Pesquisar
Close this search box.

Minas Gerais

Campo Experimental de Santa Rita recebe capacitação sobre manejo de animais peçonhentos

Publicados

em

Encontrar uma cobra no campo durante alguma atividade pode ser um grande problema, pois algumas espécies podem secretar venenos extremamente prejudiciais à saúde humana, e até letais. Foi pensando nesse tipo de risco que a equipe da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio do Trabalho Rural (CIPATr) do Campo Experimental de Santa Rita, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), recebeu uma capacitação sobre o manejo desses répteis e de outros animais peçonhentos, como aranhas-marrons, caranguejeiras e escorpiões-amarelos.

A atividade ocorreu no início deste mês e foi conduzida pela técnica ambiental do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e gerente do Monumento Natural Gruta Rei do Mato, Maria Honorina Pereira Rocha.

“Já ouvi relatos da aparição de cobras aqui em nosso campo experimental no passado, mas felizmente nunca tivemos nenhum acidente relacionado a elas. Mesmo assim, a CIPATr compreendeu a necessidade de trazer uma especialista que pudesse nos orientar sobre o manuseio de serpentes e outros animais, inclusive por questões de saúde, educação ambiental e preservação da biodiversidade”, conta a pesquisadora da Epamig Centro-Oeste, e organizadora do encontro, Juliana Maria de Oliveira.

Leia Também:  Uemg registra 16,7 mil inscrições pelo Sisu 
Juliana Maria de Oliveira / Epamig

Durante a palestra, a técnica ambiental abordou temas relacionados aos ofídios, como informações sobre habitats naturais, alimentação, reprodução e detalhes sobre os venenos que podem ser secretados por algumas delas. Além disso, Maria Honorina apresentou a caracterização de espécies mais comuns em Minas Gerais: Caissaca, Jararaca, Jararacuçu, Jararaca-do-rabo-branco e Urutu-cruzeiro. Ela explicou que, apenas na fauna brasileira, existem cerca de 321 espécies, 75 gêneros e nove famílias de serpentes.

A especialista destacou ainda cuidados preventivos que devem ser tomados para evitar o contato com animais peçonhentos, como utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs), evitar entulhos e o hábito de usar perneiras durante caminhadas pela vegetação da fazenda.

“Foi muito importante, pois ela nos orientou sobre como agir em casos de emergência. Se uma pessoa for picada, é preciso levá-la rapidamente até uma casa de saúde, que no nosso caso aqui é o Hospital Municipal de Sete Lagoas, para que possa ser aplicado um soro antiofídico”, ressalta Juliana de Oliveira.

Ela também chama atenção para a importância de saber como manusear os animais sem a necessidade de matá-los. “É preciso acabar com o estigma de que se uma cobra aparece, temos que matá-la. Em caso de algum acidente, o recomendado é tirar uma foto do animal para a identificação de sua espécie e para que a escolha do soro antiofídico seja correta e precisa. Matar a cobra pode inclusive atrapalhar esse processo”, explica.

Leia Também:  Agrônomo mineiro recebe a Comenda do Mérito Agronômico, a mais alta distinção da categoria

Não houve presença de animais vivos durante a apresentação, por ser uma prática proibida por lei. Ao fim da palestra, a técnica ambiental do IEF ensinou os participantes a confeccionarem uma caixa de coleta de serpentes, para que sejam conduzidas a uma área de vegetação natural longe da presença humana, ou direcionadas para algum órgão ligado a animais silvestres. A caixa perfurada é feita de madeira, e acompanha um gancho pequeno, que auxilia na captura e inserção do animal no compartimento.

“Acredito que esse curso deveria ser realizado em demais unidades de instituições que possuam fazendas, com foco em um bem-estar comum, social e ambiental, evitando que colaboradores passem por sustos e saibam como proceder caso encontrem um animal peçonhento”, conclui Juliana de Oliveira.

Fonte: Agência Minas

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

Publicados

em

Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

Leia Também:  Presidente do TJMG recebe exemplar de livro sobre criação da 1ª SAF do Brasil

As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA