Minas Gerais

Avicultura da agricultura familiar abastece merenda escolar em Paula Cândido

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O primeiro contato com a avicultura ocorreu por intermédio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater–MG). A partir dali, o produtor Edson Crisóstomo, de Paula Cândido, na Zona da Mata, começou o negócio.

Com assistência técnica da Emater e crédito do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), ele ampliou ainda a produção. Construiu galpão, adquiriu bebedouros e comedouros, aves de melhor genética. Por muito tempo, a avicultura de postura foi a grande aposta da propriedade, com a construção inclusive de um pequeno entreposto de ovos, que foi regularizado também com suporte da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural.

Entre os mercados que Edson atende, o Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae) é um dos mais relevantes. A renda garantida do Pnae possibilitou ao produtor, inclusive, ampliar ainda mais as atividades e mais recentemente passar a investir em aves de corte. Mensalmente ele abate cerca de 500 aves. A carne atende aos mercados da cidade e também projetos institucionais, como o próprio Pnae. “O Pnae caiu como uma luva pra gente, primeiro porque ele nos dá uma garantia de comércio, tanto para o ovo quanto para carne. Hoje, cerca de 9% da nossa produção é destinada para a merenda escolar”, relata Edson.

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Todo o processo na propriedade do Edson é acompanhado pela Emater-MG, que também articula com as escolas locais, para a compra dos produtos da agricultura familiar. “A Emater faz o levantamento da produção dos produtores que têm interesse de entregar para merenda escolar e daqueles que têm o potencial para desenvolver esse trabalho. A gente passa esse mapa de produção para as escolas, que fazem a chamada pública de acordo com a demanda que o município tem”, conta a técnica de Bem-Estar Social da Emater-MG de Paula Cândido, Maria José Teixeira Valente.

Saúde à mesa

Parte dessa produção enriquece a merenda da Escola Estadual Professor Samuel João de Deus. Segundo o diretor, Gabriel Egídio do Carmo, ao menos 30% dos alimentos oferecidos aos alunos vêm diretamente da agricultura familiar.

São produtos como os ovos e o frango do senhor Edson, além de feijão, legumes, verduras, frutas e quitandas.

“A escola investe cerca de R$ 135 mil ao ano em produtos da agricultura familiar. Sabendo que para muitos dos nossos alunos a principal refeição, a mais rica nutricionalmente, provém da escola, é muito significativo essa compra de produtos da agricultura familiar, que são de qualidade, o que impacta diretamente a saúde das crianças”.

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Segundo a técnica da Emater-MG, Maria José, a venda para a merenda escolar é a principal renda para muitos agricultores familiares da região, o que ressalta a importância do programa não só para garantir segurança alimentar para os alunos, mas também desenvolvimento econômico para o município.

“Eu não consigo ver, na agricultura familiar, pessoas com sucesso sem o apoio da Emater. Se eu precisar de crédito do Pronaf, a Emater faz pra mim. O meio-de-campo com as escolas, é também a Emater que faz. Meu entreposto de ovos, foi a Maria José quem fez para mim”, comenta o produtor Edson.

Ele ainda ressalta a satisfação de ver seus produtos alimentando crianças nas escolas, inclusive na que sua filha estuda. “É muito gratificante saber que nossos produtos estão alimentando as crianças, minha filha estuda na escola estadual aqui do município. A gente sabe que nosso produto é de qualidade, as aves são criadas com ração natural, é um produto fresquinho e com alto valor nutricional”, finaliza.

Fonte: Agência Minas

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Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

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O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições

Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.

O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.

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