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Brasil e Canadá se enfrentam nesta sexta-feira na Vila Belmiro

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Seleção Brasileira Feminina está pronta para o duelo desta sexta-feira (11), às 15h15, na Vila Belmiro, em Santos (SP). O Brasil fara dois jogos amistosos diante do Canadá.

Diante do Canadá, a equipe comandada pela técnica Pia Sundhage tentará manter a invencibilidade de dez jogos desde a Copa América, e fechar o ano de 2022 com chave de ouro diante de sua torcida.

Além de ser um duelo entre duas seleções Top 10 do Ranking da FIFA, o compromisso marcará o reencontro após o jogo, no qual o Canadá eliminou o Brasil nas quartas de final dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Na coletiva de imprensa oficial, ao ser questionada sobre o sentimento de revanche, Pia preferiu destacar outros objetivos nestes dois jogos.

“Eu diria que todo jogo tem um significado e todo jogo é um aprendizado. Claro que vamos sempre olhar o nosso último jogo contra o Canadá. Então, se você quer incentivar as jogadoras podemos trazer alguns elementos, aquele jogo na verdade foi um empate e depois perdemos nos pênaltis. Agora temos um pouco dessa revanche, mas isso é algo bem pequeno, há outras coisas importantes quase se trata de aspectos técnicos e em relação as novas jogadoras tentando desafiar ainda mais a última linha defensiva, isso fará a diferença”, destacou.

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10/11 - Treino da Seleção Feminina Principal na Vila Belmiro10/11 – Treino da Seleção Feminina Principal na Vila Belmiro | Foto: Thais Magalhães/CBF

Dos Jogos Olímpicos pra cá, o elenco brasileiro ganhou novas caras. Das 21 atletas que estiveram no último encontro com as canadenses, apenas sete estarão presentes nestes dois compromissos: Letícia I, Tamires, Duda Francelino, Debinha, Bia Zaneratto, Geyse e Ludmila.

“Primeiramente, temos um time diferente agora com jogadoras mais jovens e acredito que a nosso filosofia de ‘desafiar a linha’ será muito importante. Se olhar o treino que tivemos, pedimos que jogadoras como a Ary, Kerolin e Debinha sempre desafiem a linha, e nós não conseguimos fazer isso nos jogos da Olimpíada. Não tínhamos a força para fazer isso, então, acho será com certeza um jogo bem diferente em relação ao da Olimpíada. Também sabemos que o Canadá é um dos melhores times do mundo, basta olhar para os resultados, elas não levaram muitos gols. Então, será importante estarmos conectadas no ataque”, apontou.

10/11 - Treino da Seleção Feminina Principal na Vila Belmiro10/11 – Treino da Seleção Feminina Principal na Vila Belmiro | Foto: Thais Magalhães/CBF

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Equilíbrio em campo

Desde 1996, Brasil e Canadá já se enfrentaram em 26 oportunidades, e quem leva a melhor no histórico é a equipe brasileira, são nove vitórias, nove empates e oito derrotas. Nesta sexta-feira (11), Pia comandará a Seleção Feminina pela sexta vez diante das canadenses.

Em todas as oportunidades, os encontros foram marcados por grandes jogos. No Torneio da China, em novembro de 2019, vitória brasileira por 4 a 0. Logo em seguida, em março de 2020, no Torneio da França, empate em 2 a 2. Na She Believes Cup, em fevereiro de 2021, mais um encontro e triunfo Canarinho por 2 a 0.

Na reta final da preparação para a Olimpíada, em abril de 2021, empate em 0 a 0. Por fim, nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a equipe comandada pela técnica Beverly Priestman eliminou a Seleção nos pênaltis ao vencer por 4 a 3. No Japão, a equipe canadense conquistou a medalha de ouro.

Fonte: Agência Esporte

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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