Minas Gerais

Artesanato mineiro é destaque em exposição no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular do Rio de Janeiro

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Sede / Divulgação

Seis ceramistas mineiros, das aldeias Barreiro Preto e Sumaré I, localizadas em São João das Missões, no Norte de Minas, estão com seu trabalho exposto no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), no Rio de Janeiro.

O evento realizado pelo CNFCP/Iphan e pela Associação de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec) tem parceria do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), que para essa ação apoiou a logística das obras que compõem a mostra.

Durante a cerimônia de abertura da exposição “Tkai wamsrē, wanõr tê dasiwawē: barro, nosso parente ancestral”, na quinta-feira (23/5), estiveram presentes, representando a Sede-MG, o diretor do Artesanato Mineiro, Thiago Tomaz, e o subsecretário de Liberdade Econômica e Empreendedorismo, Rodrigo Melo.

Vale destacar que todas as obras estão disponíveis para comercialização e, somente no primeiro dia, já obtiveram reserva significativa do público.

“É sempre motivo de muito orgulho para Minas Gerais vermos a cultura do nosso povo sendo valorizada e alçada aos olhos de todo o Brasil e do mundo em espaços como esse. Para os artesãos mineiros, especialmente no Norte do estado, o barro é mais que uma simples matéria-prima, é um meio de trabalho e de geração de renda. A cerâmica é decoração, é utilidade, é arte, é meio de subsistência”, afirma o subsecretário, Rodrigo Melo.

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Exposição

Dentro da coleção exposta, com mais de 160 peças, encontram-se as moringas zoomórficas produzidas por Nei Xakriabá, os bichinhos e bustos esculpidos por Dona Dalzira, e as máscaras e bustos elaborados por Dona Zelina.

Sede / Divulgação

Também incluídas na mostra estão peças utilitárias como panelas, travessas, pratos, copos, xícaras e moringas criadas pelas artistas Dona Laura, Ivanir e Arlinda.

Na região do povo Xakriabá, o barro serve como matéria-prima essencial para as obras de arte. Os cuidados começam desde o planejamento para a extração, escolhendo a fase apropriada da lua para a tarefa, passando pela pintura, a secagem, até a queima, onde a peça adquire resistência.

Todo o processo é feito a partir dos ritos e tradições dos povos indígenas. Antes de extrair o barro, por exemplo, são realizados cânticos e preces, solicitando permissão e expressando gratidão à natureza.

“Como a terra é mãe, o barro também tem um parentesco com o nosso povo. Segundo dizem os mais velhos, o barro é um parente ancestral, pois traz em seus elementos as forças dos antepassados”, explica Nei Xakriabá, artista e pesquisador.

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A exposição estará em cartaz até 28/7, na Sala do Artista Popular do CNFCP, localizada na Rua do Catete, número 179, no Rio de Janeiro (RJ). A entrada é gratuita e os horários de visitação são: terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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