ESPORTES
Fluminense vence o Al Ahly e carimba passaporte para a final do Mundial de Clubes
Em uma noite de futebol onde a emoção e a técnica se encontraram no gramado do Estádio Rei Abdullah, o Fluminense Football Club provou seu valor internacional ao derrotar o Al Ahly por 2 a 0, garantindo assim sua vaga na final tão cobiçada do Mundial de Clubes na última segunda-feira.
Foto: Lucas Merçon | Fluminense
Os tricolores, que representam a paixão e a garra carioca, enfrentaram obstáculos desde o início do jogo, com o Al Ahly mostrando-se um adversário digno, criando múltiplas chances de gol. A equipe brasileira, contudo, resistiu bravamente e, após duas tentativas que encontraram a trave no primeiro tempo, conseguiu encontrar o caminho da vitória na segunda etapa com gols de Arias, em uma cobrança de pênalti impecável, e John Kennedy, que com um tiro certeiro, selou o destino da partida.
Esta vitória não é apenas uma conquista esportiva; ela reflete o espírito determinado de um time que, mesmo diante de um jogo inicialmente equilibrado e com momentos de pressão intensa do time egípcio, soube manter a calma e a estratégia. Aos 35 minutos do primeiro tempo, uma defesa crucial de Fábio, goleiro do Fluminense, após uma cabeçada de Kahraba, foi um dos momentos chave que mantiveram o Fluminense no jogo.
O segundo tempo revelou um Fluminense mais assertivo e controlador da posse de bola. Embora o Al Ahly não tenha se entregado e criado suas oportunidades, a equipe carioca soube aproveitar os momentos críticos: aos 21 minutos, após Marcelo ser derrubado na área e o árbitro assinalar o pênalti, Arias não desperdiçou a chance de colocar os tricolores na frente.
A pressão aumentou e o adversário egípcio buscou o empate, mas encontrou pela frente um time sólido e um goleiro em noite inspirada. Os contra-ataques do Fluminense eram perigosos e, já na reta final da partida, John Kennedy fechou o placar, garantindo a festa da torcida tricolor.
Agora, o time das Laranjeiras espera pelo resultado da outra semifinal onde o Manchester City enfrentará o Urawa Red Diamonds para conhecer seu adversário na grande decisão. A expectativa é grande, e o Fluminense se prepara para o que pode ser um dos momentos mais gloriosos de sua história centenária no futebol.
Os torcedores, com os corações já pulsando em ritmo de final, aguardam ansiosamente pelo próximo capítulo desta jornada mundial que pode levar o Fluminense a levantar a taça mais desejada pelos clubes de todo o planeta.
Acompanhe o desfecho desta emocionante competição e todos os detalhes sobre a grande final em nosso portal de notícias, Portal Mato Grosso, onde a paixão pelo esporte se encontra com a informação de qualidade.
FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 2 X 1 AH-AHLY
Local: Cidade dos Esportes Rei Abdullah, em Jeddah-ARA
Data: 18 de dezembro de 2023, segunda-feira
Hora: 15h (de Brasília)
Árbitro: Szymon Marciniak. (POL)
Assistentes: Tomasz Listkiewicz (POL) e Adam Kupsik (POL)
VAR: Tomasz Kwiatkowski (POL)
FLUMINENSE: Fábio, Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Martinelli, Ganso e Arias; Keno e Germán Cano
Técnico: Fernando Diniz
AH AHLY: El Shenawy; Hany, Abdelmonem, Yasser Ibrahim e Maâloul; Ashour, Ateya, Kouka e Percy Tau; Kahraba e El Shahat. Técnico: Marcel Koller
Fonte: Esportes
ESPORTES
Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.
Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.
Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.
Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.
A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.
Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.
Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:
“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”
A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.
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