GERAL
Prefeitos visitam santuário e recebem pedido de socorro

Durante a 180ª Assembleia Geral Ordinária da Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande – Consórcio AMEG realizada em Cássia na manhã do dia 30 de setembro, prefeitos e representantes dos municípios da região tiveram a oportunidade de conhecer em primeira mão o grandioso Santuário de Santa Rita de Cássia.
Na ocasião também foi registrado um pedido de socorro por parte do Grupo de Apoio aos Pacientes Oncológicos de Passos e Região – Gapop’r. A entidade que atente pacientes em tratamento fora de domicílio de todos os municípios da região passa por dificuldades financeiras correndo o risco de suspensão de atividades já a partir de janeiro de 2022.
Participaram do encontro os prefeitos de Alpinópolis, Capetinga, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, São João Batista do Glória, São José da Barra, São Roque de Minas, São Tomás de Aquino e Vargem Bonita.
O evento também contou com a participação do grupo Pequenos Cantores de Cássia e a exposição de dados atualizados do santuário pelo Padre Júlio César Agripino, pároco local. Conforme Pe. Júlio, as cerimônias de inauguração estão previstas para os dias 20,21 e 22 de maio de 2022. Destaque para os estudos e projetos que já visam à criação de roteiros e caminhos de peregrinação ligando grandes centros ao santuário e o município de Cássia. Também foi informado que, prevendo o grande número de visitantes, em comparação ao projeto inicial, as vagas de estacionamento para carros foram ampliadas de 765 para 1000, e, as vagas de ônibus de 155 para 200.
Durante a visita ao Santuário de Santa Rita de Cássia que já se encontra em fase de acabamento, a representante do Gapop’r, Clélia Monteiro, apresentou a situação atual da entidade e fez um apelo aos prefeitos para que busquem, de alguma forma, contribuírem financeiramente para que o serviço de apoio aos pacientes que fazem tratamento no Hospital Regional do Câncer não seja suspenso. Conforme Clélia a entidade passa por dificuldades principalmente em função da pandemia do Covid-19, mas, que ainda vem conseguindo manter os serviços através do apoio de voluntários e doações. “Nós recebemos muitas doações, principalmente de alimentos, mas, há uma parte das despesas que ainda carecem de recursos financeiros. Por exemplo, há uma equipe que trabalha remunerada e também há produtos como carnes que não tem outro jeito, precisam ser bancados com dinheiro”, comentou em sua explanação.
A maioria dos prefeitos se manifestou favorável em buscar formas de subsidiar o Gapop’r, principalmente com recursos via Marco Regulatório da Sociedade Civil Organizada. “É muito importante o nosso empenho nessa questão dessa entidade. A maioria dos pacientes que fazem tratamento de câncer no Hospital Regional é dos nossos municípios, então é sim nossa responsabilidade ajudar quem está ajudando a gente. Essas pessoas em tratamento já tem um sofrimento muito grande por causa da doença, muitos saem de madrugada de suas cidades em direção a Passos e só voltam no fim da tarde. Hoje, quem acolhe essas pessoas, com local de descanso, alimentação, que oferece até um ombro amigo é o pessoal do Gapop’r. Nós temos que ser muito gratos e ajudar no que for possível”, encerrou o presidente da AMEG e prefeito de São José da Barra, Paulo Sérgio Leandro de Oliveira.
Assessoria de Comunicação AMEG


GERAL
Empresa de Passos é alvo de operação por fraude de R$ 80 milhões contra produtores rurais

Passos/MG – O que já era rotina dura para quem vive do campo – acordar cedo, enfrentar o sol forte, a chuva e todas as incertezas da lavoura – ganhou um novo inimigo: a fraude. Produtores rurais de Minas Gerais, especialmente da região de Passos, foram vítimas de um esquema milionário que desviou cerca de R$ 80 milhões do agronegócio mineiro para o bolso dos possíveis golpistas!
A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, no dia 19 de agosto, a Operação Sopro Silencioso, com o objetivo de investigar a apropriação indevida de valores por parte de uma empresa de insumos agrícolas. O esquema funcionava de forma sofisticada: mesmo após a cessão dos créditos de produtores a fundos de investimento, a empresa continuava recebendo os pagamentos diretamente dos agricultores – que, de boa-fé, acreditavam estar quitando suas dívidas. Os valores, no entanto, não eram repassados aos credores legítimos, gerando cobranças duplicadas, protestos indevidos e enormes prejuízos financeiros.
“Trata-se de uma estrutura fraudulenta sofisticada, que se valeu da confiança entre fornecedores e produtores para obter vantagem indevida”, explicou o delegado Felipe Capute, responsável pela investigação. Segundo ele, além de estelionato e apropriação indébita, há indícios de crimes financeiros, tributários e até lavagem de capitais.
A operação também cumpriu mandados de sequestro de bens para tentar assegurar a reparação às vítimas. Foram apreendidos cinco veículos, grande quantia em dinheiro, joias, bebidas e artigos de luxo. Além disso, a Justiça autorizou o bloqueio de automóveis em nome dos investigados e das empresas envolvidas.
O nome da operação – Sopro Silencioso – faz alusão à forma discreta com que o golpe se instalou, corroendo a confiança no setor produtivo sob aparência de normalidade comercial.
Para os produtores, que já enfrentam a dureza do campo, essa fraude é mais uma batalha. Se não bastasse lutar contra o clima, pragas e o mercado, agora precisam se defender de quem deveria ser parceiro. É o retrato da resiliência de quem alimenta o Brasil, mas que segue pagando um preço alto pela falta de honestidade de alguns.
As investigações continuam e a Polícia Civil já trabalha para identificar todos os possíveis envolvidos no esquema. Celulares e documentos apreendidos durante a operação serão analisados e podem revelar novas ramificações da fraude. O objetivo é aprofundar a apuração, responsabilizar os culpados e, sobretudo, proteger os produtores rurais que foram vítimas do golpe.
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