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Tigresas do Mixto vencem o Brasileirão Feminino A3 e entram para história

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Mixto de Mato Grosso é o campeão do Brasileirão Feminino A3. Na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), as Tigresas fizeram história ao conquistar o primeiro título nacional de futebol profissional do Mato Grosso. Repetindo o feito da partida de ida, a equipe garantiu neste domingo (25) a vitória por 2 a 0 no segundo jogo da decisão contra o Remo. Os gols da partida foram marcados por Bia Batista e Gabi.

Além de levantar a taça, o Mixto também carimbou o passaporte para o Brasileirão Feminino Binance A2 em 2024. O Remo, o Juventude e o VF4 também garantiram suas classificações para a próxima edição da competição.

Brasileirão Feminino Binance A3: Mixto x Remo - FinalBrasileirão Feminino Binance A3: Mixto x Remo – Final | Foto: Gil Gomes/CBF

O jogo

Com um início de partida truncado, o primeiro gol só foi marcado aos 39 minutos, quando Biazinha deu a assistência para Bia Batista balançar as redes. O Remo tentou reagir, porém não obteve sucesso.

No início da segunda etapa, Gabi foi derrubada dentro da área. A camisa 9 cobrou o pênalti no canto da goleira Bárbara, ampliando a vantagem do Mixto. Apesar das investidas do Remo, a defesa alvinegra se manteve firme até o apito final, confirmando a vitória por 2 a 0.

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Brasileirão Feminino Binance A3: Mixto x Remo - FinalBrasileirão Feminino Binance A3: Mixto x Remo – Final | Foto: Gil Gomes/CBF

Campanha histórica

O Mixto fez a melhor campanha da competição em 2023. Com melhor ataque e melhor defesa da competição, a equipe mato-grossense venceu nove partidas e empatou uma. Ao todo, foram 22 gols marcados e apenas dois sofridos.

Fonte: Esportes

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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