ESPORTES
Palmeiras finaliza preparação para encarar o Fluminense no Rio de Janeiro
O Palmeiras finalizou na manhã desta sexta-feira (04), na Academia de Futebol, a preparação para o confronto com o Fluminense, no sábado (05), às 21h, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A comissão técnica de Abel Ferreira comandou um treino tático, com ênfases em movimentações, transições e construções de jogadas, entre outros aspectos. Na parte final, houve um trabalho técnico em dimensões reduzidas.
O jogador Gustavo Gómez, durante treinamento, na Academia de Futebol |Foto: Cesar Greco/Palmeiras
O zagueiro Gustavo Gómez comentou sobre a atual fase positiva do clube, que vem de três vitórias seguidas – Fortaleza e América-MG pelo Brasileiro e Atlético-MG pela Libertadores. “Estamos bem. Como falou o Abel, voltamos às nossas bases, a ser um time consistente, organizado e intenso. Temos que seguir assim. Fizemos um jogo muito bom na Libertadores, acho que fomos bem também no último jogo do Brasileirão, contra o América-MG. E agora vamos enfrentar um grande adversário, mas estamos bem e temos que seguir assim”, afirmou.
O capitão alviverde falou também a respeito do time carioca. “Será um jogo difícil, contra um time que tem um treinador com uma forma de trabalhar consistente. Mas nós estamos trabalhando para poder fazer um jogo bom, tentar trazer uma vitória para São Paulo e seguir somando no Brasileirão”, disse o paraguaio, estrangeiro com mais jogos na história do Verdão, com 259, e segundo maior zagueiro artilheiro do clube, com 32, ao lado de Loschiavo e atrás apenas de Luís Pereira, com 36.
Por fim, o jogador do elenco com a maior sequência de partidas na atualidade, com 11 duelos consecutivos, enalteceu o momento defensivo do time. “É importante sempre não tomar gols. Se você não toma, já garante pelo menos o empate. Todo mundo trabalha para defender: os pontas, atacantes, meias e volantes, que nos ajudam muito na marcação para fazermos sempre bem nosso trabalho”, concluiu.
Renovações
O Palmeiras definiu nesta semana a renovação dos contratos de cinco jogadores do atual elenco formados nas categorias de base. Naves e Jhon Jhon, que tinham vínculo com o clube até 31 de dezembro de 2025, e Garcia, Vanderlan e Fabinho, cujos vínculos iam até 31 de dezembro de 2026, firmaram um novo contrato válido até 31 de dezembro de 2027.
As Crias da Academia têm batido recordes da história do clube nos últimos anos. Desde 2020, um total de 38 jogadores formados na base do Palmeiras atuaram pelo time profissional. Foram 13 estreias em 2020, 14 estreias em 2021 (recorde no século), uma em 2022 (Endrick) e três em 2023 (Ian, Pedro Lima e Luis Guilherme), além de sete jogadores que já haviam estreado em temporadas anteriores.
Todos os jogos das temporadas 2021, 2022 e 2023 tiveram presença de pratas da casa. Na temporada 2020, apenas um jogo não teve.
Tanto no empate por 0 a 0 com o Athletico-PR como na vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, válidos pelas últimas duas rodadas do Campeonato Brasileiro 2021, dez jogadores oriundos da base foram escalados entre os 11 titulares (recorde neste século). Contra o Ceará, após as substituições, foram utilizadas 15 Crias da Academia na mesma partida (outro recorde no século). Também no duelo com o Ceará, foi estabelecido um novo recorde de média de idade entre todos os times em partidas do Brasileiro no atual formato: 19,7 anos contra 21 anos do São Paulo em um jogo de 2019.
Contra o São Bento, pelo Paulista de 2021, foram relacionados 19 jogadores formados na base para uma mesma partida (recorde neste século). E nesta Libertadores de 2023, o Palmeiras bateu o recorde de utilização de atletas formados nas categorias de base em uma mesma edição: 11 (Gabriel Menino, Gustavo Garcia, Naves, Vanderlan, Fabinho, Artur, Jhonatan, Endrick, Ian, Pedro Lima e Luis Guilherme).

Fonte: Esportes
ESPORTES
Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.
Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.
Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.
Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.
A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.
Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.
Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:
“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”
A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.
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