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Fred quer aumentar artilharia no domingo

O resultado diante do Boa Esporte não foi o esperado, mas se alguém tem algo a comemorar esse é o centroavante Fred. No domingo ele já havia deixado a sua marca no clássico, contra o Atlético-MG, e nessa quinta-feira, pelo segundo jogo consecutivo, mostrou mais uma vez o seu faro de artilheiro ao marcar o […]

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O resultado diante do Boa Esporte não foi o esperado, mas se alguém tem algo a comemorar esse é o centroavante Fred. No domingo ele já havia deixado a sua marca no clássico, contra o Atlético-MG, e nessa quinta-feira, pelo segundo jogo consecutivo, mostrou mais uma vez o seu faro de artilheiro ao marcar o segundo gol da Raposa, depois de ótimo passe do Thiago Neves.

“É uma missão nossa, principalmente do centroavante, mas se a gente está na cara do gol e encontra alguém melhor colocado é melhor dar o passe, e torce para os nossos companheiros também fazer os gols”, disse o camisa 9.

Para manter a boa fase, o centroavante quer seguir na equipe no próximo compromisso, domingo, contra o Villa Nova, em Nova Lima. Fred não confirma sua participação no jogo e disse que vai respeitar a decisão do treinador.

“Poupado nenhum jogador gosta de ser. Todo mundo quer estar dentro de campo jogando, que é a melhor hora do atleta. Mas sabemos que teremos somente jogos nos fins de semana nas próximas cinco semanas, aos sábados e domingos, então é descansar bem, recuperar bem porque sabemos que será um jogo bem truncado no domingo, e o que o Mano optar para levar vai dar o 100% lá”, revelou.

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Sobre a decisão de poupar ou não os atletas para o compromisso do Estadual, Fred entende que as datas são bem apertadas e que algumas equipes têm optado por poupar, mas que o Cruzeiro se reforçou bem e tem peças suficientes para levar um time forte e sem desgaste para o restante da competição. Outro fator fundamental para o centroavante é que mantendo a equipe principal o entrosamento tem tudo para melhorar o quanto antes.

“Logicamente que não é o ideal, mas é a realidade do nosso futebol. Tem mais de 10 anos que eu voltei para o Brasil e tem sido assim sempre. Algumas equipes estão abrindo mão do campeonato regional, vi alguns clubes do sul fazendo isso, parece que o Bahia também está fazendo, Athletico Paranaense, mas a gente sabe da importância de se disputar todos os campeonatos, e o Cruzeiro também se reforçou bem, em cada posição tem dois ou três jogadores de muita qualidade que podem ser usados em momentos de desgaste, mas o que a gente sente mais no início é a parte física. Vão se passando os jogos e vai melhorando o físico, a parte técnica, o entrosamento, a bola assusta menos, já começamos a ter um domínio melhor, a confiança aumenta e vai dando tudo certo”, falou o centroavante.

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Para as demais competições da temporada, Fred é categórico ao afirmar que a equipe tem totais condições de conquista, só que é preciso trabalhar bastante já que a maioria das equipes também se reforçou.

“Internamente sabemos que nos fortalecemos bem, com os reforços, com os títulos recém conquistados, mas bem consciente que esse ano é uma nova história, que tem que ser tudo conquistado novamente. Pés no chão, muito trabalho, nosso grupo gosta de trabalhar, o Mano cobra muito isso para quando chegar nas horas decisivas fazer o que esse grupo está acostumado”, finalizou.

Reportagem Angel Drumond

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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