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Dinamarca e Tunísia empatam no primeiro 0 a 0 da Copa do Mundo

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Os torcedores fizeram muito barulho quando os dois times entraram no gramado do Education City, em Doha, nesta terça-feira (22.11). De um lado, estava a sempre popular Tunísia, apoiada por milhares de fãs; do outro, a Dinamarca, apontada por muitos como uma possível sensação desta Copa.

A festa, no entanto, ficou mais para as arquibancadas. Dentro de campo, as duas ramificações batalharam bastante, mas não conseguiram abrir o placar no primeiro jogo do Grupo D da Copa do Mundo FIFA do Qatar 2022.

Cada um dos tempos chegou a ter um gol anulado. Jebali, pela Tunísia, e Oskov Olsen, pela Dinamarca, comemoraram seus feitos, mas tiveram as comemorações devidamente interrompidas pela arbitragem de campo. Este foi o primeiro 0 a 0 de toda a competição, que tem 17 gols marcados em seis jogos até aqui.

Na próxima rodada, a Dinamarca enfrentará a França, cabeça de chave do Grupo D. A Tunísia, por sua vez, duela com a Austrália.

Momento-chave

No primeiro tempo, Jebali recebeu um passe açucarado dentro da área e ficou sozinho contra o goleiro Kasper Schmeichel. O ídolo dinamarquês se agigantou diante do atacante e, mesmo caído, evitou o gol de cavadainha do tunisiano.

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Na segunda etapa, foi a vez de Eriksen carregar a bola pelo meio, encontrar espaço e finalizar bem de fora da área. Dahmen fez uma grande defesa. No escanteio, Christensen acertou a trave da Tunísia.

Número

528 dias separaram a partida entre Dinamarca e Finlândia, pela Euro, da estreia das dinamarquesas na Copa do Mundo de 2022. Este período foi o que Christian Eriksen precisou retornar a um torneio deste porte por sua seleção. No jogo contra os finlandeses, o capitão da Dinamarca teve um problema cardíaco que quase encerrou sua carreira.

Fonte: Agência Esporte

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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