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Araxá: A Doçura de uma Tradição que Perdura por Gerações

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Na charmosa cidade de Araxá, no Alto Paranaíba, o sabor dos doces artesanais ganha vida pelas mãos de Maria Auxiliadora de Oliveira Paiva. Há mais de 30 anos, ela mantém viva uma tradição que aprendeu ainda jovem com sua mãe: transformar frutas frescas em doces que carregam não apenas sabor, mas histórias de dedicação e amor.

A goiabada, os doces de leite, figo, laranja e abóbora são algumas das especialidades que Maria Auxiliadora produz com o mesmo cuidado de quando começou. “Sempre usei frutas de qualidade, e o segredo é fazer tudo com carinho”, afirma a doceira, que encontrou nos doces uma solução para complementar a renda da família após perceber as oscilações na produção de leite.

O apoio da Emater-MG foi fundamental para a evolução do trabalho de Maria Auxiliadora. Com a orientação técnica e a ajuda para construir uma pequena agroindústria, ela conseguiu organizar melhor sua produção e atender um número maior de clientes. A prática artesanal ganhou estrutura e escala, mas sem perder o charme que a torna especial.

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Hoje, os doces de Maria Auxiliadora são muito mais do que uma fonte de renda; são um pedaço da tradição de Araxá que ela compartilha com cada cliente. Seu compromisso com a qualidade e a história que envolve cada receita são um reflexo do que há de melhor na cultura gastronômica de Minas Gerais.

Para conhecer mais sobre essa história e sobre os sabores que ela cria, acesse a reportagem completa em Clarim.net.

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Falta de Transparência das Emendas Parlamantares Prejudicam a Confiança Pública

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Nos últimos dias, a questão das emendas parlamentares e o processo de liberação de R$ 4,2 bilhões geraram um intenso debate sobre a falta de transparência em Brasília. O ministro da Justiça, Flávio Dino, exigiu uma resposta da Câmara dos Deputados, que foi pressionada por decisões do STF. A situação se complica ainda mais pela publicidade imprecisa divulgada por deputados, alegando valores e destinações das emendas, o que distorce a realidade e mina a confiança pública nas instituições. Embora as emendas sejam legais e visem beneficiar a população, sua distribuição muitas vezes ocorre sem a devida clareza sobre como e onde os recursos são alocados. Isso abre margem para interpretações errôneas e, em alguns casos, para corrupção parlamentar. Um ponto crucial deste debate é a circulação de informações falsas ou exageradas sobre as emendas, sem falar das provavéis “comissão dos lobistas”. Alguns deputados têm promovido a ideia de que estão destinando grandes quantias de recursos para beneficiar suas bases eleitorais, mas as informações frequentemente se mostram imprecisas diante de um orçamento que cada gabinete pode gastar. A publicidade enganosa pode gerar uma falsa sensação de progresso, quando, na realidade, a aplicação dos recursos é distante daquilo que é propagado. Existem ainda deputados que, ao perceberem que o próprio governo destinará recursos para suas regiões, buscam se beneficiar dessa informação privilegiada, utilizando-a para fortalecer seu capital eleitoral. Nesses casos, ocorre o fenômeno do “filho do bonito”, em que múltiplos agentes tentam apropriar-se da paternidade do benefício, manipulando a percepção pública a seu favor.

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Essas distorções comprometem a confiança pública, prejudicam o planejamento e geram frustração ao criar expectativas falsas. A solução está em um sistema robusto de controle e fiscalização, permitindo a verificação pública do uso das emendas, garantindo a aplicação correta dos recursos. A transparência é essencial, e é crucial que o Legislativo e o Executivo adotem medidas rigorosas para evitar que as emendas sejam usadas para manipulação e distorção da realidade.

Dentro deste cenário e dando sequência à sua atuação contra práticas irregulares, o ministro Flávio Dino, do STF, exigiu que a Advocacia-Geral da União (AGU) explicasse, em até 10 dias úteis, a ausência de contas específicas para o repasse das emendas parlamentares destinadas à Saúde (setor com o maior índice de desvios ), conforme previsto pela legislação de transparência. A decisão foi tomada em resposta a um bloqueio temporário de R$ 150 milhões, que a Associação Amazonense de Municípios (AAM) alegou afetar os serviços de saúde no Amazonas. O bloqueio ocorreu devido ao descumprimento de uma ordem judicial que visava garantir maior rastreabilidade dos recursos, evitando o mau uso das verbas, conforme alertado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

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O ministro Flávio Dino explicou que a medida foi uma ação técnica necessária para prevenir o uso indevido das emendas, especialmente após as denúncias de pagamentos fraudulentos na área da Saúde. Dino ainda fez questão de ressaltar que o bloqueio se referia exclusivamente às emendas parlamentares e que os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) não foram afetados.

Essa determinação reforça o compromisso do ministro em garantir maior transparência e controle sobre o uso dos recursos públicos, especialmente em um contexto sensível como o da saúde.

O Brasil precisa de um sistema político mais transparente e responsável para que os recursos públicos sejam verdadeiramente aproveitados para o bem da população.

 

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