ESPORTES
Grêmio empata com Caxias no jogo de ida da final do Gauchão
O Grêmio iniciou na tarde deste sábado, sua caminhada nas finais do Campeonato Gaúcho. No Estádio Centenário, o Tricolor enfrentou o Caxias, na primeira decisão do Estadual e empatou em 1 a 1. O gol gremista foi assinalado por Vina, no final do primeiro tempo.
Com o resultado, o time de Renato Portaluppi decide o título no próximo sábado, na Arena.
A partida começou muito equilibrada e com muita disputa entre as equipes. O Tricolor foi quem criou as primeiras oportunidades no campo de ataque. Com 2 minutos, Suárez foi acionado na esquerda e tentou lançamento para Bitello, já na área, mas a defesa adversária impediu a sequência do lance. Em seguida, foi a vez de Villasanti ser acionado, mas o goleiro do time da serra segurou.
Em resposta, o Caxias chegou e com efetividade. Aos 7 minutos, Marlon recebeu na esquerda, invadiu a área e finalizou na saída de Adriel, abrindo o marcador para os donos da casa.
Passados 12’, o Grêmio buscou igualar o placar com João Pedro, que arrematou de fora da área, mas Bruno Ferreira defendeu. Logo em seguida, a bola chegou a Suárez, que ajeitou para Cristaldo, mas desta vez foi a zaga que cortou pela linha de fundo.
O Tricolor seguiu insistindo e chegou com perigo aos 26 minutos, quando Cristaldo fez uma rápida tabela com Suárez e rolou para Vina. O atacante finalizou, mas dividiu com a marcação e a bola acabou saindo pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio, a bola foi colocada na área e Bruno Alves desviou, mandando por sobre o gol.
Aos 36’, o Caxias buscou mais uma vez o gol: Eron aproveitou erro na saída de jogo gremista, rolou para Peninha, que finalizou, mas mandou longe do gol. Já o Grêmio quase assinalou o gol de empate no minuto seguinte, quando Bitello e Suárez tentaram completar para o gol, mas a defesa tirou.
Na reta final da partida, o Tricolor tentou por algumas vezes, com Reinaldo e Suárez, mas não teve efetividade. Mas nos acréscimos, em cobrança de escanteio, Franco Cristaldo colocou na marca penal, Bruno Uvini ajeitou de cabeça para Vina, que subiu mais alto e também de cabeça, desviou para o fundo das redes, deixando tudo igual no Centenário.
O Grêmio voltou com a mesma formação para a etapa complementar. Logo nos minutos iniciais, Moacir cometeu uma falta forte sobre Villasanti e foi expulso da partida.
Com 10’ jogados, Vina, em condições, recebeu um passe dentro da área e finalizou, mas a bola subiu demais. Nove minutos depois, foi a vez de Lucas Silva tentar acionar Suárez, mas a bola subiu demais e saiu pela linha de fundo.
O Grêmio passou a ser superior na partida, mantendo maior posse de bola. Aos 29’, o time de Renato Portaluppi chegou em bola parada, na cobrança de escanteio curto. João Pedro chutou rasteiro, mas parou no defensor.
Aos 36’, o técnico Renato Portaluppi promoveu suas duas primeiras mudanças: Zinho e Gustavinho entraram nos lugares de Franco Cristaldo e Villasanti.
Na reta final do jogo, o Grêmio quase virou o marcador, quando Lucas Silva chutou de fora da área, mas Bruno Ferreira defendeu. Em seguida, foi Suárez quem finalizou na saída do arqueiro, que mandou pela linha de fundo.
Aos 43’, a última mudança na equipe: Galdino ocupou o lugar de João Pedro. No minuto seguinte, Suárez levantou na área e Vina subiu – por detalhe não saiu o gol de virada.
O Grêmio seguiu investindo no ataque, mas o placar fechou em 1 a 1.
Com o resultado, o time de Renato Portaluppi decide o título no próximo sábado, na Arena.
Fonte: Esportes
ESPORTES
Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.
Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.
Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.
Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.
A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.
Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.
Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:
“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”
A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.
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