ENTRETENIMENTO

Zom 100, sucesso da temporada de animes, ganha dublagem em breve

Publicados

em

A animação é exibida na Netflix e na Crunchyroll aqui no Brasil.

Um dia você acorda e ao sair para o seu trabalho descobre que um apocalipse zumbi, desses de filmes e séries, acabou de virar realidade. Corpos na rua, pessoas lutando contra hordas de mortos e muito desespero. Mas, bom: pelo menos você não vai ter que ir trabalhar, não é?

Esse é o plot de Zom 100: Bucket List of the Dead, o novo anime de sucesso que chega aos catálogos da Netflix e da Crunchyroll com dublagem brasileira produzida pelo estúdio Marmac Group SP e com direção de Danilo Diniz.

Lançado neste mês, o anime com nome original de Zom 100: Zombie ni Naru made ni Shitai 100 no Koto foi criado por Haro Aso, autor já conhecido por Alice in Borderland, e conta a história de Akira Tendo, um jovem que odeia o seu trabalho e a vida que leva, mas que reencontra ânimo e vontade de viver na situação mais improvável de todas: um apocalipse zumbi.

O anime já coleciona milhares de fãs ao redor do mundo e no Brasil não foi diferente: a estreia da dublagem levou muitas pessoas a elogiar publicamente o anime nas redes sociais e colocou a animação no topo das paradas das plataformas.

O que os fãs não sabem é que a dublagem desse anime foi um pouquinho diferente da usual. Danilo explica:

Leia Também:  Zom 100, sucesso da temporada de animes, é também sucesso na dublagem com Danilo Diniz

“Eu descobri que estava para lançar um longa-metragem live-action baseado no mangá, que foi lançado 03 de agosto, e o trailer já estava dublado. Como a história, os personagens e o universo eram praticamente os mesmos, e pensando também na experiência dos fãs, eu quis trazer os mesmos dubladores do filme para o anime. Por isso, eu entrei em contato com o diretor de dublagem do longa, Pedro Alcântara, e pedi para ele todos os nomes dos dubladores envolvidos no projeto.”

Com os nomes em mãos, começou o processo de seleção de elenco. Mas a escolha do protagonista não foi nada fácil, Danilo continua:

“No live-action, a dublagem do protagonista foi feita pelo dublador Diego Marques. Imediatamente fiz o convite para que ele dublasse o Akira também na versão do anime, mas infelizmente por questões pessoais ele não pôde aceitar esse trabalho. Com essa perda enorme em mãos, decidi eu mesmo assumir o desafio de dublar esse cativante protagonista na versão do anime de uma forma muito respeitosa ao meu colega de profissão e pensando sempre em dar o meu melhor para agradar a legião de fãs da série.”

Com isso definido, restava agora terminar de compor esse elenco de sucesso:

“Continuei minha escalação e convidei todos que fizeram parte do casting do longa: Adrian Tatini, Carla Martelli, Cassiano Ávila, Júlia Ribas, Michelle Zampieri, Paula Miyakava, Renato Soares, Simone Évanz e Yuri Chesman. Tive a felicidade de poder contar com a volta de alguns desses grandes nomes para o projeto, porém outros não puderam participar e agradeceram o convite.”

Leia Também:  Cruzeiro ganha do Bahia e, enfim, conquista primeira vitória no Mineirão em 2023

E sobre as novas vozes que se juntaram ao universo “Zom 100”? Danilo já dá um spoiler de quem você vai poder ouvir nos episódios:

“Fechei o projeto com chave de ouro podendo contar com outros grandes dubladores que entraram no casting como, mas não somente: Cesar Marquette, Márcio Araujo, Sidnei Dias, Spencer Toth, Rogerio Vieira, Ricardo Teles, Carlos Seidl, Enrico Espada, Rosa Baroli, Ricardo Juarez, Caio Freire, Michele Giudice, Leila Di Castro, Renato Jardim, Henry Walnut, Sayuri Irie, Luciana Minei, Celso Henrique, Renan Alonso e Fernando Ferraz.”

Danilo finaliza com um convite especial para todos os fãs:

“Zom 100 é um daqueles animes que não passam despercebidos por quem é fã de produções orientais, então assista e assim como Akira aproveite para se inspirar e escrever também a sua lista de 100 coisas que deseja fazer e realizar na sua vida!”

Danilo dirigiu grandes animes na sua carreira de diretor, entre eles podemos falar da saga de Lupin III (séries e filmes), e Crônicas de um Aristocrata em Outro Mundo,  lançado recentemente pela Crunchyroll.

Fonte: TOP FAMOSOS

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ENTRETENIMENTO

Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

Publicados

em

Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

Leia Também:  Vírginia Fonseca ganha presentão do marido avaliado em R$29 mil: ‘Dia dos Namorados’

“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

Leia Também:  Cachaça mineira ganha destaque no Carnaval

Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA