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Corinthians e Santos empatam em clássico acirrado nos acréscimos, mantendo ambos ameaçados de rebaixamento no Brasileirão

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O Corinthians enfrentou neste domingo (29.10), uma equipe inspirada de João Paulo na Neo Química Arena, mas acabou cedendo o empate ao Santos nos acréscimos, resultando em um empate de 1 a 1. Ambos os times continuam ameaçados de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

O gol contra de Jean Lucas abriu o placar para o Corinthians, enquanto Mendoza, em um pênalti marcado nos acréscimos do segundo tempo, empatou o acirrado clássico em Itaquera.

Com esse resultado, a equipe comandada por Mano Menezes alcançou 37 pontos, enquanto os visitantes conseguiram chegar a 34. O Goiás, que empatou com o Vasco anteriormente, é o primeiro time dentro da zona de rebaixamento, com 32 pontos.

Os times voltam a jogar pelo torneio nacional na noite de quarta-feira (1). O Corinthians receberá o Athletico, enquanto o Santos enfrentará o Flamengo no Rio de Janeiro.

No primeiro tempo, o Corinthians dominou a partida, mas não conseguiu abrir o placar, principalmente devido às excelentes defesas de João Paulo. O goleiro do Santos fez pelo menos quatro grandes defesas antes do intervalo, enquanto sua equipe não conseguiu ameaçar a meta defendida por Cássio.

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No segundo tempo, os mandantes contaram com um gol contra de Jean Lucas para abrir o placar, já que o meio-campista chutou contra o próprio gol ao tentar afastar a bola na pequena área.

O Santos ameaçou o gol adversário com as substituições feitas por Marcelo Fernandes e, nos acréscimos, conseguiu igualar o placar em um pênalti polêmico sofrido por Soteldo, que foi convertido por Mendoza.

Destaque para as defesas de João Paulo e para os gols marcados, mas anulados, ao longo do jogo. O gramado encharcado da Neo Química Arena resultou em um início de partida disputado, com muitas divididas e cruzamentos, porém sem conclusão. O goleiro João Paulo continuou brilhando no segundo tempo e impediu que o placar fosse alterado.

O Santos voltou mais ligado no segundo tempo e criou algumas oportunidades de gol, com destaque para Lucas Lima em um contra-ataque puxado por Soteldo, mas a finalização não foi precisa. Em seguida, Marcos Leonardo errou o alvo.

O gol do Corinthians veio em uma trapalhada de Jean Lucas, que acabou marcando contra após uma sequência de lances na pequena área. Após um escanteio cobrado da direita, Romero cabeceou e Yuri desviou para João Paulo fazer uma linda defesa, mas a bola acabou batendo na trave e voltando para Jean Lucas, que chutou para dentro do próprio gol na tentativa de afastar.

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O técnico Marcelo Fernandes fez algumas mudanças na equipe do Santos, substituindo Marcos Leonardo e Rodrigo Fernández por Furch e Mendoza, respectivamente. Essas mudanças surtiram algum efeito, e o Santos ameaçou o gol defendido por Cássio.

O Santos conseguiu o empate nos acréscimos por meio de um pênalti, quando Soteldo foi derrubado por Bruno Méndez dentro da área. Após consulta ao VAR, o árbitro confirmou a penalidade, que foi convertida por Mendoza, resultando no empate de 1 a 1.

Fonte: Esportes

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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