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Cruzeiro e Athletico Paranaense ficam só no empate, em Belo Horizonte

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O empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, nesta quinta-feira (30), encerrou a luta do Athletico por uma vaga na CONMEBOL Libertadores 2024. Com 53 pontos conquistados, o Rubro-Negro não tem mais chances de chegar ao G6 do Campeonato Brasileiro.

Nas duas últimas rodadas, o objetivo será manter a oitava posição na tabela e assegurar uma vaga direta na terceira fase da Copa do Brasil. No calendário internacional, o Furacão terá a CONMEBOL Sudamericana no ano que vem.

O próximo compromisso está marcado para o próximo domingo (3), contra o Santos, na Ligga Arena. A última rodada do Brasileirão acontece na quarta-feira (6), com o Athletico enfrentando o Cuiabá, na casa do adversário.

O Jogo

Na luta contra o rebaixamento, o Cruzeiro buscava a vitória a todo custo. Lançando-se ao ataque, o time mineiro pressionou, mas esbarrou em uma atuação primorosa do goleiro Bento. Foram duas defesas milagrosas no primeiro tempo. A primeira delas, complementada com Cacá salvando em cima da linha após o rebote.

Para o Athletico, a melhor chance aconteceu já aos 43′, quando Willian recuperou a bola no ataque, ficou cara a cara com o goleiro, mas parou na defesa de Rafael Cabral.

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No início da segunda etapa, o Rubro-Negro cedeu menos oportunidades ao adversário. E aos 19′, aproveitou sua chance e saiu na frente no placar. Fernandinho lançou na área, Erick cabeceou para o meio… E lá estava Vitor Roque para mandar para rede!

A partir daí, o Cruzeiro voltou a pressionar. Aos 28′, Matheus Pereira caiu na área em disputa com Erick e o árbitro marcou pênalti. Bruno Rodrigues foi para a cobrança. Mas esbarrou mais uma vez em Bento, um gigante no arco athleticano.

Só que, aos 39′, ele não teve como evitar o empate. Nikão tocou para Matheus Pereira, que bateu da meia-lua. A bola ainda desviou e entrou no ângulo, definindo o placar em 1 a 1 no Mineirão.

Ficha técnica: Cruzeiro 1×1 Athletico Paranaense
Campeonato Brasileiro 2023: 36ª rodada
Data: 30/11/2023 (quinta-feira)
Horário: 20h
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)

Público total: 36.696
Renda: R$ 1.519.277,50

Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Tiago Augusto Kappes Diel (RS) e Maira Mastella Moreira (RS)
Árbitro de vídeo: Daniel Nobre Bins (RS)
Quarto árbitro: Jonathan Benkenstein Pinheiro (RS)

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Cruzeiro: Rafael Cabral; William, Neris, Luciano Castán e Marlon; Ian Luccas (Fernando Henrique, aos 12′ do 2º tempo), Filipe Machado (Lucas Silva, aos 12′ do 2º tempo), Japa (Nikão, aos 32′ do 2º tempo) e Matheus Pereira; Bruno Rodrigues (Rafael Elias, aos 36′ do 2º tempo) e Arthur Gomes (Robert, aos 36′ do 2º tempo)
Técnico: Paulo Autuori
Gol: Matheus Pereira, aos 39′ do segundo tempo
Cartões amarelos: Ian Luccas e Neris

Athletico Paranaense: Bento; Cacá, Thiago Heleno e Matheus Felipe (Kaique Rocha, aos 13′ do 2º tempo); Cuello, Fernandinho, Erick e Christian (Rômulo, aos 44′ do 2º tempo); Vitor Bueno (Hugo Moura, aos 37′ do 2º tempo), Willian (Vitor Roque, no intervalo) e Bruno Zapelli (Madson, no intervalo)
Técnico: Wesley Carvalho
Gol: Vitor Roque, aos 19′ do segundo tempo
Cartões amarelos: Matheus Felipe, Cacá, Hugo Moura e Rômulo

Fonte: Esportes

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Pedrinho: O herói que transformou o Cruzeiro e resgatou a paixão de milhões

Pedro Lourenço, o Pedrinho, é o empresário que resgatou o Cruzeiro, o segundo maior campeão internacional do Brasil. Fundador da Rede Supermercados BH, investiu R$ 600 milhões na SAF, reformou o CT e aportou R$ 100 milhões no clube. Sob sua liderança, a Raposa voltou a brilhar, disputando finais internacionais e reacendendo a paixão da torcida. Pedrinho é o herói azul de milhões de cruzeirenses.

