ESPORTES
Cruzeiro e Athletico Paranaense ficam só no empate, em Belo Horizonte
Nas duas últimas rodadas, o objetivo será manter a oitava posição na tabela e assegurar uma vaga direta na terceira fase da Copa do Brasil. No calendário internacional, o Furacão terá a CONMEBOL Sudamericana no ano que vem.
O próximo compromisso está marcado para o próximo domingo (3), contra o Santos, na Ligga Arena. A última rodada do Brasileirão acontece na quarta-feira (6), com o Athletico enfrentando o Cuiabá, na casa do adversário.
O Jogo
Na luta contra o rebaixamento, o Cruzeiro buscava a vitória a todo custo. Lançando-se ao ataque, o time mineiro pressionou, mas esbarrou em uma atuação primorosa do goleiro Bento. Foram duas defesas milagrosas no primeiro tempo. A primeira delas, complementada com Cacá salvando em cima da linha após o rebote.
Para o Athletico, a melhor chance aconteceu já aos 43′, quando Willian recuperou a bola no ataque, ficou cara a cara com o goleiro, mas parou na defesa de Rafael Cabral.
No início da segunda etapa, o Rubro-Negro cedeu menos oportunidades ao adversário. E aos 19′, aproveitou sua chance e saiu na frente no placar. Fernandinho lançou na área, Erick cabeceou para o meio… E lá estava Vitor Roque para mandar para rede!
A partir daí, o Cruzeiro voltou a pressionar. Aos 28′, Matheus Pereira caiu na área em disputa com Erick e o árbitro marcou pênalti. Bruno Rodrigues foi para a cobrança. Mas esbarrou mais uma vez em Bento, um gigante no arco athleticano.
Só que, aos 39′, ele não teve como evitar o empate. Nikão tocou para Matheus Pereira, que bateu da meia-lua. A bola ainda desviou e entrou no ângulo, definindo o placar em 1 a 1 no Mineirão.

Ficha técnica: Cruzeiro 1×1 Athletico Paranaense
Campeonato Brasileiro 2023: 36ª rodada
Data: 30/11/2023 (quinta-feira)
Horário: 20h
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Público total: 36.696
Renda: R$ 1.519.277,50
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Tiago Augusto Kappes Diel (RS) e Maira Mastella Moreira (RS)
Árbitro de vídeo: Daniel Nobre Bins (RS)
Quarto árbitro: Jonathan Benkenstein Pinheiro (RS)

Cruzeiro: Rafael Cabral; William, Neris, Luciano Castán e Marlon; Ian Luccas (Fernando Henrique, aos 12′ do 2º tempo), Filipe Machado (Lucas Silva, aos 12′ do 2º tempo), Japa (Nikão, aos 32′ do 2º tempo) e Matheus Pereira; Bruno Rodrigues (Rafael Elias, aos 36′ do 2º tempo) e Arthur Gomes (Robert, aos 36′ do 2º tempo)
Técnico: Paulo Autuori
Gol: Matheus Pereira, aos 39′ do segundo tempo
Cartões amarelos: Ian Luccas e Neris
Athletico Paranaense: Bento; Cacá, Thiago Heleno e Matheus Felipe (Kaique Rocha, aos 13′ do 2º tempo); Cuello, Fernandinho, Erick e Christian (Rômulo, aos 44′ do 2º tempo); Vitor Bueno (Hugo Moura, aos 37′ do 2º tempo), Willian (Vitor Roque, no intervalo) e Bruno Zapelli (Madson, no intervalo)
Técnico: Wesley Carvalho
Gol: Vitor Roque, aos 19′ do segundo tempo
Cartões amarelos: Matheus Felipe, Cacá, Hugo Moura e Rômulo
Fonte: Esportes
ESPORTES
Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.
Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.
Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.
Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.
A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.
Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.
Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:
“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”
A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.
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