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Um Ano Inesquecível – Primavera fecha a franquia produzida pela Panorâmica

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Foi disponibilizado hoje, 23, no Prime Video, o último filme da franquia Um Ano Inesquecível, baseado no livro homônimo de Bruna Vieira, Thalita Rebouças, Paula Pimenta e Babi Dewet.

Mara Lobão e Rodrigo Montenegro, da Panorâmica, principal produtora nacional de filmes infanto-juvenis, foram os responsáveis pela superprodução e supervisão artística.

Mara Lobão contou um pouco sobre a produção do filme mais romântico da saga, na sua opinião:

“Gravamos tudo em  Ouro Preto, com algumas diárias em Inhotim, Minas Gerais. Fizemos um trabalho incrível de direção de arte, figurino e fotografia que trouxeram as cores da cidade e da primavera para dentro do filme, com muita delicadeza.”

Rodrigo Montenegro e Mara Lobão

Primavera, baseado no conto de Bruna Vieira, traz a história de Jasmine, interpretada por Lívia Silva, que se encontra dividida entre seu interesse pelas artes e a vontade dos pais de que ela se forme em administração, para cuidar do negócio da família.

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Precisando de aulas extras de matemática, conhece um estudante pragmático de exatas, Davi, vivido por Ronald Sotto, e a partir daí a matemática e o amor se misturam e desabrocham, enquanto ambos buscam achar seu lugar no mundo.

“Ter dado vida a Jasmine foi uma das experiências mais importantes e especiais da minha vida. Ouro Preto é um lugar muito mágico que fez tudo ser muito diferente e me inspirou a viver a Jasmine de uma forma muito intensa, fui desafiada ao máximo com essa personagem”, conta Lívia que viveu sua primeira protagonista em um longa-metragem.

Livia Silva, Juliana Alves e Rogério Brito

A atriz Juliana Alves, que interpreta Ingrid, mãe da protagonista, falou um pouco sobre sua participação na franquia:

“Esse é um dos trabalhos que tenho mais orgulho de ter feito durante toda minha trajetória profissional, por tudo que ele representa e pela qualidade artística que traz. É um filme muito bonito, um longa que fala das mil possibilidades que a gente pode ter e de como a vida pode nos surpreender!”

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Juliana Alves

Estão no elenco ainda Gabriel Contente, Rogério Brito, Giovanna Chaves e Bia Jordão. Luis Lobianco, que faz o papel do Professor Carvalho, contou sobre sua empolgação para o lançamento de Primavera:

“Estou super feliz e ansioso com a nossa estreia. Ir para Ouro Preto contar essa história foi muito importante, é uma coisa que nunca vou esquecer. É uma história emocionante que fala de ir atrás dos sonhos, uma história de amor que mexeu muito comigo.”

Livia Silva e Luis Lobianco

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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