Minas Gerais

Chega a Minas exposição que homenageia vítimas de explosão do Porto de Beirute, no Líbano

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Entre os dias 4/8 e 30/9, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais será palco da exposição “Beirute, o caminho dos olhares”, do fotógrafo libanês Dia Mrad. A mostra tem a entrada gratuita e retrata o olhar do artista após a devastação causada pela explosão do Porto do Líbano que completa três anos neste mês. A realização é da Embaixada do Líbano e do Governo de Minas, por meio das secretarias de Estado de Casa Civil e de Cultura e Turismo.

Bruno Cantini / Casa Civil

Como parte da programação que homenageará as vítimas da tragédia que vitimou mais de 200 pessoas e feriu quase 6.500 libaneses, a embaixadora do Líbano no Brasil, Carla Jazzar e o secretário de África e Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte, participaram da abertura da exposição fotográfica e do lançamento do livro Coexistência como identidade: a neutralidade do Líbano, organizado por Miguel Mahfoud, professor aposentado do Departamento de Psicologia, e André Luis Pereira Miatello, docente do Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da UFMG.

Para o secretário de Estado de Casa Civil do Governo de Minas, Marcelo Aro, além de homenagear as vítimas do trágico evento, a exposição é também uma forma de fortalecer os laços fraternos entre Brasil e Líbano, tendo em vista que a maior comunidade libanesa fora do país situado no Oriente Médio está em território brasileiro. De acordo com o Banco Mundial, a população do Líbano soma 5,6 milhões de pessoas, enquanto que o Brasil é a “casa” de aproximadamente 10 milhões de libaneses e seus descendentes, segundo o IBGE.

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“O Brasil abriga a maior comunidade de libaneses no mundo, sendo maior inclusive do que a própria população do Líbano. Ou seja, há mais libaneses no Brasil do que no próprio país e muitos deles estão aqui em Minas”, afirmou Aro.

A relação a que se refere o secretário-chefe da Casa Civil remonta há mais de 140 anos, quando Dom Pedro I ficou hospedado na casa de uma família libanesa. Ao visitar o Líbano, o imperador incentivou mais libaneses a virem para o Brasil, originando a diáspora de parte da população.

A embaixadora do Líbano no Brasil, Carla Jazzar, agradeceu a boa receptividade dos mineiros e disse ser um grande prazer compartilhar momentos tão significativos para a comunidade libanesa.”Neste 4/8, relembramos o dia em que o mundo desabou para muitos dos meus compatriotas e a vida acabou para tantos outros. É um dia para lembrar as vítimas, as suas famílias e a força e resiliência do povo libanês diante de uma tragédia que mudou as nossas vidas”, afirmou Jazzar.

Durante a cerimônia que abriu a exposição, o secretário-adjunto de Casa Civil, Firmino Júnior, ressaltou que o Governo do Estado fica honrado em receber a exposição e destacou o aprendizado e a cultura de paz na relação entre as duas nações. “Temos muito orgulho em ser um lar multicultural, que acolhe tão bem quem vem se estabelecer aqui e essa convivência pacífica é um aprendizado constante para todos nós”, explicou Firmino Júnior.

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A secretária-adjunta de Cultura, Milena Pedrosa, que na ocasião, representou o titular da pasta, Leônidas Oliveira, lembrou que a exposição e o livro trazem reflexão e sensibilidade para transformar e que esse é o objetivo da arte, fazer um mundo melhor.

Sobre a explosão do Porto de Beirute

Considerada a maior explosão não nuclear da história, a explosão do porto da capital do Líbano em 4/8/2020 vitimou 220 pessoas, feriu mais de 6,5 mil e aprofundou a crise econômica do país, que já foi considerado “joia do Oriente”. Três anos depois, as causas que levaram a detonação dos silos de nitrato de amônia, armazenados na região portuária, não foram reveladas. As investigações ainda não apontaram os responsáveis pelo desastre e o sentimento de impunidade ainda assombra as famílias das vítimas.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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