GERAL
Araxá: A Doçura de uma Tradição que Perdura por Gerações

Na charmosa cidade de Araxá, no Alto Paranaíba, o sabor dos doces artesanais ganha vida pelas mãos de Maria Auxiliadora de Oliveira Paiva. Há mais de 30 anos, ela mantém viva uma tradição que aprendeu ainda jovem com sua mãe: transformar frutas frescas em doces que carregam não apenas sabor, mas histórias de dedicação e amor.
A goiabada, os doces de leite, figo, laranja e abóbora são algumas das especialidades que Maria Auxiliadora produz com o mesmo cuidado de quando começou. “Sempre usei frutas de qualidade, e o segredo é fazer tudo com carinho”, afirma a doceira, que encontrou nos doces uma solução para complementar a renda da família após perceber as oscilações na produção de leite.
O apoio da Emater-MG foi fundamental para a evolução do trabalho de Maria Auxiliadora. Com a orientação técnica e a ajuda para construir uma pequena agroindústria, ela conseguiu organizar melhor sua produção e atender um número maior de clientes. A prática artesanal ganhou estrutura e escala, mas sem perder o charme que a torna especial.
Hoje, os doces de Maria Auxiliadora são muito mais do que uma fonte de renda; são um pedaço da tradição de Araxá que ela compartilha com cada cliente. Seu compromisso com a qualidade e a história que envolve cada receita são um reflexo do que há de melhor na cultura gastronômica de Minas Gerais.
Para conhecer mais sobre essa história e sobre os sabores que ela cria, acesse a reportagem completa em Clarim.net.


GERAL
Empresa de Passos é alvo de operação por fraude de R$ 80 milhões contra produtores rurais

Passos/MG – O que já era rotina dura para quem vive do campo – acordar cedo, enfrentar o sol forte, a chuva e todas as incertezas da lavoura – ganhou um novo inimigo: a fraude. Produtores rurais de Minas Gerais, especialmente da região de Passos, foram vítimas de um esquema milionário que desviou cerca de R$ 80 milhões do agronegócio mineiro para o bolso dos possíveis golpistas!
A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, no dia 19 de agosto, a Operação Sopro Silencioso, com o objetivo de investigar a apropriação indevida de valores por parte de uma empresa de insumos agrícolas. O esquema funcionava de forma sofisticada: mesmo após a cessão dos créditos de produtores a fundos de investimento, a empresa continuava recebendo os pagamentos diretamente dos agricultores – que, de boa-fé, acreditavam estar quitando suas dívidas. Os valores, no entanto, não eram repassados aos credores legítimos, gerando cobranças duplicadas, protestos indevidos e enormes prejuízos financeiros.
“Trata-se de uma estrutura fraudulenta sofisticada, que se valeu da confiança entre fornecedores e produtores para obter vantagem indevida”, explicou o delegado Felipe Capute, responsável pela investigação. Segundo ele, além de estelionato e apropriação indébita, há indícios de crimes financeiros, tributários e até lavagem de capitais.
A operação também cumpriu mandados de sequestro de bens para tentar assegurar a reparação às vítimas. Foram apreendidos cinco veículos, grande quantia em dinheiro, joias, bebidas e artigos de luxo. Além disso, a Justiça autorizou o bloqueio de automóveis em nome dos investigados e das empresas envolvidas.
O nome da operação – Sopro Silencioso – faz alusão à forma discreta com que o golpe se instalou, corroendo a confiança no setor produtivo sob aparência de normalidade comercial.
Para os produtores, que já enfrentam a dureza do campo, essa fraude é mais uma batalha. Se não bastasse lutar contra o clima, pragas e o mercado, agora precisam se defender de quem deveria ser parceiro. É o retrato da resiliência de quem alimenta o Brasil, mas que segue pagando um preço alto pela falta de honestidade de alguns.
As investigações continuam e a Polícia Civil já trabalha para identificar todos os possíveis envolvidos no esquema. Celulares e documentos apreendidos durante a operação serão analisados e podem revelar novas ramificações da fraude. O objetivo é aprofundar a apuração, responsabilizar os culpados e, sobretudo, proteger os produtores rurais que foram vítimas do golpe.
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