ESPORTES
Grêmio vence o São José pelo Gauchão
A noite na Arena do Grêmio foi de estreias, gols e festa da torcida Tricolor. Atuando pela segunda rodada do Campeonato Gaúcho, o Grêmio recebeu o São José e venceu os adversários pelo placar de 4 a 1.
Além dos três pontos conquistados, Soteldo fez uma estreia de gala no estádio gremista e marcou seu primeiro gol com a camisa Tricolor. Além do atacante, J.P. Galvão também balançou as redes pela primeira vez com a camisa tricolor. Cristaldo e Reinaldo fecharam o placar. De pênalti, o goleiro Fábio diminuiu para os adversários.
Em campo, o comandante Renato Portaluppi modificou algumas peças da equipe em relação à última partida. A dupla de zaga foi formada por Geromel e Kannemann. Na lateral direita, Fábio foi o escolhido para a posição. A noite também foi de estreias: o goleiro Marchesín iniciou no gol gremista.
Trocando passes, o Tricolor levou perigo logo aos dois minutos. Soteldo recebeu pela esquerda, puxou para o meio e bateu. Fábio espalmou de soco. Logo depois, aos cinco, Marchesín mostrou serviço. Alessandro cabeceou com muito perigo. O arqueiro gremista foi no cantinho e tirou a oportunidade adversária.
O ponteiro passava e o Grêmio seguia insistindo no ataque. Com 11’ jogados, a equipe de Renato Portaluppi balançou as redes. Soteldo, pela esquerda, cruzou na cabeça de J.P. Galvão, que não desperdiçou. Grêmio 1×0 São José.
Além do ataque, a defesa gremista também trabalhava. Aos 12’, Nonato pegou a sobra e soltou uma bomba, para grande defesa do camisa 1 Tricolor.
Após o primeiro gol, a partida passou a ficar mais truncada, com muitas faltas sendo cometidas pelo adversário.
Outro lance de muito perigo a favor do Grêmio veio aos 24’. Na jogada, Galdino deixou para J.P. Galvão, que chegou chutando e quase acertou o canto, porém, Fábio espalmou.
Soteldo dava trabalho à defesa do São José. Com 33’, o camisa 7 tentou de fora da área. A bola desviou e Fábio defendeu. Um minuto depois, não deu para o arqueiro adversário. Na sobra do escanteio, o atacante bateu rasteiro, no cantinho e marcou o seu primeiro com a camisa Tricolor. Grêmio 2×0 São José.
Aos 41’, Villasanti cruzou e Cristaldo chegou finalizando, dentro da área. Fábio defendeu. Com 42’, Galdino buscou o terceiro de longe, mas a bola subiu demais.
O Grêmio voltou para o segundo tempo sem modificações e com a mesma postura: pressionando a defesa do São José. Na primeira finalização, o gol saiu. Mais uma vez, Soteldo cruzou na área e, no bate rebate, a bola sobrou para Cristaldo, que, com categoria, deixou sua marca. Grêmio 3×0 São José.
O ponteiro passava dos 15’, quando Renato Portaluppi realizou as primeiras modificações na equipe. Fábio, Galdino e J.P. Galvão saíram para as entradas de João Pedro, Nathan Fernandes e André Henrique.
Soteldo queria mais. Com 20’ jogados, o camisa 7 avançou para dentro da pequena área e bateu cruzado. A tentativa pegou nas redes pelo lado de fora.
Aos 22’, Jhonata Robert entrou na vaga de Cristaldo.
O Tricolor mantinha a posse de bola e seguia buscando ampliar o marcador. Com 35’, Soteldo saiu muito aplaudido pelos tricolores. Dodi entrou na vaga do camisa 7.
O Grêmio queria mais. Aos 37’, Reinaldo recebeu de André Henrique pela esquerda e chutou cruzado, sem chances para o goleiro Fábio. Grêmio 4×0 São José.
Logo depois, aos 40’, a arbitragem marcou pênalti inexistente de Marquesín em Renê. O goleiro Fábio bateu e descontou. Grêmio 4×1 São José.
O próximo compromisso do Grêmio é neste domingo, 28, diante do Brasil de Pelotas, no estádio Bento Freitas.
Fonte: Esportes
ESPORTES
Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.
Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.
Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.
Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.
A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.
Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.
Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:
“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”
A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.
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