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O Cruzeiro Esporte Clube é, sem dúvida, um gigante do futebol mundial. Com uma história repleta de glórias, a Raposa ostenta o título de segundo maior campeão internacional do Brasil, atrás apenas do São Paulo. São sete títulos internacionais, que incluem duas Libertadores (1976 e 1997), uma Recopa Sul-Americana (1998), duas Supercopas Libertadores (1991 e 1992), uma Copa Ouro (1995) e uma Copa Master da Supercopa (1995). Além disso, o clube possui uma vasta coleção de conquistas nacionais e regionais: quatro Campeonatos Brasileiros (1966, 2003, 2013, 2014), um título da Série B (2022), seis Copas do Brasil (1993, 1996, 2000, 2003, 2017, 2018), 38 Campeonatos Mineiros, duas Copas Sul-Minas (2001 e 2002) e uma Copa dos Campeões Brasileiros (1997). São 58 conquistas na sua galeria de troféus!

Essa história de glórias e conquistas fez do Cruzeiro um dos times mais respeitados do Brasil e do mundo, mas também despertou uma paixão inigualável em sua torcida, que carinhosamente apelidou o clube de “Cabuloso”. É nesse contexto que Pedro Lourenço, o Pedrinho, se consolidou como uma figura essencial na reconstrução do clube, após uma amarga passagem pela segunda divisão do futebol brasileiro.

Um apaixonado pelo Cruzeiro desde a infância, Pedrinho transformou sua paixão em ação. Aos 62 anos, o empresário mineiro , nascido na modesta e aconchegante Paineiras, é hoje o principal responsável pela retomada do brilho das estrelas no manto da Raposa. Fundador da Rede Supermercados BH, Pedrinho construiu um império com mais de 300 lojas e um faturamento anual de R$ 17,3 bilhões (dados de 2023), mas foi no futebol que encontrou o maior propósito de sua vida.

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Adquirindo 90% das ações da SAF do Cruzeiro por R$ 600 milhões, Pedrinho assumiu um papel crucial no processo de recuperação do clube. Além disso, já investiu mais de R$ 100 milhões na estruturação da SAF, bancou a reforma do CT na Toca da Raposa II e atuou como credor da associação do clube, com mais de R$ 28 milhões a receber na recuperação judicial. Com sua amizade com Ronaldo Fenômeno, foi peça-chave na reaproximação entre o Cruzeiro e o Mineirão, devolvendo ao torcedor cruzeirense o direito de celebrar no maior palco de Minas Gerais.

O empresário começou sua trajetória profissional aos 16 anos como encarregado de depósito e, com determinação, abriu sua primeira loja de supermercado em 1996, no bairro Santa Luzia, em Belo Horizonte. Essa trajetória de trabalho duro e humildade reflete sua postura no Cruzeiro. Mesmo sendo o maior investidor, Pedrinho nunca se colocou como “dono” do clube, mas como um torcedor apaixonado. É comum vê-lo vibrar nas arquibancadas, ao lado da Nação Azul, que conta com mais de 9 milhões de torcedores espalhados pelo Brasil.

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Hoje, o Cruzeiro vive um momento histórico. Desde 2009, a Raposa não disputava uma final sul-americana, mas agora está na decisão da Copa Sul-Americana, enfrentando o Racing, da Argentina, em Assunção, no Paraguai, neste sábado (23/11). Esse feito só foi possível graças ao esforço de Pedrinho e sua paixão incondicional pela Raposa.

O herói azul não apenas reergueu o Cruzeiro, mas também reacendeu a paixão de milhões de torcedores. A nova geração de cruzeirenses tem em Pedrinho um exemplo de dedicação e amor ao clube. Ele devolveu à torcida o orgulho de ser cruzeirense e reforçou a grandeza do Cruzeiro como uma potência não apenas em Minas, mas no Brasil e no mundo.

Gigante na história, cabuloso na paixão, e agora sob a liderança de Pedrinho, o Cruzeiro continua a trilhar seu caminho rumo à eternidade do futebol.

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