esperança que Ele trouxe ao mundo. Queremos que ‘Gratidão’ seja uma oração cantada, uma forma de reconhecer tudo o que Deus fez e continua fazendo em nossas vidas,” explica Isabella.
A melodia suave e a letra profunda tocam os corações, convidando os ouvintes a uma jornada espiritual que transcende a música.
Além de “Gratidão”: Os Próximos Passos das Threesis
O lançamento de “Gratidão” é apenas o começo de uma nova etapa para as Threesis. Em breve, o grupo lançará um EP com outras músicas autorais, cada uma carregando mensagens de esperança e fé. Este ano já foi marcado pelo sucesso do projeto “Ele É”, com seis canções autorais disponíveis em todas as plataformas digitais.
“Nosso objetivo é continuar proclamando a mensagem do Evangelho, seja em igrejas, hospitais ou qualquer lugar onde Deus nos levar. A música é nosso instrumento para levar consolo e esperança,” afirma o grupo.
Uma Mensagem Especial para Este Natal
As irmãs encerram com um lembrete poderoso para os seguidores de CRISTO:
“Que este Natal seja uma oportunidade de relembrar o amor incondicional de Jesus, que veio ao mundo para nos resgatar. Que possamos viver com gratidão, reconhecendo que todas as coisas vêm Dele e são para Ele. Que a luz de Cristo ilumine seus caminhos e que a mensagem de ‘Gratidão’ inspire seus corações a cada dia.”
Reportagem – Alex Cavalcante Gonçalves – Jornalista e ex-secretário de turismo e cultura de Alpinópolis / Fotografia – Fernanda Lima
Galeria de Emoções
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EMOÇÕES
“Arcabouço Fiscal” Gilberto Almeida
“ Se o governo aprovar esse arcabouço, ele obtém uma licença para aumentar gastos. Se ele não aumentar a carga tributária, o superavit primário não vai ser gerado e assim ou sobe a inflação, que aumenta a receita e faz cair a despesa em termos reais ou vira uma desaceleração adicional do crescimento econômico”.
Affonso Celso Pastore
BELO HORIZONTE –
Por Gilberto Almeida
No final do governo Dilma Rousseff que sofreu impeachment por descontrole fiscal entre diversas outras causas, assume o Vice-Presidente Michel Temer, encontrando um país destroçado, recessão sem precedentes, desemprego e desconfiança suprema do mercado internacional com relação ao país. Michel Temer, cuja breve passagem pelo governo a história haverá de reconhecer seus feitos, aprovou no Congresso Nacional a PEC do teto de gastos que proibia que o crescimento das despesas públicas ultrapassassem a inflação do exercício anterior, em uma rigorosa norma para tentar conter o desequilíbrio encontrado.
Durante o governo Bolsonaro, prevaleceu essa regra, que, por muitos economistas, de tão dura que era, se tornou inalcançável e que foi duramente criticada pelo então candidato Sr Luiz Silva, que mesmo antes de tomar posse, conseguiu aprovar uma PEC retirou as despesas de programas sociais do cálculo dos gastos para efeito controle do teto, o que aumenta o rombo das contas públicas em mais de 150 bilhões de reais. Não obstante a importância de tais programas sociais em especial o Bolsa família, a nova PEC aprovada não só revogava, na prática, o teto de gastos, como também indicava que o Brasil poderia caminhar para um perigoso desequilíbrio com consequências arrasadoras para a economia e consequentemente para os indicadores sociais. Entretanto, quiseram, os congressistas, estabelecer um pequeno freio, obrigando que o Executivo encaminhasse para análise dos parlamentares, uma nova PEC, estabelecendo nova regra para o controle dos gastos públicos, evitando assim que as despesas públicas cresçam mais que o Produto Interno bruto, tranquilizando assim os credores e tentando restabelecer o índice de confiança no país o que significaria diminuir o risco de calote, a escalada dos juros, o colapso do setor produtivo e estagnação da economia nacional.
Foi cumprindo esta obrigação que o atual governo apresentou o chamado Arcabouço Fiscal que nada mais é que um conjunto de regras que têm como objetivo evitar o descontrole das contas públicas, garantindo assim a redução da taxa SELIC e a retomada do desenvolvimento econômico.
E aqui hei de reconhecer pontos interessantes do pacote anunciado pelo governo que estabeleceu teto para crescimento das despesas em 70% do aumento da receita, produzindo uma folga de 30% para a produção do superavit primário. Interessante no arcabouço fiscal também foi estabelecer que o aumento real das despesas (descontada a inflação) ficará dentro de uma banda que vai de 0,6% a 2,5%, ou seja, mesmo que a receita cresça 10%, por exemplo, o aumento de gastos não será de 7%, mas se limitará a 2,5%.
Até aí tudo seria mil maravilhas, não soubéssemos que o atual governo e sua veia perdulária, precisará fazer com que a outra ponta, a da receita, cresça o suficiente para cobrir a gastança. Nenhuma regra para obter equilíbrio fiscal será exequível se o gestor não controlar as despesas de forma rigorosa, o que absolutamente não faz parte do repertório do Sr Luiz Silva e muito menos do PT. As primeiras medidas do governo, que nem 100 dias completou, apontam para exatamente o contrário, multiplicando, sem nenhum pudor, o número de ministérios, “acomodando” dezenas de milhares de “cumpanherus” que sofriam uma severa abstinência de cargos públicos, sem falar da explosão das barganhas políticas para obter sucesso nas votações no Congresso Nacional, oferecendo não apenas cargos, como também bilhões em emendas secretas (hoje levianamente batizadas pela mídia militante de “emendas de relator”) para cooptar parlamentares.
Para cobrir este rombo o ministro Haddad aponta algumas medidas como a taxação dos fundos exclusivos e das apostas eletrônicas, e também algumas de suas “jabuticabas”, o que de uma forma unânime entre os analistas econômicos, seria insuficiente, pois, a receita deveria, para que o Arcabouço Fiscal apresente resultados, ter um crescimento real de 5% em cada ano vindouro. Assim como Mané Garrincha fez a célebre pergunta se seu técnico já tinha “combinado com os russos”, fica a pergunta se Haddad já combinou com a súcia petista e com o centrão, para ou diminuir a gula ou restará, mais uma vez, colocar nas costas dos sofridos contribuintes, novos aumentos nos já escorchantes impostos vigentes.
Finalizando, o arcabouço fiscal pode ser uma ferramenta de sucesso, se bem usada. A maior premissa para seu êxito é a de, com urgência, afastar do governo concussionários personagens, já conhecidos pela esbórnia que praticam.
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