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PCMG Freia Golpes Contra Aposentados na Região

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POLÍCIA CIVIL COMBATE GOLPES CONTRA IDOSOS E IMPEDE AÇÃO DE ESTELIONATÁRIA EM PASSOS

Investigada é alvo de medidas cautelares por aplicar fraudes financeiras em aposentados; caso segue sob apuração

A Polícia Civil de Minas Gerais obteve, no dia 11 de abril, a concessão de medidas cautelares contra uma mulher investigada por aplicar golpes financeiros em aposentados e pessoas idosas no município de Passos e região. A decisão judicial impôs restrições à sua liberdade de locomoção, além da obrigação de comparecer periodicamente em juízo para justificar suas atividades e conduta. O descumprimento das condições pode resultar na conversão da medida em prisão preventiva.

As investigações, conduzidas pela Delegacia de Crimes Cibernéticos de Passos, identificaram diversos empréstimos contratados de forma fraudulenta, com os valores sendo desviados para contas de terceiros e da própria investigada. A maioria das vítimas era abordada em suas residências sob o pretexto de receber simulações de crédito consignado.

“Trata-se de uma atuação planejada, que se aproveita da fragilidade das vítimas para obter ganhos indevidos. As cautelares foram importantes para interromper a atividade criminosa, mas seguimos monitorando. Caso ela volte a cometer novos crimes, há possibilidade de conversão das medidas em prisão preventiva”, afirmou o delegado Felipe Capute.

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A conduta investigada se enquadra no artigo 171 do Código Penal Brasileiro, que trata do crime de estelionato — obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.

Além disso, a atuação da Polícia Civil tem amparo no Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), que prevê, em seu artigo 102, pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa para quem obtiver vantagem patrimonial indevida em prejuízo de pessoa idosa por meio de fraude. A legislação reconhece a especial vulnerabilidade dos idosos e reforça a necessidade de sua proteção integral.

A Polícia Civil ressalta que o pedido de prisão preventiva da suspeita foi inicialmente indeferido pelo Judiciário, mas poderá ser reavaliado diante de novas condutas ou descumprimento das condições impostas.

A instituição orienta que idosos e seus familiares redobrem a atenção diante de propostas de crédito suspeitas e denúncias podem ser feitas anonimamente pelo Disque 181.

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Alpinópolis escreve sua própria história

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Há cidades que guardam suas histórias em silêncio — e há outras que resolvem contá-las.

Nos dias 5 e 6 de novembro, Alpinópolis falou por meio dos livros, das vozes e dos olhares que se encontraram na Câmara Municipal durante o 1º Encontro Literário dos Amigos da História.

Idealizado pelo escritor e sargento Juliano Pereira de Souza, o evento reuniu autores, leitores e escolas num gesto de amor à cultura. Por dois dias, a cidade respirou literatura: páginas virando memórias, conversas virando inspiração, e cada palavra abrindo caminho para o futuro.

A abertura teve o brilho da escritora Conceição Lima, alpinopolense de alma inquieta e autora de mais de vinte obras. Falou aos jovens sobre Inteligência Artificial, um tema moderno, mas abordado com a delicadeza de quem entende que o pensamento humano ainda é o que dá sentido a qualquer máquina. E mostrou, com a naturalidade dos grandes, que a tecnologia pode muito — mas jamais criará emoção.

No dia seguinte, o plenário ficou pequeno para tanta história.

Vieram escritores da cidade e da região, cada um trazendo no rosto o reflexo do que viveu e no livro o que decidiu eternizar. Entre leituras, homenagens e sorrisos, Alpinópolis se reconheceu: uma terra que tem voz, memória e talento.

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Mais de cem exemplares do livro Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas foram distribuídos a estudantes, graças à Política Nacional Aldir Blanc e ao apoio do Sicoob Credialp. Outros títulos de autores locais também ganharam novos leitores — gesto que é mais que simbólico: é a certeza de que a leitura é o melhor investimento em futuro.

Durante a manhã, o público se emocionou com o documentário Memória da Ventania, que transformou lembranças em cinema. Imagens antigas e depoimentos sinceros revelaram a essência de uma cidade que sabe de onde veio — e, por isso, sabe para onde vai.

Quando as luzes se apagaram, ficou no ar algo difícil de nomear: um silêncio bonito, de quem ouviu mais do que palavras.

Porque a literatura faz isso — nos devolve o sentido do tempo, o valor das origens e a beleza do que somos.

E Alpinópolis, nesse encontro, aprendeu a se ler de novo, com seu jeito sereno e suas colinas de histórias, entrou para o mapa da literatura mineira — não como ponto de passagem, mas como destino.

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E quem esteve lá, talvez tenha entendido que escrever é isso: transformar memória em futuro, e silêncio em poesia.

Interlocutores do encontro

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