Minas Gerais

Capacitação sobre inteligência mobiliza profissionais de segurança de Minas e mais seis estados

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Nesta segunda-feira (16/5), Belo Horizonte sedia a 68ª edição do curso de Metodologia de Produção do Conhecimento, voltado para 40 profissionais da área de Inteligência de Segurança Pública de sete estados da federação. O seminário é uma articulação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Gestão de Ensino em Segurança Pública e da Diretoria de Inteligência Integrada, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp).

“Este projeto é prioritário e visa integrar as Agências de Inteligência do Brasil. Já temos cinco centros de Inteligência inaugurados e em funcionamento, um em cada região do país, além do centro nacional. Nós, operadores de inteligência, sabemos que isso é um grande sonho. É uma grande satisfação saber que temos muitas mentes brilhantes trabalhando nisso – a integração deixa de ser teoria e passa a ser realidade”, ressaltou Edvaldo Emboaba Machado, analista de inteligência do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública Regional Sudeste. Ele também representou a Diretoria de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A capacitação será ministrada ao longo da semana e capacitará os profissionais para aprimorar a metodologia utilizada na produção de conhecimento de inteligência e no desenvolvimento de ações especializadas para a detecção e compreensão de aspectos de alta complexidade. A ideia é garantir mais qualidade ao processo decisório de enfrentamento à violência e à criminalidade. Essa capacitação também tem como intuito a busca de uma padronização de procedimentos em uma sequência racional e com embasamento científico. 

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Para o superintendente de Inteligência e Integração da Informação da Sejusp, Murillo Ribeiro de Lima, “só quem atua na área de inteligência sabe a importância de uma metodologia de produção do conhecimento e de uma cadeia concatenada e científica para a produção do nosso conhecimento”. “Assim, evitamos posições pessoais para que, nos documentos técnicos de inteligência, tenhamos apenas informações que realmente devam constar. Sabemos a dificuldade que é produzir inteligência no Brasil frente a tantos cenários”, completa.

Subsistema de inteligência

O governo federal, por meio do decreto 3695/2000, criou o Subsistema de Inteligência de Segurança Pública com a finalidade de coordenar e integrar as atividades de Inteligência de Segurança Pública em todo país. Este subsistema visa suprir os governos federal e estaduais de informações que subsidiem a tomada de decisões no campo da inteligência. 

No âmbito nacional, a Diretoria de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública é a Agência Central do subsistema. Em Minas Gerais, quem exerce a função de órgão central é a Superintendência de Inteligência e Integração da Informação da Sejusp, na condição de Agência Central do estado e gestora-presidente do Sistema Estadual de Inteligência de Segurança Pública (Seisp/MG).

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“Quando nós temos um processo padronizado de produção do conhecimento, isso facilita muito a integração as informações – o trânsito entre uma instituição e outra. Por mais que as instituições tenham olhares distintos, com o processo de padronização nós conseguimos falar a mesma língua. A integração de inteligência é um caminho sem volta”, enfatizou, durante a abertura do evento, o subsecretário de Inteligência e Atuação Integrada da Sejusp, Christian Vianna de Azevedo.  

Participam, ao todo, 40 profissionais das áreas de inteligência da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, agentes do Sistema Socioeducativo e militares do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). Além de Minas Gerais, há profissionais dos estados da Bahia, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. 

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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