Comitê Estadual
Macrorregiões Norte, Sul, Sudeste e Jequitinhonha avançam para onda vermelha do Minas Consciente
As macrorregiões de Saúde Norte, Sul, Sudeste e Jequitinhonha e as microrregiões de Betim, Belo Horizonte/Nova Lima/Caeté, Vespasiano, Contagem, Curvelo e Manhuaçu poderão avançar para a onda vermelha do plano Minas Consciente. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (15/4) pelo Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar a situação da pandemia no estado.
Com a decisão, metade das macrorregiões do Estado ficará na onda vermelha, enquanto a outra metade segue na onda roxa, a mais restritiva do plano, por pelo menos mais uma semana. Triângulo do Norte, Triângulo Sul e Noroeste, que já estavam na onda vermelha desde a última segunda-feira (9/4), permanecem nesta fase.
“Obtivemos melhorias de indicadores, o que possibilitou as decisões técnicas por parte da Secretaria de Saúde. Mas é preciso lembrar que estamos longe de ter conforto. Ainda temos um sistema hospitalar sobrecarregado, os profissionais de Saúde estão cansados e as vagas são poucas. Por isso precisamos tomar todos os cuidados para evitar a transmissão do vírus. Dobramos o número de leitos de UTI e de Enfermaria em Minas Gerais, mas o aumento de casos nessa segunda onda exige toda cautela”, afirma o governador Romeu Zema.
Na última semana, Minas Gerais registrou aumento de 4,01% no número de casos e 6,81% nos óbitos, o que justifica a progressão de onda apenas nas regiões que apresentaram melhores resultados na incidência da doença e também na ocupação dos leitos. A positividade da covid-19 está em 44% em todo o Estado.

Efetividade da onda roxa
O isolamento e as medidas restritivas da onda roxa geraram resultados positivos nas macrorregiões que poderão progredir para a onda vermelha. Jequitinhonha, por exemplo, está com a taxa de ocupação UTI exclusivo Covid em 72%, enquanto a região Norte registra 83% de ocupação.
Em relação às microrregiões, as cidades da Grande BH poderão avançar de onda após haver uma redução na fila de pacientes por leitos de UTI, assim como a micro de Manhuaçu, que também controlou a incidência da doença após ter entrado há mais de um mês na onda roxa do Minas Consciente.
Na avaliação do secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, a incidência da doença em algumas macrorregiões segue alta, o que indica a necessidade de manutenção da onda roxa em parte do estado. Em contrapartida, já é possível sentir o impacto das medidas mais duras de restrição em algumas regiões após mais de um mês da onda.
“Em algumas regiões qualquer variação no número de casos pressiona o sistema de Saúde. Mas a progressão decidida pelo Comitê leva em consideração a chegada de medicamentos (sedativos do kit intubação), o que nos dá uma melhor perspectiva no atendimento. E, pela primeira vez em um mês, temos macrorregiões com leitos vagos, o que permitirá a movimentação de pacientes”, destaca o secretário.
Impacto da vacinação
Durante a reunião do comitê, o secretário indicou ainda o impacto da vacina nos óbitos dos idosos em Minas. Segundo ele, as mortes vêm diminuindo nos grupos que receberam mais doses do imunizante, especialmente nos idosos acima de 80 anos. “Antes o óbito chegava a 8% nos grupos de mais idade e agora está em 3%. Em maio nossa expectativa que é que a média de internação e óbito do grupo mais vulnerável caia ainda mais”, ressalta Baccheretti.
Deliberações
O Comitê Extraordinário aprovou duas revisões na Deliberação 130, que regulamenta o Minas Consciente.
A primeira delas, atendendo a pedido do Ministério Público do Trabalho em conjunto com Ministério Público de Minas, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União, definiu pela suspensão dos jogos de futebol nas macrorregiões que estão na onda roxa do plano.
A segunda deliberação reforça a proibição de consumo interno nos estabelecimentos comerciais, como lanchonetes e padarias, “priorizando o funcionamento interno e a prestação dos serviços na modalidade remota e por entrega de produtos”.
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GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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