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Inter vence o Athletico-PR pela 36ª rodada do Brasileirão

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Diante do atual vice-campeão da Libertadores, o Inter não teve vida fácil no Beira-Rio, mas conquistou, no embalo de grande exibição no segundo tempo, três importantes pontos nesta noite de sábado (05.11). Com gols de Pedro Henrique e Mauricio, o Colorado bateu o Athletico-PR por 2 a 0, chegou aos 67 pontos e manteve a vice-liderança do Brasileirão.

A partida foi a antepenúltima disputada pelo Clube do Povo no Nacional. Na próxima terça-feira (08/11), o time de Mano Menzes visitará o São Paulo, às 21h30, pela 37ª rodada do país. Já o jogo de despedida da temporada está marcado para as 16h de domingo que vem, quando o Palmeiras enfrentará o Inter no Beira-Rio.

No primeiro tempo, o Inter teve a bola, mas quem controlou os espaços foi o Athletico-PR. Bem postado no campo de defesa, o Furacão não permitiu que o Colorado imprimisse velocidade ao jogo, e pouco sofreu até o intervalo. Pela esquerda, Pedro Henrique representou o principal escape do time de Mano Menezes no início do confronto. Quem fez o goleiro Bento trabalhar, porém, foi Johnny, que assustou tanto em cabeceio que tirou tinta do travessão quanto em arremate da entrada da área.

Johnny foi quem mais assustou no primeiro tempo | Foto: Ricardo Duarte

O Athletico-PR começou a se soltar depois dos 30 minutos, e só o fez em contragolpes – normalmente armados após erros de passe do Colorado. Os alas Pedrinho, que atuou pela esquerda, e Khellven, aberto na direita, tiveram, cada um, uma oportunidade de investir em direção à linha de fundo, mas seus cruzamentos não foram bem aproveitados pelos companheiros de ataque.

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Diferente do que ocorrera mais cedo, no segundo tempo o Inter soube abrir espaços na marcação individual do Athletico. O rival, inclusive, chegou a incomodar nos minutos que sucederam o intervalo, mas desperdiçou as chances que criou. Do outro lado, PH seguia acumulando escanteios pela esquerda. Um desses, aos 15, foi batido por Pena e cabeceado por Alemão, mas pela linha de fundo. Logo depois, aos 19, o uruguaio cobrou outro.

A batida voltou a ser feita em direção à marca do pênalti. Desta vez, nenhum dos atletas que disputou por cima conseguiu o desvio, e a bola explodiu no corpo de um desatento zagueiro. Dele, seguiu até a pequena área, onde PH demonstrou estar ligadíssimo no lance para, em lance de puro reflexo, emendar de perna esquerda, rasteiro, e mandar para as redes. Vantagem colorada!

A torcida ainda comemorava o primeiro quando o Inter marcou o segundo. Pela direita, Alemão deixou o comando do ataque e foi percebido por Vitão. O lançamento do zagueiro morreu no pé do centroavante, que fez as vezes de camisa 10 e lançou Alan Patrick. Posicionado na meia-lua, o craque armou o chute, mas preferiu o passe. Agraciado da vez, Mauricio não titubeou, e chutou de primeira. Pintura no Gigante!

Assim que estabelecida maior desvantagem para seu time no placar, Felipão tornou o Athletico mais ofensivo. A bola aérea, a partir das entradas de Rômulo e Christian – e com a posterior substituição de Pablo por Roque – virou protagonista do lado paranaense, e incomodou Mano Menezes, que logo alçou Moledo a campo. Na frente, Wanderson, Taison e Romero mantiveram o ataque do Inter operante.

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O jogo de xadrez dos técnicos até ameaçou movimentar ainda mais o placar. De parte do Inter, Wand acertou o poste, enquanto Pedro Henrique, para o Athletico, carimbou o travessão colorado. Bento ainda fez grandes defesas para os visitantes, e Vitão brilhou para desarmar as melhores incursões adversárias. Assim, a penúltima partida do Clube do Povo como mandante em 2022 foi encerrada com o justo escore de 2 a 0!

FICHA TÉCNICA

Internacional 2 x 0 Athletico-PR

Internacional: Keiller; Fabricio Bustos, Vitão, Gabriel Mercado e Renê; Johnny (Lucas Ramos), Carlos de Pena, Mauricio (Rodrigo Moledo), Alan Patrick (Taison) e Pedro Henrique (Wanderson); Alemão (Romero). Técnico: Mano Menezes.

Athletico-PR: Bento; Khellven, Pedro Henrique, Thiago Heleno e Pedrinho; Hugo Moura (Erick), Fernandinho e Alex Santana (Christian); Vitor Roque (Pablo), David Terans (Rômulo) e Vitinho (Cuello). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Gols: Pedro Henrique, aos 19’/1ºT, e Mauricio, aos 21’/1ºT (I).

Cartão amarelo: Fernandinho (A).

