Minas Gerais
Ampliação e modernização do Bloco Cirúrgico do Hospital Júlia Kubitschek entram na reta final

Com previsão de entrega para junho deste ano, o bloco cirúrgico do Hospital Júlia Kubitschek já está com cerca de 75% das obras concluídas. O bloco passará a contar com sete salas – três a mais do que tem hoje – para atender às demandas de procedimentos eletivos que se acumularam no período pandêmico. A capacidade de cirurgias será ampliada em cerca de 40%, impactando positivamente no acesso da população referenciada ao hospital. Antes da pandemia, em 2019, foram realizados 3.885 procedimentos em diversas especialidades e níveis de complexidade.
“Os investimentos trazem mais tecnologia e precisão aos procedimentos, mais conforto e segurança para os usuários, aumento da oferta de cirurgias e outras melhorias para os profissionais e pacientes, com uma melhor distribuição do espaço e novas salas”, explica o diretor do Complexo de Especialidades, Samar Musse Dib.
Modernização da estrutura

As obras no HJK começaram durante a pandemia, em 2020, quando a unidade atuou como referência no atendimento aos casos suspeitos e confirmados de covid-19. A primeira etapa contemplou a ampliação do Centro de Terapia Intensiva (CTI), que chegou a disponibilizar 40 leitos, e a modernização de toda a rede elétrica da unidade, garantindo maior segurança aos pacientes no caso de interrupção da energia. Também foi instalado um novo sistema de climatização central, para oferecer maior conforto aos usuários do CTI e do novo bloco cirúrgico. O investimento foi de R$ 7,5 milhões.
A segunda etapa, das obras do Bloco Cirúrgico do hospital, começou em junho de 2021, com a adequação dos espaços internos. Com a ampliação e os novos equipamentos, será possível realizar cirurgias de grande porte e procedimentos diversos com mais qualidade. Para essa etapa, foram investidos R$ 3,3 milhões.
Também nesse período, foram adquiridos equipamentos e mobiliários que totalizaram mais de R$ 4,6 milhões, visando atualizar o parque tecnológico, potencializar e qualificar a assistência do centro cirúrgico. Dentre as aquisições estão os equipamentos para videocirurgias, instrumentos (como pinças hemostáticas) e aparelhos para diagnóstico do trato respiratório. Somente no novo sistema de videolaparoscopia foram investidos cerca de R$ 900 mil e outros R$ 400 mil no conjunto para cirurgias torácicas videoassistidas, utilizado em procedimentos menos invasivos. Entre os outros itens, monitores multiparâmetros modernos, mesas cirúrgicas, carrinhos hospitalares e lavadoras termodesinfectadoras.
O coordenador da Cirurgia Geral do hospital, Tarcísio Versiani, afirma que é grande a expectativa com a reabertura do bloco cirúrgico por vários motivos.
“O número de salas será ampliado e o parque tecnológico será modernizado, oferecendo mais segurança, presteza e agilidade nos procedimentos cirúrgicos que realizamos. Nossa produtividade vai aumentar, o que ajudará muito a saúde pública, principalmente quando, no contexto da pandemia, houve um represamento das cirurgias eletivas. A modernização será valiosa para a assistência médica. Estamos nos preparando, toda a equipe, para usar esse parque tecnológico em prol do paciente e dos nossos serviços”, compartilha.
Processo seletivo
Para compor as equipes assistenciais que irão atuar no bloco cirúrgico do HJK, a Fhemig está com processo seletivo simplificado em aberto, com inscrições até o dia 28/4. São oferecidas 25 vagas para médicos anestesiologistas, além de outras funções. O edital está disponível no site: https://bit.ly/3uV7VnZ.
Complexo de Especialidades
O Hospital Júlia Kubitschek integra o Complexo de Especialidades, com o Hospital Alberto Cavalcanti (referência em Oncologia). O HJK é uma das principais referências do SUS estadual no atendimento aos casos respiratórios graves e doenças complexas, como fibrose cística, além de doenças neuromusculares. A maternidade do hospital também é referência para gestações de alto risco, oferecendo, ainda, atendimento ambulatorial para saúde da mulher.


ARTIGOS
Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições
Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.
O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.
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