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Caxias vence o Inter nos pênaltis e se classifica para a final do Gauchão 2023

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Depois do empate em 1 a 1 entre Internacional e Caxias, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, a definição do segundo finalista também foi decidida na disputa por pênalis. Nas cobranças, o Caxias venceu por 5 a 4 e confirmou a classificação para a final do Gauchão Ipiranga 2023.

Os gols da partida saíram na primeira etapa. Maurício abriu o placar para o Colorado. Eron empatou para o Grená.  Nas penalidades, Bruno Ferreira defendeu a quinta cobrança e Wesley converteu.

A partida de ida da decisão do Gauchão será no sábado, 1º de abril, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul. A grande final será na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, no sábado, 8 de abril. 

O Jogo:

A partida começou com as equipes se estudando, mas, aos poucos, o ritmo de jogo mudou e ficou eletrizante. O Internacional encontrou espaços e empurrou o Caxias contra o campo de defesa. Aos três minutos, Maurício arriscou de fora e Bruno Ferreira fez a defesa. Com campo para atacar em velocidade, coube a equipe Grená criar as jogadas em contra-ataques. Eron arrancou pela direita e cruzou para Jean Dias, que dividiu com Bustos e não conseguiu finalizar. Aos 14, em um erro defensivo colorado, a bola sobrou para Jean Dias. O camisa 7 do Caxias esperou para finalizar e Keiller saiu da meta para defender. Com maior controle da partida, o Internacional achou o caminho do gol aos 20. Depois da troca de passes entre os colorados, Luiz Adriano tocou para Maurício chutar de primeira e abrir o placar no Beira-Rio. À frente do marcador, o Inter seguiu pressionando. Aos 31, Mercado cabeceou rente à trave. Nos acréscimos da primeira etapa, o Caxias buscou o empate. Jean Dias fintou o marcador e cruzou para Eron, na segunda trave, cabecear para o fundo da rede: 1 a 1.

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Na volta para a segunda etapa, o Internacional manteve o ímpeto ofensivo. A primeira oportunidade foi com Alan Patrick, de falta. O camisa 10 mandou colocado por cima do gol. Aos seis minutos, Wanderson arriscou de longe e a bola explodiu no travessão. Com o Caxias bem postado defensivamente, o Inter encontrou dificuldades. Aos 18, Alan Patrick levou perigo em mais uma cobrança de falta. A primeira oportunidade do Caxias veio somente aos 22. Dudu arriscou rasteiro de fora da área e Wesley chegou atrasado para empurrar para o gol. Na casa dos 30 minutos, De Pena recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Mesmo com a inferioridade numérica, o Colorado seguiu no campo de ataque. Aos 37, Pedro Henrique fez bela jogada individual e finalizou. A bola desviou no zagueiro e quase surpreendeu Bruno Ferreira. Na reta final da partida, Jean Dias cruzou e Cuiabá apareceu para cabecar na trave. Aos 44, Pedro Henrique tocou para Estêvão, que chutou para defesa do goleiro.

Pênaltis:

Com a partida empatada, a decisão do finalista ficou para a disputa de pênaltis. Nas cobranças para o Internacional, Alan Patrick, Pedro Henrique, Alemão e Matheus Dias marcaram. Na quinta cobrança, Bruno Ferreira defendeu o chute de Estêvão. Para o Caxias, Marcão, Jean Dias, Guedes, Marcelo e Wesley converteram suas cobranças e colocaram o Caxias na final do Gauchão Ipiranga 2023.

Fonte: Esportes

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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