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Flamengo mostra poder de reação, vence Al Ahly e termina em 3º

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O Flamengo e Al Ahly fizeram um jogo bastante agitado na disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2022, no Marrocos, e quem subiu ao pódio foi o clube brasileiro com uma vitória por 3 a 2.

Uma vitória que ao menos serve de alento depois da derrota para o Al Hilal pela semifinal. No início do jogo, os jogadores do Rubro-Negro tiveram bastante garra e poder de reação para bater o audacioso time egípcio. Da mesma forma que Pedro e Gabigol provaram como podem ser decisivos.

O Flamengo teve controle de jogo durante praticamente todo o primeiro tempo, mexendo bem a bola, contando como ótima atuação de Gabigol em sua articulação. O atacante se movimentou bastante e se envolveu em muitas triangulações, tal como na jogada que resultou em pênalti em cima do uruguaio Gustavo Varela. O próprio Gabigol venceu com categoria e abriu o placar.

Mas outro lance de bola parada, aos 38 minutos, acabou mudando a dinâmica da partida. Em uma de suas muitas cobranças de escanteio, o clube egípcio viu o lateral Ali Maaloul fazer ótima cobrança no primeiro pau, com força. O meia-atacante Ahmed Abdelkader estava bem posicionado e mal precisou pular para cabecear para o chão e empatar o placar. A partir daí, seu tempo ganhou confiança e passou a forçar a barra no ataque.

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Na volta do intervalo, o jogo já era lá e cá. Gabigol teve a primeira chance de finalização na área e acabou chutando para fora. E o Al Ahly perdeu um pênalti aos 58 minutos, justamente com seu especialista, Maaloul, que venceu no canto direito, mas sem muita força — mas o mérito fica para o Santos, que saltou no tempo certo e fez a defesa sem dar rebote .

A decepção egípcia não perdurou, de todo modo. Apenas dois minutos depois, Abdelkader fez uma jogada excepcional dentro da área, costurando em diagonal pela área flamenguista, partindo da esquerda até criar espaço para dar um toque de chapa na bola, com extrema categoria.

Para dar mais emoção ao jogo, aos 65 minutos, o Flamengo acreditou que teria mais um pênalti a seu favor, quando Ayrton Lucas foi derrubado por Khaled Abdelfattah. Com revisão pelo VAR, porém, a marcação mudou: a falta foi cometida fora da área, mas resultou na expulsão do jogador do Al Ahly.

Com um homem a mais, o Flamengo voltou a pressionar e, em duas bolas alçadas à área, conseguiu a virada. Primeiro, aos 77 minutos, o matador Pedro aproveitou sobra de bola após saída do goleirão Mohamed Elshenawy e tocou com sutilize para a rede, que estava desguarenecida. Depois, aos 85, Gabigol converteu mais uma homenagem, depois de toque na mão de Mohamed Hany ser apontado.

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Para completar esse jogo maluco em seu segundo tempo, Pedro mostrou mais uma vez seu talento para estar no lugar certo para se beneficiar do momento certo também, quando o Al Ahly, nos acréscimos, falhou na saída de bola, entregando a bola para o centroavante da Seleção no meio da área. Ele fez a finta, deixou Elshenawy sem ação e tocou para fazer o quarto.

Jogador da Partida: Pedro.


Momento chave

Num jogo com tantas alternativas, erros e acertos, Gabigol teve bastante frieza, na segunda cobrança de pênalti, para mais uma vez iludir e superar o excelente goleiro Elshenawy, que foi para um lado e viu a bola deslocada para o outro. Uma bola para dar confiança e mais tranquilidade ao Flamengo, que voltava a comandar o placar.

Fonte: Agência Esporte

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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