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Seleção Brasileira Pré-Olímpica perde jogo amistoso para o Marrocos

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Em amistoso disputado nesta quinta (7) na cidade de Fez, no Marrocos, a Seleção Brasileira Pré-Olímpica perdeu para a Seleção Sub-23 do Marrocos por 1 a 0. A equipe dirigida por Ramon Menezes teve o domínio da partida na maior parte do tempo e criou boas chances. Mas o goleiro Belaarouch salvou a defesa da equipe africana em pelo menos três oportunidades.

Sem fair-play

O time sofreu o gol num lance isolado, no segundo tempo, quando o lateral Arthur tinha o controle da bola, mas acusou dores na coxa direita e não pôde dar sequência à jogada. O atacante El Quahdi, então, aproveitou-se da situação e chutou forte de fora da área.

Paulinho também lutou bastante contra a Seleção de MarrocosPaulinho também lutou bastante contra a Seleção de Marroco

Ataques em velocidade

A Seleção começou o jogo, no Complexo Esportivo de Fez, explorando a velocidade de Igor Paixão pelo lado esquerdo. Por ali, surgiram bons ataques. Para confundir a marcação do Marrocos, Igor também avançou pelo lado direito, invertendo a posição com Lázaro.

Passou perto

A defesa marroquina exercia marcação forte, o que dificultava os lances mais agudos da Seleção Brasileira. Por isso, arriscar chutes de fora da área era uma boa opção. Foi o que fizeram Vitor Roque, aos 20 minutos do primeiro tempo, e Marlon, aos 36. Na primeira dessas finalizações, Belaarouch fez defesa firme. Na outra, a bola passou perto da trave.

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Vitor Roque travou bom duelo com a zaga marroquinaVitor Roque travou bom duelo com a zaga marroquin

Apagão

Logo no início do segundo tempo, faltou luz no estádio, o que provocou a paralisação da partida por 14 minutos. Quando a bola voltou a rolar, a Seleção pressionou bastante o Marrocos e criou três situações de perigo. Depois, num momento em que era melhor, o time brasileiro sofreu o gol.

Mudanças

Ramon Menezes aproveitou bastante o amistoso para ver em ação o maior número possível de jogadores. Ao todo, fez oito substituições. Somente o goleiro Matheus Cunha e os zagueiros Kayke e Robert Renan atuaram o jogo inteiro.

Jogo igual

O técnico Ramon Menezes enalteceu a qualidade do adversário, campeão da Copa das Nações Africanas Sub-23. Ressaltou, porém, que o jogo foi bastante equilibrado. “Foi um grande teste. Sabíamos que não seria nada fácil. Enfrentamos o campeão da Copa Africana, uma equipe que joga junto faz tempo. Foi um jogo muito igual, com bons momentos para a Seleção Brasileira. Gostei muito da movimentação da nossa equipe”, disse Ramon.

Igor Paixão deu velocidade ao ataque da SeleçãoIgor Paixão deu velocidade ao ataque

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Preparação

A partida contra o Marrocos faz parte da preparação para a disputa do Pré-Olímpico no início de 2024, na Venezuela. O Brasil é bicampeão olímpico, mas vai ter que garantir no torneio uma das duas vagas reservadas aos sul-americanos para os Jogos de Paris, que serão realizados de 26 de julho a 11 de agosto do ano que vem.

Antes do Pré-Olímpico, no entanto, a Seleção vai jogar o Pan-Americano, no Chile, que já começa no mês que vem – a competição vai de 20 de outubro a 6 de novembro.

Agenda

Na segunda-feira (11), Brasil e Marrocos voltam a se enfrentar, de novo na cidade de Fez, em outro amistoso, O jogo também começará às 16 horas e terá transmissão da ESPN.

Fonte: Esportes

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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