Minas Gerais
Agricultura incentiva uso de plantas de cobertura para proteção do solo em lavouras
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) está orientando produtores rurais de vários municípios do estado a usar as chamadas “plantas de cobertura”, para melhoria do solo e do sistema de produção.
Além de evitar erosões e estragos provocados por chuvas torrenciais, essas plantas também servem para buscar nutrientes em camadas mais profundas e aumentar a porosidade do terreno, facilitando a infiltração da água.
As plantas de cobertura são cultivadas em consórcio com outras culturas, geralmente aquelas com fins comerciais, como café, frutíferas e grãos.
“Essa técnica consiste em plantar um mix de sementes de várias plantas, com características diferentes, e manejá-las nas entrelinhas dos cafezais ou de outras culturas”, explica o coordenador de Cafeicultura da Emater-MG, Bernardino Cangussu.
Ele completa dizendo que é na parte de baixo do solo que existe o grande ganho já que as raízes destas plantas de cobertura atingem profundidades distintas.
“Isso favorece a aeração, quebra a compactação do solo e promove a incorporação de matéria orgânica nas camadas mais baixas”, detalha.
Biomassa
Cangussu descreve ainda que as plantas de cobertura geram uma biomassa que ajuda na incorporação de matéria orgânica no solo, conhecida como adubação verde.
Elas também contribuem para o controle da temperatura e ainda no equilíbrio do ecossistema local. Com isso, há um aumento da população de inimigos naturais de pragas e redução na incidência de plantas daninhas.
Em 2021, a Emater-MG iniciou no Sul de Minas a implantação de 50 unidades demonstrativas do uso de plantas de cobertura em lavouras de café. Desde então, o trabalho não parou de crescer e hoje abrange outras culturas.
“Em 2022, o número saltou para 150 unidades demonstrativas, com a utilização também em plantações de hortaliças e de frutas. Agora em 2023, este projeto ganhou uma grande dimensão, com 400 unidades demonstrativas espalhadas em todo o estado, trabalhando com café, horticultura, fruticultura e grãos”, informa o coordenador técnico de Culturas da Emater-MG em Alfenas, Kleso Silva Franco Júnior.
As plantas de cobertura
As unidades demonstrativas implantadas nas propriedades rurais de produtores voluntários somam 50 hectares em todo o estado.
Elas servem de modelo para que agricultores de uma determinada comunidade possam conhecer o sistema.
Para isso, a Emater-MG também fez parceria com empresa que fornece as sementes das plantas de cobertura.
Várias espécies são usadas como opção de plantas de cobertura na área que forma uma unidade demonstrativa. Entre elas a crotalária, o trigo mourisco, o nabo forrageiro, o milheto e o guandu. O mix de plantas de cobertura utilizado depende da cultura principal desenvolvida no terreno.
“A escolha das plantas de cobertura utilizadas nas unidades demonstrativas foi feita pela Emater com a empresa de sementes. O produtor pode verificar as diferenças, os benefícios que cada uma delas proporciona”, sugere Kleso Júnior.
A decisão de investir no sistema e tipo de planta prefere utilizar na propriedade é do produtor.
“Este trabalho vem ao encontro das práticas de conservação de solo e água, sendo uma das práticas sustentáveis mais promissoras e de rápida resposta às lavouras”, reforça.
Acompanhamento
Ainda segundo o coordenador, o desenvolvimento das unidades será acompanhado pelos técnicos da Emater-MG para avaliações e também para realização de eventos técnicos.
O produtor de café de São Tomás de Aquino, no Sul de Minas, Roneido Teófilo Júnior, implantou uma unidade demonstrativa de um hectare no ano passado. Este ano, as sementes que já estavam no terreno voltaram a germinar. “Foi muito bom, ‘engordou’ a terra, trouxe mais nutrientes com a massa verde”, afirma o cafeicultor.
Ele conta que a propriedade chegou a ser utilizada para a realização de um dia de campo, evento técnico com a visita de vários produtores.
O produtor acredita que, futuramente, o sistema poderá trazer economia na atividade. “Acho que em alguns anos, vou poder diminuir bastante o uso de fertilizantes na lavoura”, comenta.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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