Minas Gerais

Cemig desenvolve técnica que impede emissão de gás de efeito estufa na atmosfera

Publicados

em

Alinhados com o compromisso da Cemig com o desenvolvimento sustentável, técnicos da empresa desenvolveram uma técnica simples e econômica para evitar a emissão na atmosfera de um gás que contribui altamente com o efeito estufa, o hexafluoreto de enxofre (SF6), utilizado principalmente em equipamentos elétricos. A metodologia também promove o reuso do produto, gerando redução de custos e emissões indiretas.

O SF6, como é mais conhecido no meio elétrico, é um gás artificial utilizado principalmente para isolar e refrigerar equipamentos como disjuntores, religadores e chaves, entre outros. Ele ainda evita a formação do chamado “arco elétrico”, que pode danificar os equipamentos em subestações e provocar interrupções no fornecimento de energia. No entanto, há a necessidade de troca periódica do gás para que ele não perca a eficácia.

Por não apresentar riscos para os seres humanos, o SF6 é comumente liberado na atmosfera.Porém, por causa de suas propriedades, ele contribui significativamente para o aumento do efeito estufa, cerca de 23 mil vezes mais do que o dióxido de carbono (CO2). Acredita-se que 80% do volume de SF6 existente no mundo está concentrado no setor elétrico.

Leia Também:  DER-MG retoma emissão de AET para veículos de transporte de carga

Eficiência de 90%

Há alguns anos, técnicos do setor de manutenção de equipamentos da Cemig observaram o comportamento do gás durante a troca, percebendo que parte dele tornava-se líquido e congelava, mas sem as impurezas. Após um período de pesquisas e testes, a equipe chegou a um método viável para evitar o descarte do SF6.

“Durante a troca preventiva, o gás contaminado é armazenado em cilindros. Em seguida, a substância é submetida a um processo chamado de ‘criogenia’, onde o gás é congelado para fazer a separação e retirada das impurezas. Conseguimos recuperar cerca de 90% do volume do SF6 que havia sido retirado, pronto para ser reutilizado”, detalha o supervisor técnico de Manutenção da Transmissão da Cemig, Bruno Couto Ribeiro.

Net Zero

Com a demanda crescente de energia e a eletrificação das economias, muitos países estão vendo com preocupação o consequente aumento do uso do SF6. A União Europeia, por exemplo, já decidiu endurecer a regulação do uso de gases do tipo a partir de 2026, exceto quando não há tecnologia para substituí-lo. Portanto, a tendência é que todo o setor elétrico se esforce neste sentido.

Leia Também:  Quase cem adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa fazem provas do Enem nesta semana

A Cemig tem um forte compromisso com a sustentabilidade e as melhores práticas ESG. Em 2022, a empresa assinou a participação no Movimento Ambição Net Zero, do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). O pacto da Cemig tem duas metas centrais: a redução da intensidade de emissões de gases de efeito estufa até 2030, alinhada com a ciência climática, que indica a ação como necessária para limitar o aquecimento global a 1,5°C com relação aos níveis pré-industriais, e a ambição de zerar as emissões líquidas de carbono até 2040.

Em 2022, a empresa assinou a participação no Movimento Ambição Net Zero, do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). O pacto da Cemig tem duas metas centrais: a redução da intensidade de emissões de gases de efeito estufa até 2030, alinhada com a ciência climática, que indica a ação como necessária para limitar o aquecimento global a 1,5°C com relação aos níveis pré-industriais, e a ambição de zerar as emissões líquidas de carbono até 2040. Pela atuação sustentável, a Cemig faz parte dos principais índices de sustentabilidade do mundo.

Fonte: Agência Minas

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

Publicados

em

O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

Leia Também:  Férias escolares: espaço da Cemig oferece experiências tecnológicas no Museu de Artes e Ofícios

Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

Leia Também:  Cemig destaca dicas de economia em períodos de alta temperatura

“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA