Minas Gerais

Certifica Minas Café garante a qualidade da produção de mais de 900 cafeicultores em 2023

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Mais de 900 propriedades da cafeicultura mineira renovaram ou conquistaram a certificação por meio do Programa Certifica Minas Café em 2023, impulsionando a qualidade do produto no estado, conforme padrões de exigência internacionais.

A adesão é voluntária e os agricultores familiares têm gratuidade no acesso. Informações sobre o escopo da política pública estão disponíveis neste link.

O produtor Carlos Emanuel de Melo Costa, de Muzambinho, no Sul de Minas, é responsável pela marca Café Manuedo, que produz café especial há décadas.

Os negócios, iniciados por seu pai, Carlos Donizetti Costa, são um exemplo de êxito na sucessão rural. Em 2014, a marca obteve o selo pelo programa estadual.

Carlos Emanuel de Melo Costa / Arquivo pessoal

“Hoje, dez anos depois, a gente percebe o ganho nítido com o certificado. Tanto pela assistência do pessoal da Emater, pela rastreabilidade e pela sustentabilidade quanto na parte organizacional. Todo ano a gente tem que alimentar uma planilha para analisar nossos custos, algo que a gente não fazia. Foi muito bom para nós e eu realmente recomendo”, afirma Carlos Emanuel.

Durante as etapas do processo de certificação, o cafeicultor contou com a orientação da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) para realizar as adequações estruturais, sociais e ambientais exigidas pelo programa na propriedade.

A última fase do processo é a realização de auditorias anuais pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

Pioneirismo

O Programa Certifica Minas Café foi o primeiro selo de certificação de propriedades cafeeiras no Brasil emitido por uma instituição governamental, em 2006, quando ainda se chamava Agriminas Café.

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Coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o programa tem o objetivo de assegurar a produção dentro de critérios internacionais de sustentabilidade socioeconômica e ambiental.

Como parte da política pública, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) promove capacitações sobre adequação das lavouras cafeeiras e adaptou às normas do programa o Campo Experimental de São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas, para que sirva de modelo aos produtores rurais.

“O Governo de Minas estimula a cafeicultura por meio da ação da Seapa e das suas vinculadas. O papel da Secretaria de Agricultura é realizar a interlocução e a articulação entre todos os envolvidos nesse trabalho tão espetacular, que é feito pela cadeia produtiva do café atualmente, sejam do estado, das universidades parceiras ou da iniciativa privada”, explica o diretor de Cadeias Produtivas da Seapa, Julian Silva Carvalho.

Cafeicultura mineira em 2024

A safra mineira de café deve alcançar 29,2 milhões de sacas neste ano, com um aumento de 0,6% em relação a 2023. A busca por plantas mais resistentes às pragas e doenças e a mecanização da atividade contribuíram para elevar a área produtiva em 3,2%. A expansão se justifica especialmente pela renovação dos cafezais nos últimos anos.

Caso as projeções desse primeiro levantamento para a safra de café da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) se concretizem, Minas Gerais manterá a posição de maior produtor de café no Brasil, respondendo por cerca de 50% da safra nacional.

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Nas regiões da Zona da Mata, Rio Doce e Central, há a maior previsão de aumento, com um reforço de 12,5%, totalizando 7,9 milhões de sacas.

A área produtiva será ampliada em 3% e atingirá 331 mil hectares. A produtividade deve crescer 9,2% e alcançar 23,8 sacas por hectare.

A estimativa de produção para o Sul de Minas e o Centro-Oeste do estado é de 14,9 milhões de sacas em 2024. O número representa um crescimento de 10,5% em comparação à última safra.

A área produtiva para essas regiões deve atingir 560 mil hectares, com um acréscimo de 5%. A produtividade está estimada em 26,7 sacas por hectare, o que significa alta de 5,2%.

Nas regiões Norte, Jequitinhonha e Mucuri, espera-se a produção de um milhão de sacas. Conforme as estimativas, a área produtiva será expandida em 4,7%, com 29,6 mil hectares, enquanto a produtividade vai avançar 9,5%, chegando a 34,4 sacas por hectare.

As exceções para o acréscimo são as regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste, onde se observou um significativo aumento na produção da última safra, alavancado pelo ano de bienalidade positiva, característica da cultura do café, que alterna anos de safra boa com outra de produção menor. Esse fato pode influenciar uma redução da atual, devido à necessidade de recuperação vegetativa da plantação.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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