Cartão vermelho: Thiago Heleno (A).

Arbitragem: Flavio Rodrigues de Souza, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Evandro de Melo Lima. Quarto árbitro: Lucas Guimarães Horn. VAR: Rodrigo Nunes de Sá.

Estádio: Beira-Rio.

Fonte: Agência Esporte

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Pedrinho: O herói que transformou o Cruzeiro e resgatou a paixão de milhões

Pedro Lourenço, o Pedrinho, é o empresário que resgatou o Cruzeiro, o segundo maior campeão internacional do Brasil. Fundador da Rede Supermercados BH, investiu R$ 600 milhões na SAF, reformou o CT e aportou R$ 100 milhões no clube. Sob sua liderança, a Raposa voltou a brilhar, disputando finais internacionais e reacendendo a paixão da torcida. Pedrinho é o herói azul de milhões de cruzeirenses.

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O Cruzeiro Esporte Clube é, sem dúvida, um gigante do futebol mundial. Com uma história repleta de glórias, a Raposa ostenta o título de segundo maior campeão internacional do Brasil, atrás apenas do São Paulo. São sete títulos internacionais, que incluem duas Libertadores (1976 e 1997), uma Recopa Sul-Americana (1998), duas Supercopas Libertadores (1991 e 1992), uma Copa Ouro (1995) e uma Copa Master da Supercopa (1995). Além disso, o clube possui uma vasta coleção de conquistas nacionais e regionais: quatro Campeonatos Brasileiros (1966, 2003, 2013, 2014), um título da Série B (2022), seis Copas do Brasil (1993, 1996, 2000, 2003, 2017, 2018), 38 Campeonatos Mineiros, duas Copas Sul-Minas (2001 e 2002) e uma Copa dos Campeões Brasileiros (1997). São 58 conquistas na sua galeria de troféus!

Essa história de glórias e conquistas fez do Cruzeiro um dos times mais respeitados do Brasil e do mundo, mas também despertou uma paixão inigualável em sua torcida, que carinhosamente apelidou o clube de “Cabuloso”. É nesse contexto que Pedro Lourenço, o Pedrinho, se consolidou como uma figura essencial na reconstrução do clube, após uma amarga passagem pela segunda divisão do futebol brasileiro.

Um apaixonado pelo Cruzeiro desde a infância, Pedrinho transformou sua paixão em ação. Aos 62 anos, o empresário mineiro , nascido na modesta e aconchegante Paineiras, é hoje o principal responsável pela retomada do brilho das estrelas no manto da Raposa. Fundador da Rede Supermercados BH, Pedrinho construiu um império com mais de 300 lojas e um faturamento anual de R$ 17,3 bilhões (dados de 2023), mas foi no futebol que encontrou o maior propósito de sua vida.

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Adquirindo 90% das ações da SAF do Cruzeiro por R$ 600 milhões, Pedrinho assumiu um papel crucial no processo de recuperação do clube. Além disso, já investiu mais de R$ 100 milhões na estruturação da SAF, bancou a reforma do CT na Toca da Raposa II e atuou como credor da associação do clube, com mais de R$ 28 milhões a receber na recuperação judicial. Com sua amizade com Ronaldo Fenômeno, foi peça-chave na reaproximação entre o Cruzeiro e o Mineirão, devolvendo ao torcedor cruzeirense o direito de celebrar no maior palco de Minas Gerais.

O empresário começou sua trajetória profissional aos 16 anos como encarregado de depósito e, com determinação, abriu sua primeira loja de supermercado em 1996, no bairro Santa Luzia, em Belo Horizonte. Essa trajetória de trabalho duro e humildade reflete sua postura no Cruzeiro. Mesmo sendo o maior investidor, Pedrinho nunca se colocou como “dono” do clube, mas como um torcedor apaixonado. É comum vê-lo vibrar nas arquibancadas, ao lado da Nação Azul, que conta com mais de 9 milhões de torcedores espalhados pelo Brasil.

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Hoje, o Cruzeiro vive um momento histórico. Desde 2009, a Raposa não disputava uma final sul-americana, mas agora está na decisão da Copa Sul-Americana, enfrentando o Racing, da Argentina, em Assunção, no Paraguai, neste sábado (23/11). Esse feito só foi possível graças ao esforço de Pedrinho e sua paixão incondicional pela Raposa.

O herói azul não apenas reergueu o Cruzeiro, mas também reacendeu a paixão de milhões de torcedores. A nova geração de cruzeirenses tem em Pedrinho um exemplo de dedicação e amor ao clube. Ele devolveu à torcida o orgulho de ser cruzeirense e reforçou a grandeza do Cruzeiro como uma potência não apenas em Minas, mas no Brasil e no mundo.

Gigante na história, cabuloso na paixão, e agora sob a liderança de Pedrinho, o Cruzeiro continua a trilhar seu caminho rumo à eternidade do futebol.

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