Internacional
Americanos de Luto. Morre George Bush
George Bush, o 41º presidente dos Estados Unidos e pai do 43º, que liderou a nação durante um período tumultuado nos assuntos mundiais, mas foi negado um segundo mandato após o colapso do apoio à sua presidência sob o peso de uma crise econômica e sua aparente desatenção aos assuntos domésticos, morreu na noite de […]
George Bush, o 41º presidente dos Estados Unidos e pai do 43º, que liderou a nação durante um período tumultuado nos assuntos mundiais, mas foi negado um segundo mandato após o colapso do apoio à sua presidência sob o peso de uma crise econômica e sua aparente desatenção aos assuntos domésticos, morreu na noite de sexta-feira em sua casa em Houston. Ele tinha 94 anos. Sua morte, anunciada por seu gabinete, ocorreu menos de oito meses depois de sua esposa de 73 anos, Barbara Bush. Bush teve uma forma de doença de Parkinson que o obrigou a usar uma cadeira de rodas ou uma scooter motorizada nos últimos anos, e ele entrou e saiu de hospitais durante esse período, quando sua saúde diminuiu. Em abril, um dia depois de assistir ao funeral da sra. Bush, ele foi tratado de uma infecção que se espalhou para o sangue dele. Em 2013, ele estava em péssimo estado com bronquite que o ex-presidente George W. Bush, seu filho, solicitou idéias para um elogio. Mas ele provou ser resiliente a cada vez. Em 2013, ele disse aos simpatizantes, através de um assessor, para “colocar as harpas de volta no armário”.
Fonte: The New York Times
Foto: domínio público desde 1989
Internacional
2025: O Ano dos Investimentos nos Estados Unidos
Com 2024 chegando ao fim, as incertezas fiscais no Brasil e o cenário geopolítico internacional permanecem, mas uma tendência já é apontada por especialistas: 2025 será o ano dos Estados Unidos. A principal justificativa é que, enquanto outras economias, como Japão e China, enfrentam dificuldades, os EUA se destacam como o “melhor aluno da classe”, com um crescimento robusto nas grandes empresas.
Leia também: João Paulo Rodrigues: O Compromisso com o Trabalho e a Dedicação ao Povo de São Pedro da União
O recente processo de corte de juros nos Estados Unidos, somado à política de desregulamentação proposta por Donald Trump, deve impulsionar ainda mais a maior economia do mundo. O UBS (Banco global de investimentos e serviços financeiros com sede na Suíça) projeta um crescimento de 10% nos lucros das 500 maiores empresas listadas na NYSE em 2025, além de uma valorização de 10% do índice S&P 500, que pode alcançar os 6.600 pontos. Entre os setores mais promissores estão tecnologia e bancos, que se beneficiam tanto de um caixa forte quanto da política econômica do novo governo. Essas previsões foram destacadas ao jornal Valor Econômico.
O setor de tecnologia, impulsionado pela inteligência artificial, continua atraindo grandes investidores. Estima-se que as receitas das empresas envolvidas na cadeia de valor da IA, como as de nuvem e semicondutores, possam mais que dobrar até 2027, atingindo US$ 516 bilhões. Mesmo com o desempenho já expressivo do S&P 500, que avançou 60% no último biênio, ainda há espaço para novas altas, especialmente com empresas focadas em IA. A análise foi realizada por Ronaldo Patah, estrategista de investimentos para o Brasil do UBS Global Wealth Management, em entrevista ao Estadão.
A novidade para 2025, no entanto, é que o crescimento também começa a se espalhar para outros setores além de tecnologia. O setor financeiro e empresas de pequeno porte (small caps) têm ganhado força, o que reflete uma recuperação mais ampla da economia real.
Apesar das perspectivas positivas, o grande risco para o cenário favorável nos EUA é a inflação persistente. O Federal Reserve (Fed) revisou para cima suas projeções de inflação para 2025 e o corte de juros será mais modesto do que o esperado anteriormente. Especialistas como Júlio Ferreira, diretor de alocação do Julius Baer Brasil, concedeu entrevista ao Valor Econômico e alerta para o risco de inflação mais alta e sugerem cautela ao aumentar a alocação de ativos externos no curto prazo.
Com juros elevados, a renda fixa dos EUA ainda se mostra uma opção atrativa para quem busca segurança. Mesmo com a expectativa de queda nas taxas, os títulos soberanos do país continuam oferecendo retornos acima da média histórica, tornando-os uma opção interessante para investidores mais conservadores.
Em suma, 2025 será um ano de grandes oportunidades nos Estados Unidos, mas também de desafios para quem busca navegar entre os riscos da inflação e o cenário global imprevisível.
@alexcavalcanteg https://www.instagram.com/alexcavalcanteg/ é Jornalista, Técnico em Agropecuária, Secretário Parlamentar no Congresso Nacional
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