GERAL
Polícia Militar impede tentativa de homicídio e prende agressor em Paraguaçu

Na noite de 24 de dezembro de 2024, a Polícia Militar atuou de forma decisiva para evitar um homicídio em Paraguaçu, após ser acionada por dois adolescentes que pediram socorro em via pública. Segundo os jovens, seu pai agrediu violentamente sua mãe, o que levou à intervenção policial.
Os fatos aconteceram por volta das 19h, quando o autor, identificado como PATF, barbeiro, chegou de motocicleta à residência da ex-companheira TMA, proferindo ameaças de morte contra ela e os filhos GAAT e RAAT. Assustados, os adolescentes pularam o muro da casa vizinho para escapar. O agressor, conhecido pelo apelido de “Rebelde” alega ser membro do PCC, ele arrombou a porta da casa e agrediu uma ex-companheira com golpes de capacete e socos, causando danos significativos.
Não satisfeito, PATF retornou ao local diversas vezes para continuar as agressões, ameaçando a vítima e os filhos. Durante o atendimento policial, a vítima recebeu uma ligação de outro filho, MPAS, que trabalhava na Adega 180º, no centro da cidade. Ele relatou ter sido ameaçado de morte pelo autor, que chegou ao estabelecimento em sua motocicleta e, mais tarde, efetuou dois disparos de arma de fogo no local e fugiu.
Após intensa busca, a Polícia Militar conseguiu localizar o agressor próximo à rodovia de Paraguaçu. Embora a arma utilizada nos disparos não tenha sido encontrada o autor foi preso e levado ao Plantão Digital da Polícia Civil em Alfenas, onde foi autuado.
O caso, com antecedentes de violência doméstica e ameaças de Maria da Penha, evidencia a gravidade da situação e a resposta rápida da Polícia Militar, que impediu um desfecho trágico e garantiu a segurança das vítimas. A investigação continua para esclarecer todos os detalhes e localizar a arma utilizada nos crimes.


GERAL
Empresa de Passos é alvo de operação por fraude de R$ 80 milhões contra produtores rurais

Passos/MG – O que já era rotina dura para quem vive do campo – acordar cedo, enfrentar o sol forte, a chuva e todas as incertezas da lavoura – ganhou um novo inimigo: a fraude. Produtores rurais de Minas Gerais, especialmente da região de Passos, foram vítimas de um esquema milionário que desviou cerca de R$ 80 milhões do agronegócio mineiro para o bolso dos possíveis golpistas!
A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, no dia 19 de agosto, a Operação Sopro Silencioso, com o objetivo de investigar a apropriação indevida de valores por parte de uma empresa de insumos agrícolas. O esquema funcionava de forma sofisticada: mesmo após a cessão dos créditos de produtores a fundos de investimento, a empresa continuava recebendo os pagamentos diretamente dos agricultores – que, de boa-fé, acreditavam estar quitando suas dívidas. Os valores, no entanto, não eram repassados aos credores legítimos, gerando cobranças duplicadas, protestos indevidos e enormes prejuízos financeiros.
“Trata-se de uma estrutura fraudulenta sofisticada, que se valeu da confiança entre fornecedores e produtores para obter vantagem indevida”, explicou o delegado Felipe Capute, responsável pela investigação. Segundo ele, além de estelionato e apropriação indébita, há indícios de crimes financeiros, tributários e até lavagem de capitais.
A operação também cumpriu mandados de sequestro de bens para tentar assegurar a reparação às vítimas. Foram apreendidos cinco veículos, grande quantia em dinheiro, joias, bebidas e artigos de luxo. Além disso, a Justiça autorizou o bloqueio de automóveis em nome dos investigados e das empresas envolvidas.
O nome da operação – Sopro Silencioso – faz alusão à forma discreta com que o golpe se instalou, corroendo a confiança no setor produtivo sob aparência de normalidade comercial.
Para os produtores, que já enfrentam a dureza do campo, essa fraude é mais uma batalha. Se não bastasse lutar contra o clima, pragas e o mercado, agora precisam se defender de quem deveria ser parceiro. É o retrato da resiliência de quem alimenta o Brasil, mas que segue pagando um preço alto pela falta de honestidade de alguns.
As investigações continuam e a Polícia Civil já trabalha para identificar todos os possíveis envolvidos no esquema. Celulares e documentos apreendidos durante a operação serão analisados e podem revelar novas ramificações da fraude. O objetivo é aprofundar a apuração, responsabilizar os culpados e, sobretudo, proteger os produtores rurais que foram vítimas do golpe.
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